Por Hugo Cilo

Com o último cheque feito em dezembro de 2023, a gestora de fundos TM3 Capital, sob comando do empresário Marcel Malczewski (ex-Bematech), acaba de fechar o seu quarto fundo, o VC4. A captação atingiu a meta 11 meses antes do período estipulado. Lançado em 2018, o fundo tinha como objetivo direcionar investimentos para empresas das séries A e B, com receita anual entre R$ 15 milhões e R$ 50 milhões nas regiões Sul e Sudeste. No total, seis empresas receberam R$ 86,2 milhões em investimentos. A projeção de retorno anual para essas companhias é de 35%. Entre as empresas que receberam aporte da TM3 estão:
• Infoprice (R$ 14,5 milhões),
• Amcom (R$ 15,6 milhões),
• Docket (R$ 16,1 milhões),
• Track.co (R$ 10 milhões),
• e Asaas (R$ 15 milhões).

Segundo Malczewski, encerrar o VC4 antes do prazo demonstra a eficiência da gestora em alocar capital de maneira assertiva e qualificada. “O fundo é muito bem-sucedido, pois além de family offices e uma base diversificada de investidores, tem participação de instituições de renome, como BNDES, Bandes, BRDE, Fomento Paraná e Bradesco”, disse. Hoje a TM3 tem sob gestão mais de R$ 500 milhões, divididos entre Real Estate, Asset Management, Venture Capital e Corporate Finance.

O primeiro bilhão da GT Building

Em apenas cinco anos, a incorporadora paranaense GT Building atingiu o Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1 bilhão. Criada em 2019, a empresa faz parte do Grupo GT Company, do empresário Geninho Thomé. O montante coloca a incorporadora como uma das maiores do Paraná. Atualmente, possui 16 empreendimentos, entre entregues e em construção. O destaque fica para o OÁS, que será o prédio mais alto da capital do estado.

Calçados crescem a passos largos

A julgar pelo tamanho da feira BFShow deste ano, maior evento de negócios da indústria brasileira de calçados, organizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a NürnbergMesse Brasil, o setor está mais do que otimista. A feira terá neste ano o dobro da dimensão do último encontro, em Porto Alegre. Desta vez será nos dias 21 a 23 de maio, no TransamÉrica Expo Center, na capital paulista. A estimativa da organização é que sejam gerados mais de US$ 130 milhões em vendas internacionais, mais de 10% do volume exportado pelo setor em todo o ano. Para o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, o Brasil vai fortalecer seu protagonismo como um dos maiores fornecedores de calçados.

O plano chileno da Plaenge

A Plaenge, maior construtora de capital fechado do Brasil e referência no segmento imobiliário de alto padrão, está prestes a realizar uma transação inédita entre suas operações no Brasil e no Chile. Atuando no país andino há 15 anos, a Plaenge abrirá as vendas do empreendimento Distrito Paulista, em Santiago, para investidores brasileiros. Esta será a primeira vez que a construtora realizará essa ação. O Distrito Paulista é um complexo imobiliário composto por sete torres, com um Valor Geral de Vendas (VGV) total de aproximadamente R$ 1 bilhão, segundo o executivo Fernando Fabian, responsável pela operação chilena.

Investimento na Desinchá

A Desinchá, marca de produtos voltados à saúde e bem-estar, projeta receita de R$ 500 milhões nos próximos cinco anos, o que representa um aumento de 400% em relação a 2023. No planejamento inicial, esse valor só seria alcançado em 2032. A aceleração é resultado da entrada de um novo sócio no negócio, a Moriah Asset, empresa de investimento brasileiro com foco em mercados de saúde e bem-estar, que vai investir um total de R$ 45 milhões na marca. A maior parte do recurso será usada na ampliação das linhas de produtos para acelerar a expansão nos Estados Unidos e na Europa.

Propósito que dá lucro

Recém-fundada pelo empresário Rodrigo Lang, o grupo educacional Human S.A. projeta faturar R$ 10 milhões ainda no primeiro ano de operação. Isso porque a empresa é focada em habilidades humanas, com ênfase na felicidade e no bem-estar dos colaboradores no ambiente corporativo, questão que está em alta nas empresas. Em menos de dois meses de operação, a empresa já superou 100 alunos matriculados. Lang, que possui outros negócios em educação que geram faturamento de R$ 1 bilhão por ano, diz que o segredo da prosperidade é encontrar trabalhos e projetos que tenham propósito de vida.

Grana atrai grana

A startup Grana Capital captou R$ 5 milhões em sua rodada de investimento via plataforma BridgeHUB, em parceria com a SMU. Pilotada pelo CEO André Kelmanson, a empresa recebeu também aporte de três investidores estratégicos: a Bolsa (B3), a RTM, hub integrador do setor financeiro, e a Anjos do Brasil. “O próximo passo é evoluir e tornar acessível nossa solução de inteligência artificial, que reduz riscos e aumenta a rentabilidade de quem investe na bolsa.”