Aprovação de ETFs de Bitcoins no mercado à vista nos EUA gera demanda crescente
Fernando Honorato Barbosa, coordenador do Grupo Consultivo Macroeconômico da Anbima e economista-chefe do Bradesco (Crédito: AFP/ Mandel Ngan)
Por Fagundes Schandert
A aprovação de ETFs de Bitcoins (BTC) no mercado à vista nos EUA em janeiro gerou uma crescente demanda por investidores e atraindo capital ao setor. Segundo a Binance Research, área de pesquisa da exchange de criptomoedas Binance, houve um aumento de 40% na capitalização do mercado total em fevereiro de 2024. Os dados de fluxo de ETFs revelam uma entrada líquida de mais de US$ 4,9 bilhões em fevereiro. Ainda, de acordo com o relatório, o aumento do desejo especulativo induzido por condições de mercado tende a beneficiar moedas meme, como visto no desempenho de preço do DOGE e de outros tokens populares, como SHIB, BONK, PEPE e WIF.
“Há uma preocupação em relação à manutenção do ritmo de queda da Selic, sobretudo diante das perspectivas para os juros externose da dinâmica dos preços de serviços.”
Fernando Honorato Barbosa, coordenador do Grupo Consultivo Macroeconômico da Anbima e economista-chefe do Bradesco
US$175 milhões Foi o valor que a Uber concordou em pagar aos motoristas de táxi na Austrália para encerrar uma ação coletiva. O processo argumentou que o aplicativo de compartilhamento de viagens operava ilegalmente na Austrália antes de obter aprovação. Com a notícia, as ações caíram 1% em Nova York (EUA) na segunda-feira (18).
R$13,5 bilhões É a economia proporcionada ao ano a cada queda de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic) num estoque de R$ 2,7 trilhões em Letras Financeiras do Tesouro (LFTs). As LTFs representam 42% da dívida de R$ 6,45 trilhões da Dívida Pública Federal (DPF), segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional.
+5,6 % Foi o avanço da Braskem, a R$ 23,13 por ação PNA na terça-feira (19), entre as maiores altas do Ibovespa. A petroquímica reportou Ebitda recorrente total de US$ 211 milhões no quarto trimestre de 2023, 13% superior ao resultado do terceiro trimestre, mas 11% abaixo do consenso de mercado, de analistas consultados pela Bloomberg.
-6,19 % Foi a baixa do Magazine Luiza, a R$ 1,97 por ação no fechamento do pregão da Bolsa (B3) na terça-feira (19) figurando com a maior queda do Ibovespa. Em 2023, o prejuízo contábil atingiu R$ 979 milhões, quase o dobro dos R$ 499 milhões reportados em 2022. No quarto trimestre, o Magalu informou lucro líquido de R$ 212,2 milhões.