Bicho é gente, loja é física
Por Hugo Cilo
Com faturamento de R$ 1,1 bilhão no ano passado, o Grupo Petlove — maior ecossistema pet digital do Brasil — vai para a rua, literalmente. Até agosto, a empresa que nasceu e cresceu como e-commerce terá dez lojas físicas em cidades como São Paulo, Santos e Santo André, além de dois quiosques, um no Veros Hospital Veterinário, outro no Parque Ibirapuera. A CEO do Grupo, Talita Lacerda, disse que a decisão de ir no sentido aposto à digitalização do varejo é uma forma de capturar todas as necessidades de compra dos clientes. “Queremos testar novos formatos para, humildemente, aprender com o varejo físico”, afirmou a executiva. A ofensiva no varejo físico recebeu, na primeira etapa, investimento de R$ 40 milhões. Mas dinheiro não é problema. Em agosto de 2021, a Petlove captou
R$ 750 milhões em rodada liderada pela gestora americana Riverwood Capital. Depois disso, em setembro de 2022, a Globo Ventures, unidade de investimentos do Grupo Globo, se tornou acionista da Petlove. Com um modelo de operação phygital, a empresa espera superar R$ 1,5 bilhão em receita neste ano. “A humanização dos pets e a demanda por produtos mais saudáveis criam ambiente para esse nosso crescimento”, disse a CEO.
Desconexão no modo on-line
Conversar com os amigos e familiares, trabalhar, se informar. Com um smartphone na mão, é possível fazer isso e muito mais. Mas e na hora de dar um tempo para si mesmo, é preciso abrir mão da tecnologia? Um estudo liderado pelo VTrends, hub de pesquisas e insights da Vivo, mostra que não necessariamente. Metade dos entrevistados disse enxergar a tecnologia como uma aliada para se desconectar e curtir o momento. Ouvir música é a forma de desconexão preferida por 52%. Os entrevistados também mencionam assistir a algum filme ou série (43%) e praticar esportes (40%). Entre os esportistas, 40% usam acessórios tecnológicos e apps para auxiliar na sua prática ou treino. O estudo conclui que desconectar-se não é sobre usar ou não a tecnologia, mas principalmente sobre a intenção de cada pessoa e o proveito que se tira dela.
Mais vagas para mulheres
Libbs está em busca de aprendizado
O laboratório brasileiro Libbs vai lançar o programa de inovação Linna para atrair pequenas empresas e startups (incluindo healthtechs) que tenham soluções inovadoras para os desafios internos da empresa. Neste ano, na terceira edição da iniciativa, a Libbs terá foco em soluções que proporcionem aumento de produtividade e incorporação de novos conhecimentos em toda a cadeia de medicamentos, segundo a diretora de inovação, Anna Guembes (foto). “A abertura ao aprendizado está no cerne da nossa cultura”, afirmou. Com 65 anos de história, a Libbs alcançou faturamento de R$ 1,9 bilhão em 2022.
Argentinos mais perto da Americanas
A Nubimetrics, startup argentina especializada em e-commerce, acaba de anunciar mais um marketplace
parceiro: a Americanas. O objetivo é trazer para a plataforma ainda mais informações e dados de vendas para fornecer insights para sellers e grandes marcas por meio de Big Data e Inteligência Artificial, para vendedores e marcas presentes na Americanas Marketplace. Segundo Juliana Vital, Chief Revenue Officer (CRO) da Nubimetrics, a estratégia é “ampliar a oferta e ajudar mais sellers e marcas a potencializar seus resultados no e-commerce”. Tudo isso apesar dos problemas em torno da Americanas.
Eldorado catarinense
O Vivapark Porto Belo, o maior e mais caro bairro planejado do País, avaliado em mais de R$ 12 bilhões, esgotou na última semana os terrenos para construção de casas disponíveis para venda. Em apenas um dia, a Vokkan, empresa responsável pelo empreendimento, vendeu R$ 115 milhões em lotes no local, no litoral de Santa Catarina, segundo o presidente Roderjan Volaco (foto). “Os resultados de vendas no bairro vêm superando a nossa expectativa, não apenas pelo número de unidades, mas pela rapidez de valorização”, afirmou Volaco.
“Não vamos tentar prejudicar a China, o povo chinês. Você não vai consertar essas coisas se estiver sentado do outro lado do Pacífico gritando um com o outro. Portanto, espero que tenhamos um envolvimento real”
Jamie Dimon, CEO do banco JPMorgan Chase, sobre os atritos crescentes entre EUA e China