A massificação do táxi sem motorista… Na china

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Pony: startup que ajudará no desenvolvimento de táxis autônomos na china startup foi fundada nos EUA por duas lendas do mundo geek (Crédito: Divulgação)

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Por Edson Rossi

Na sexta-feira (4), foi feito o anúncio oficial daquelas datas que tendem a entrar como marco para a história. Sentaram-se à mesa três players — Ghangzhou Automobile Group (GAC), Toyota (que já mantém com o grupo chinês uma parceria, a GAC-Toyota) mais a inovadora startup Pony.ai (nascida há seis anos no Vale do Silício). Elas todas vão formar uma joint venture que deve massificar o nascente mundo dos táxis autônomos na China. Inicialmente serão investidos na produção dos carros cerca de US$ 140 milhões. O CEO da Toyota para a China e VP da GAC-Toyota, Tatsuro Ueda, afirmou à agência de notícias Reuters que não se trata apenas de um passo importante para o grupo japonês, “mas também uma nova etapa em nossa cooperação com a Pony.ai”. A Toyota investe na startup desde 2019, tendo feito aportes que se aproximam do meio bilhão de dólares. Por que a China? Porque o país está na vanguarda global de veículos autônomos. A Pony.ai foi pioneira em receber licença e operar robotáxis em Guangzhou e Pequim. Na cidade de Shenzhen ela recebeu uma licença restrita: não há motorista atrás do volante, mas é preciso que um profissional esteja dentro de cada veículo. A startup foi fundada nos EUA por duas lendas do mundo geek, os chineses Tiancheng Lou (CTO, à esq. na foto ao alto) e James Peng (CEO). A empresa deles tem ainda outras duas verticais, a unidade de caminhões e a de Personally Owned Vehicles (POVs). Por ora, mais que a questão tecnológica, ainda são as barreiras legais o maior entrave para a disseminação de veículos autônomos.

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Lição sobre contratos, poder e capitalismo (em 100 palavras)

De um lado, você. Digamos que seu nome seja Jeremy Vaught. Do outro, o Twitter, vulgo X. Digamos que o nome de seu oponente seja Elon Musk. Aí você é o criador e dono há 16 anos da conta nomeada @music. Hoje sua comunidade tem meio milhão de seguidores. Mas… sempre há uma linha no contrato com uma espécie de “mas…”, a plataforma X tem o direito de pegar qualquer nome para ela quando bem entender. Pegou o seu. Foi isso. O que o Vaught real construiu desde 2007 virou pó. Ou ativo do Twitter-X de Musk. Vida que segue.

Robôs e as curvas de receitas

Estudo da Universidade de Cambridge com dados da indústria de 25 países europeus (entre 1996 e 2017) mostra que robôs podem ter um inicial efeito de caixa negativo nas margens de lucro, mas à medida que a aceitação aumenta os lucros também crescem — numa curva bem conhecida do ex-ministro da Economia Paulo Guedes: em U. Isso ocorre porque de cara as empresas tendem a se concentrar na simplificação das operações quando adotam robôs. No entanto, assim que a automação aumenta e os robôs estão totalmente integrados, a ênfase muda para a inovação. E aí a grana chega.

Vamos testar drones ingleses? Vamos! Mas na Escócia

Inovação e tecnologia caminham de mãos dadas com risco de acidentes. Fora pensar em questões legais. Por isso comunidades remotas no litoral da Escócia são o endereço das primeiras pessoas do Reino Unido a receber correspondências por drones. Os testes vão durar três meses. Se der certo, a ideia é que o serviço se torne permanente. Áreas remotas continuam sendo
as mais castigadas nas conexões do universo virtual quando seus players precisam concluir a jornada com entregas físicas.

“Sem estratégia, a execução não tem objetivo. Sem execução, a estratégia é inútil.”
Morris Chang, 92 anos, Fundador da gigante taiwanesa dos microprocessadores TSMC