Investidor

Criptos

Crédito: Zanone Fraissat

Por Paula Cristina

O Brasil nunca teve tantos investidores em criptomoedas como agora. De acordo com dados divulgados pela Receita Federal na segunda-feira (25), 4,1 milhões de pessoas físicas relataram operações com ativos digitais em julho deste ano. O número é 22 vezes maior que o visto em agosto de 2019, quando começou o mapeamento dos investidores no Brasil. Nos 31 dias de julho, 92.105 empresas também relataram movimentações com ativos digitais (39 vezes mais que em 2019) e R$ 18 bilhões foram relatados nas declarações de imposto de renda. O criptoativo mais usado é a stablecoin tether (USDT). Em julho, pessoas físicas e jurídicas relataram R$ 15,3 bilhões em operações só com ativo digital.

“O fato de a economia não ter desacelerado, com a alta de juros, faz com que os Bancos Centrais tenham receio de reduzir as taxas. Então, talvez tenhamos que viver com juros altos por mais tempo” Paul Krugman, vencedor do Nobel de Economia (2008), na Conferência Hemisférica da Fides, no Rio

US$ 18 trilhões É o valor estimado pelo Boston Consulting Group (BCG) de investimento necessário da indústria de energia para bater as metas de redução de carbono dos países signatários do Acordo de Paris. Até 2030 a participação de fontes de energias renováveis e baixo carbono devem subir de 12% para 50% para limitar o aquecimento global.

US$ 300 milhões Foi o valor firmado pela Oi, que está na segunda recuperação judicial em um acordo de financiamento DIP (debtor-in-possession ou devedor em posse, em português) com o BTG Pactual. A companhia afirma que, entre os termos, há o prazo de vencimento para 15 dezembro de 2024, além de custos (incluindo juros e taxas) de 13% ao ano.

+ 2,2 pontos foi o aumento da Confiança da Construção, que atingiu, segundo a FGV, 98,1 pontos em agosto. O resultado foi o melhor desde outubro do ano passado, e reflete a tendência de queda da Selic, que derruba o preço do investimento imobiliário.

-4,7 BI Segundo dados do Banco Central (BC), de 1 até 22 de setembro o fluxo cambial brasileiro ficou negativo em US$ 4,7 bilhões. Resultado de aportes de US$ 43,4 bilhões e retiradas de US$ 37,1 bilhões. No acumulado
do ano o fluxo está positivo em US$ 17,5 bilhões.