Mark Zuckerberg busca IA com mesmas habilidades do cérebro humano
Por Victória Ribeiro
Mark Zuckerberg, dono da Meta (empresa-mãe do Facebook e Instagram), quer colocar sua empresa na corrida da inteligência artificial. A ideia do empresário é construir o que o mercado de tecnologia chama de “inteligência artificial geral”, que seria capaz de ter as mesmas habilidades que um cérebro humano. Além disso, Zuckerberg quer apostar no open source, modelo de software conhecido por ser colaborativo, o que o torna o mais democrático e acessível das linguagens de programação. “Nossa visão de longo prazo é criar a inteligência geral, abrir o código-fonte de forma responsável e torná-lo amplamente disponível para que todos possam se beneficiar”, escreveu Zuckerberg no Threads, o app de texto do Instagram.
Fábrica de chips
O principal executivo da OpenAI, Sam Altman, está trabalhando para levantar bilhões de dólares de investidores globais para um empreendimento de chips. Ele pretende usar os fundos para estabelecer uma rede para fabricar semicondutores. Segundo a Bloomberg, o CEO da criadora do ChatGPT teve conversas com vários grandes investidores em potencial na esperança de obter as grandes quantias necessárias para as plantas de fabricação de chips, ou fabs, como são conhecidas coloquialmente. De acordo com as pessoas ouvidas pela reportagem, as empresas que tiveram discussões com Altman incluem a G42, com sede em Abu Dhabi, e a SoftBank.
Regulação das plataformas digitais
O governo Lula abriu debate sobre a possível regulação econômica e concorrencial de plataformas digitais no Brasil. A medida coloca na mira a atuação de empresas como Google, Meta, Amazon, ByteDance (dona do TikTok) e Microsoft. Até o dia 18 de março ficará aberta uma consulta pública lançada pela Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda pelo portal Participa + Brasil para ouvir membros da sociedade e agentes econômicos sobre o tema. Na consulta pública, a equipe econômica pergunta se devem ocorrer alterações na lei de defesa da concorrência, se uma nova regulação é necessária, quais aspectos devem ser objeto de regulação e como coordenar a ação estatal para gestão do tema. Questiona também a necessidade de um regulador específico para supervisão e regulação do setor.
Apple avança
De acordo com dados preliminares da International Data Corporation (IDC), a Apple conquistou a posição de líder em vendas de smartphones em 2023. As estatísticas revelam que a empresa fundada por Steve Jobs comercializou 234,6 milhões de dispositivos, superando a Samsung, que deteve a liderança por mais de uma década, com 226,6 milhões de unidades vendidas. A participação de mercado da Apple alcançou 20,1%, enquanto a rival ficou com 19,4%. A Xiaomi ocupa o terceiro lugar — de 12,5% de share e 145,9 milhões de unidades vendidas.