Caminho fértil para a VLI

Crédito: Wanezza Soares

Carolina Hernandez, CFO da VLI (Crédito: Wanezza Soares)

Por Hugo Cilo

Gigante do setor de transporte ferroviário, a VLI Logística está acelerando seus investimentos em ampliação da capacidade de transporte de grãos e fertilizantes Brasil adentro. Nos últimos dois anos, a companhia — que faturou R$ 7,6 bilhões em 2022, alta de 18% sobre 2021 — desembolsou mais de R$ 1 bilhão em novas linhas, em aquisição de vagões e locomotivas, além de infraestrutura de terminais para recepção, expedição e armazenagem. Segundo a colombiana Carolina Hernandez, CFO da VLI, o objetivo é ampliar em 5 milhões de toneladas a capacidade de transporte nos próximos anos, garantindo que setores importantes da economia, como a mineração e o agronegócio, não enfrentem problemas para movimentar suas produções. “Qualquer pequeno gargalo hoje pode virar um teto de crescimento amanhã”, disse Carolina à DINHEIRO. O maior e mais importante dos projetos da VLI é o executado em parceria com a Companhia Operadora Portuária do Itaqui (Copi): R$ 400 milhões. Já no Corredor Norte-Sul, outros R$ 200 milhões, anunciados em setembro deste ano, serão investidos para compra de 168 vagões Hopper HTT e três locomotivas, que serão utilizados para o transporte do agronegócio via sistema portuário de São Luís, no Maranhão. “A migração do transporte rodoviário para o modal ferroviário é fundamental para o desenvolvimento. O transporte por caminhão custa o triplo, em média, e polui nove vezes mais.”

Amazônia vira sala de aula

(Divulgação)

O desconhecimento de grande parte dos estudantes brasileiros sobre a riqueza e a diversidade da Amazônia é um entrave para o desenvolvimento cultural e acadêmico no País. Pensando nisso, a edtech Innyx decidiu criar um livro digital sobre a floresta para ensinar crianças e adolescentes acerca dos diferentes componentes curriculares. Com ele, será possível aprender ciências, português e matemática em um livro digital que mostra e explica a regionalidade e apresenta a Amazônia, sua biodiversidade, suas dimensões de forma lúdica e ilustrada. Sob o comando do CEO Adler Ismerim, a startup de Manaus quer levar para todo o País, a começar pela região Norte, uma forma diferente de ensinar crianças em idade escolar. “O livro digital pode ser usado via plataforma da Innyx, em aulas remotas, ou de forma independente e presencial, na sala de aula”, disse o executivo. “O livro amplia os horizontes, com dados de economia, cultura e geografia”, afirmou Adler Ismerim.

Fintech brasileira brilha nos EUA

Fintech brasileira de gestão de gastos empresariais, a Kamino acaba de receber o reconhecimento do Startup Network Cohort, iniciativa do Money 20/20, maior evento global sobre pagamentos e inovação em serviços financeiros para o varejo, como uma das sete fintechs de maior destaque na América Latina. Com uma solução de software integrada à sua conta e cartão de crédito corporativo, bem como aos principais bancos, a empresa auxilia equipes financeiras a tomarem decisões mais inteligentes, automatizando processos e permitindo que as corporações reduzam a carga de trabalho operacional em até 300 horas por mês.

O rejuvenescimento natural da Johnson’s

(Gladstone Campos / RealPhotos)

Uma das mais tradicionais marcas de cuidados infantis do País, a centenária Johnson’s vai rejuvenescer suas estratégias no mercado brasileiro com o lançamento de novos produtos para cuidados com a pele. Segundo Daniella Brissac, vice-presidente da Kenvue (divisão da Johnson’s que que se tornou independente), a grande aposta é a linha derma protect, com uma fórmula composta por ingredientes 93% de origem natural. “A Johnson’s é responsável por mais de 90% das pesquisas sobre a pele do bebê em todo o mundo. Isso nos permite assumirmos essa responsabilidade de sermos os maiores especialistas em saúde da pele, em várias fases da vida”, disse Daniella. Ela afirma que os produtos da marca estão em 72% dos lares brasileiros.

A caminho de R$ 5 bilhões

Após um ano de sociedade com o BTG Pactual, a LLZ Garantidora superou a marca de R$ 1 bilhão em receita garantida anualmente para condomínios. Este número tem um forte impacto na economia brasileira, já que assegura que os adimplentes não sejam prejudicados com a inadimplência, que gira em torno de 17% entre os condomínios atualmente. A expectativa do CEO da empresa, Zener Costa, é chegar ao patamar de R$ 5 bilhões de capital destinado ao pagamento de cotas condominiais anualmente até 2027. Hoje, a LLZ atende 1,6 mil condomínios.

“Isso [limitação do parcelamento no cartão de crédito] vai impedir que famílias consumam bens de maior valor agregado.”
Izis Ferreira, economista da CNC

Mais de R$ 2 bilhões em crédito

(Divulgação)

A fintech de crédito Mova, depois de superar a marca de R$ 2 bilhões em intermediação de empréstimos e mais de 200 mil contratos, quer acelerar seus negócios como instituição financeira na modalidade Sociedade de Empréstimos entre Pessoas (SEP). A empresa, que recebeu autorização do Banco Central para operar nesse sistema, investiu R$ 50 milhões em sua plataforma, disse Caio Ribeiro, vice-presidente de negócios da Mova.