CloudWalk fatura alto com as nuvens

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Luis Silva, fundador e CEO da CloudWalk (Crédito: Divulgação )

Por Hugo Cilo

A CloudWalk, Inc., dona da plataforma de serviços financeiros InfinitePay, fechou 2023 com a receita de R$ 1,55 bilhão, o que representa um aumento de 41% em relação ao ano anterior. Em um cenário no qual fintechs encontram dificuldades para atingir o breakeven, o unicórnio brasileiro terminou o ano passado com lucro líquido de R$ 108 milhões e está ultrapassando a marca de US$ 400 milhões em receita anual recorrente. “O ano de 2023 foi extraordinário para a jornada da CloudWalk, uma trajetória marcada pela combinação única de hipercrescimento, lucratividade, inovações e uma firme estratégia de longo prazo”, disse Luis Silva, fundador e CEO da CloudWalk. No ano passado, a companhia expandiu as funcionalidades da sua plataforma financeira InfinitePay, passando a oferecer novas ferramentas e serviços. Entre as novidades, concessão de crédito, links de pagamento, gestão de vendas, pagamentos instantâneos e loja on-line. A partir dessa estratégia, a CloudWalk passou por um crescimento ativo que triplicou a sua base de clientes, que chegou a 1,1 milhão no fim de 2023. Um dos destaques do ano foi a rápida adoção da tecnologia Tap to Pay, que transforma smartphones em maquininhas de pagamento. Por meio da solução, os clientes da fintech passaram a aceitar pagamentos contactless, sem a necessidade de um cartão físico ou carteira digital. “Como a primeira empresa brasileira a oferecer a solução Tap to Pay em aparelhos iOS e Android, a InfinitePay rapidamente tornou-se líder deste mercado. O crescimento massivo na base de clientes da InfinitePay é apenas uma amostra disso”, afirmou Silva. “Nossos clientes economizaram mais de R$ 670 milhões ao deixar de comprar numa maquininha e usar o smartphone para receber pagamentos de forma rápida e segura.”

Saúde mental é a cura

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A Conexa, maior ecossistema digital de saúde integral da América Latina, e a Lina Saúde, plataforma de gestão de dados populacionais, vão criar uma estratégia conjunta para buscar informações anônimas sobre a saúde mental dos clientes. Com o chamado Health Analytics, da Conexa, será possível o acesso a informações técnicas de mais de 600 mil pacientes. O plano é entender a situação do estado emocional para aprofundar em tratamentos físicos. “A gente sabe que uma doença mental pode impactar diretamente na física e vice-versa”, disse Gabriel Garcez, diretor médico da Conexa. A startup possui em sua base 4,2 mil psicólogos, 800 médicos e 50 nutricionistas. Desde 2020, a Conexa tem recebido aportes de grandes grupos financeiros: Igah Ventures, General Atlantic, Família Fraga, Goldman Sachs e Endeavor Scale-Up.

Se conversar, todo mundo paga

Um levantamento da Recovery, plataforma de cobrança de dívidas do Itaú, feito a partir do perfil de 33 milhões de CPFs negativados, revela que o número de acordos feitos para quitar dívidas foi 10,3% maior em 2023 do que no ano anterior. No ano passado, a empresa registrou mais de 9,5 milhões de acordos, enquanto em 2022 foram mais de 8,6 milhões. Outro ponto de destaque do estudo é que, entre os menores de 18 anos endividados, houve um crescimento de 141,17% no volume de acordos realizados em 2023, no comparativo com o ano anterior. Ao todo, R$ 6,7 bilhões foram negociados por todas as faixas etárias.

Sua voz, sua identidade

Depois de crescer 122% na prevenção de perdas financeiras e 77% em fraudes evitadas se comparado 2023 a 2022, a Minds Digital, startup em biometria de voz, estima prevenir R$ 1,5 bilhão em golpes nos próximos três anos. Segundo o CEO, Marcelo Peixoto, com a união de inteligência artificial e ciência de dados é possível atingir altos níveis de acurácia, para autenticar clientes em 1 segundo.

“O presidente [Lula], tanto quanto eu, acredita na democracia. divergências temos até com o cônjuges.”
Romeu Zema governador de Minas Gerais após reunião com o presidente, em Brasília

Médicos de malas prontas

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Um estudo da RD Medicine, escola preparatória com cursos e mentoria voltada a profissionais de saúde, constatou que 80% dos recém-formados em medicina estão à procura de emprego no exterior. Entre os estudantes, 20% já sondam oportunidades de estágio e residência fora do País. Para Rafael Duarte, CEO da RD Medicine, os Estados Unidos são o destino que oferece mais oportunidades, desde que o diploma do candidato esteja validado. “Além de melhor remunerados, os candidatos encontram mais qualidade de vida para eles e suas famílias”, disse. Os estados mais abertos a médicos estrangeiros são Tennessee, Alabama, Massachusetts, Arizona e Flórida, que permite que profissionais de fora trabalhem imediatamente após a validação do diploma (USMLE Steps).

A força da geração prateada

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Um dos maiores especialistas em mercado imobiliário do País, Caio Calfat está apostando (e investindo) no segmento de senior livings, moradias de alto padrão para idosos com mensalidades de R$ 8 mil a R$ 15 mil. Três empreendimentos se destacam: o Magno Três Figueiras, Magno Moinhos de Vento Premier Senior Living e o Magno Menino Deus, todos eles em Porto Alegre. No total, o Valor Geral de Vendas (VGV) supera R$ 300 milhões. “O segmento é muito atraente para quem busca uma alternativa de investimento, com retorno superior a 7% ao ano, além da valorização patrimonial”, disse.