Criptos
Por Jaqueline Mendes
Junho será decisivo para o investidor de moedas digitais. Isso porque o bitcoin, a mais tradicional delas, fechou maio no negativo, a primeira baixa mensal de 2023. A moeda bateu US$ 27 mil, queda de 7% sobre o preço médio de abril. Os motivos para isso são muitos e pulverizados — envolvem desde a regulamentação chinesa para negociação das criptos até o teto de endividamento dos EUA e a desvalorização do dólar. A cereja do bolo também veio das terras de Tio Sam. No dia 29, a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, disse para o jornal Financial Times que não vê uma “razão convincente” para interromper os aumentos dos juros. O Fomc se reúne nos dias 13 e 14 de junho para avaliar o patamar da taxa básica e de lá sairá o termômetro para o desempenho das criptos nos próximos meses.
“Eu sempre digo que o cenário está clareando um pouco, porque a gente tem uma inflação que parece que vai engrenar uma melhora, mesmo que lenta, e ao mesmo tempo a atividade tem surpreendido para cima” Roberto Campos Neto presidente do Banco Central
US$ 69,46 foi o valor que atingiu o barril do petróleo WTI (referência americana) na quarta-feira (31), com entrega prevista para julho. A cotação fechou em queda de 4,80%, a maior desde 2 de maio. Já o barril do petróleo Brent (referência global) para agosto cedeu 4,40%, a US$ 73,71.
R$ 7,5 bilhões foi quanto a Receita Federal pagou, na quarta-feira (31), aos contribuintes do primeiro lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2023. O valor é recorde em volume de dinheiro para um único lote. Mais de 4,1 milhões de contribuintes preencheram os requisitos das prioridades para receber antes.
+ 35% é o potencial de valorização das ações da B3 (B3SA3) para o final deste ano, segundo projeção do Bank of America (BofA). O banco elevou o preço-alvo de R$ 13 para R$ 18 ao final do ano. Agora, o BofA espera que a B3 entregue lucro por ação de R$ 0,88 em 2024 (ante previsão de R$ 0,86), com a perspectiva de que a B3 consiga maiores volumes financeiros diários.
-1,7% foi a queda das ações da cervejaria Anheuser-Busch, na quarta-feira (31), depois que a companhia divulgou a forte retração das vendas de suas marcas. A Bud Light, por exemplo, liderou a queda, em 25,7%, na semana encerrada em 20 de maio. A companhia vale cerca de US$ 94 bilhões.