O pequeno e sofisticado plano do Grupo Noster

Crédito: Guilherme Pupo

Adriana Perin: “É a primeira vez que estamos testando esse segmento de compactos" (Crédito: Guilherme Pupo)

Por Hugo Cilo

Um dos principais conglomerados empresariais do Sul, o curitibano Grupo Noster vai diversificar sua estratégia de negócio no setor imobiliário. Sob comando da empresária e executiva Adriana Perin, terceira geração da família fundadora, os Gulin, a Víncere Construtora e Incorporadora e a Víncere Locações apostam no conceito de apartamentos compactos para turbinar os resultados do grupo. O Hall Design, no Centro Cívico de Curitiba, tem 114 apartamentos, ao custo médio de R$ 500 mil.

Segundo Adriana, 50 unidades foram vendidas em um único final de semana.

“Com o fenômeno do nômade digital, desde a pandemia, há uma demanda crescente por imóveis compactos, muito bem localizados e com qualidade e sofisticação no acabamento.”
Adriana Perin, empresária e executiva

O Hall Design tem unidades de 17m², 30m² e 64m², dimensões já bem conhecidas em grandes metrópoles, como São Paulo. A inédita ofensiva em microapartamentos vai gerar para a empresa Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 60 milhões neste ano. Já em 2024, outros R$ 140 milhões devem entrar no caixa, com o lançamento de um empreendimento de luxo, com apartamentos de 150m² e 200m². “É a primeira vez que estamos testando esse segmento de compactos. Percebemos que, independentemente do tamanho, quando a localização e o projeto são bons, vende mesmo.”

Aberta a temporada de vagas nos EUA

(Divulgação)

Demanda por profissionais altamente qualificados nos Estados Unidos é chance para brasileiros conquistarem o direito de viver legalmente nos país. A Mooving Global, especializada na solicitação de green card, registrou alta de 200% na procura por esse tipo de visto neste ano. Segundo a diretora executiva Isabella de Cillo Medeiros, profissionais das áreas de engenharia, como civis, mecânicos, assim como profissionais de especialidades médicas, estão entre as profissões com maior chance de êxito.

Pix invisível de R$ 2 bilhões

(Divulgação)

O Pix tem movimentado o mercado brasileiro de pagamentos e elevado aos bilhões os números de algumas fintechs. É o caso da Aarin, startup cofundada pela baiana Ticiana Amorim. A tech-fin especializada em Pix e embedded finance, comprada pelo grupo Bradesco em 2020, acaba de atingir R$ 2 bilhões em transações. “Sempre dizemos que a Aarin nasceu para o Pix e para o open finance. Evoluímos junto com eles e hoje seguimos nossa expansão de olho no mercado e no que é preciso para crescer ainda mais”, disse Ticiana. “Nascemos para ser invisíveis e queremos ser invisíveis.”

Financeiras preocupadas com tecnologia

(Everton Rosa)

Levantamento da consultoria Eximia.co mostra que, entre 2019 e 2023, a busca das empresas por novas tecnologias aumentou seis vezes no setor financeiro. Entre as mais buscadas estão as relacionadas à segurança de dados e à engenharia de software. “O Brasil está na vanguarda de produção de tecnologias voltadas para o sistema financeiro. Os Bancos e outras instituições do setor que atuam no País têm acesso a recursos que não são vistos em outras localidades”, afirmou Elemar Júnior, CEO e fundador da Eximia.Co.

Recordes na indústria

(Divulgação)

O Índice de Desempenho das micro e pequenas indústrias superou as expectativas no primeiro trimestre deste ano, registrando uma média de 44 pontos, de acordo com os dados do Panorama da Pequena Empresa, divulgados pela Confederação Nacional de Indústrias (CNI). O resultado é o melhor desde o início da série, em 2012, considerando tanto o período do ano, quanto a média histórica. Para o economista e presidente-executivo da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), Paulo Castelo Branco, o resultado positivo também se deve aos investimentos. “Os pequenos estão se equipando com tecnologia mais avançada.”

O cashback diz muto sobre o cliente

(Gabriel Reis)

Para melhorar o conhecimento entre empresas e clientes, a Dinerama – retailtech que mapeia a jornada de compra – tem trabalhado com gigantes como Unilever e Ambev. Como? Por meio do cashback. “Uma das grandes dores da indústria de bens de consumo na atualidade é não conhecer o seu consumidor final”, disse Fernando Brustolini, CEO da Dinerama. Já a cofundadora Bruna Pereira afirmou que ao reunir esses dados, a Dinerama consegue fornecer insights valiosos para as empresas de varejo e bens de consumo.” Ou seja, o cashback diz muito sobre você.