O gigantismo das Big Techs: Nvidia ultrapassa Amazon

Por Victoria Ribeiro

Impulsionada pela forte demanda por semicondutores que executam Inteligência Artificial de ponta e pelo apetite dos investidores pelas empresas que fabricam os chips, a Nvidia ultrapassou a Amazon em capitalização de mercado na última terça-feira (13). Agora, a gigante americana vale U$1,78 trilhão, enquanto a empresa de Jeff Bezos, U$1,75. A última vez que a Nvidia ultrapassou a Amazon foi em 2022, quando cada uma valia “apenas” U$ 6 bilhões. Além do feito, a Nvidia também se aproxima da Alphabet, controladora do Google, avaliada em U$1,81 trilhão. No topo do pódio, Microsoft e Apple se mantêm firmes, com U$3 trilhões e U$2,85 trilhões, respectivamente.

Disney aposta na Epic games

A Disney anunciou um investimento de US$ 1,5 bilhão na Epic Games, empresa por trás do famoso jogo Fortnite. Em comunicado, a multinacional do entretenimento disse que irá “criar novos jogos e um universo de entretenimento onde os consumidores poderão jogar, assistir, comprar e engajar com conteúdos de personagens de Disney, Pixar, Marvel, Star Wars, Avatar e muito mais”. À CNBC, Bob Iger, presidente da multinacional, afirmou que essa é a maior aposta da Disney no universo dos games até o momento. “É um importante passo quando você percebe questões demográficas e onde a geração Alpha, Gen Z e até mesmo os millennials estão gastando mais seu tempo”, disse o executivo.

X ganha novo concorrente

Criada por Jack Dorsey, também fundador do Twitter, a rede social Bluesky acaba de ganhar um ‘boom’ de usuários após sua maior ofensiva para ser concorrente de peso do X (antigo Twitter). A plataforma, que antes só era possível de ser acessada por quem possuísse um código de convite, agora está aberta ao público. Com isso, a rede social ganhou mais de um milhão de usuários, e agora conta com 4 milhões. Ainda é pouco perto do X, que em setembro de 2023 possuía 245 milhões de usuários ativos diários, mas representa um aumento de 33% em sua base de usuários. Apesar da aparência semelhante entre as duas plataformas, a Bluesky se diferencia por oferecer aos usuários um controle mais amplo sobre seus dados e interações online. Ao descentralizar o armazenamento de dados e permitir maior transparência em suas operações, a Bluesky atraiu um público cada vez mais preocupado com questões de privacidade e segurança digital.

Redução de danos

As bigtechs estão prestes a assinar um acordo para combater o uso da inteligência artificial em fraudes eleitorais. O temor sobre o uso da tecnologia para criar desinformação é potencializado pela proximidade das eleições presidenciais dos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano. Ainda em negociação, o acordo sobre “deepfakes” (representações ultrarrealistas com uso de IA) e outras ferramentas consideradas ‘perigosas’ está pronto para ser anunciado durante a Conferência de Segurança de Munique. “Em um ano crítico para as eleições globais, as empresas de tecnologia estão trabalhando em um acordo para combater o uso malicioso da IA que visa os eleitores. Adobe, Google, Meta, Microsoft, OpenAI, TikTok e outros estão trabalhando juntos para alcançar este objetivo compartilhado”, afirmou a Meta em comunicado.

Google e Bluefield contra emissões de metano

O Google, em parceria com a empresa de detecção de emissões de metano Bluefield Technologies, está lançando um projeto para monitorar vazamentos de metano na indústria de petróleo e gás. Utilizando imagens de satélite de alta resolução, o projeto visa identificar e mapear vazamentos de metano em instalações de produção de petróleo e gás em todo o mundo. A tecnologia promete fornecer dados mais precisos e em tempo real sobre as emissões de metano, ajudando a indústria a reduzir sua pegada ambiental e cumprir metas de redução de gases de efeito estufa.