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Diretor da Petrobras diz que governança está em dia

Crédito: Divulgação;Petrobras

Petrobras: política de preços é ponto de instabilidade (Crédito: Divulgação;Petrobras)

Por Paula Cristina

Em meio a discussões sobre planos estratégicos de médio prazo, vagas na diretoria e resultados operacionais, a Petrobras enfrenta sua primeira grande tensão desde o início do governo, e um representante da petroleira precisou vir a público dizer que estava tudo bem. O diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Mário Spinelli, garantiu que a governança segue intacta e que todas as decisões atendem às regras de compliance. Isso porque no dia 17 de novembro o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cobrou uma redução maior dos preços dos combustíveis, o que gerou tensão no mercado. Para remediar, Spinelli disse a jornalistas no Rio que “há regras de governança que pautam todo o processo decisório.”

Depois que Silveira cobrou a Petrobras, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, explicou em uma rede social que se o governo quiser reduzir os preços terá de ressarcir a companhia pelas perdas, conforme determina a Lei das Estatais, de 2016.

Na terça-feira (21) o presidente da petroleira foi a Brasília ver Lula. Depois do encontro nada foi anunciado. A temperatura subiu nos últimos dias por ser a reta final do Plano Estratégico (2024-2028) da companhia e para a indicação pela União de nomes para o Conselho de Administração. Tudo após a empresa reportar lucro líquido de R$ 26,6 bilhões no terceiro trimestre, 42% menor que um ano antes.