Tecnologia

Um passeio de Tesla antes da compra

Crédito: Patrick Pleul

Tesla: pacote Full Self-Driving da Tesla, atualização opcional do sistema que custa US$ 12 mil, permite que o carro seja capaz de dirigir sozinho (Crédito: Patrick Pleul)

Por Beto Silva

Não é exatamente um test drive. É mais do que isso. Mesmo porque o passeio no Tesla autônomo ocorrerá depois da compra. Mais precisamente quando o cliente for buscá-lo na loja. “No futuro, é obrigatório na América do Norte instalar e ativar o FSD V12.3.1 e levar os clientes a um breve teste antes de entregar o carro”, escreveu Elon Musk, CEO da montadora, em um memorando interno enviado aos funcionários. Essa sopa de letrinhas e números nada mais é do que a versão mais recente do pacote Full Self-Driving da Tesla, atualização opcional do sistema que custa US$ 12 mil. Permite que o carro seja capaz de dirigir sozinho em quase qualquer lugar com intervenção mínima do motorista. Para preparar melhor os motoristas, a empresa vai demonstrar as capacidades de direção autônoma do carro antes de os compradores receberem seu veículo. Uma aula de direção. Enquanto o sistema ainda não tenha atingido os níveis de autonomia prometidos por Musk, a Tesla prepara os condutores. Mais simples.

Flórida proíbe rede social a menores de 14 anos

(Voisin/Phanie)

A conclusão do governador da Flórida, Ron DeSantis, sobre as redes sociais não tem nenhuma novidade. “Prejudicam as crianças de várias maneiras”, disse o político, ao promulgar uma lei que restringe o acesso de menores de 14 anos às plataformas. A norma entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025. A partir dessa data, a eliminação da conta deve ser sumária. Empresas como Facebook, TikTok e Instagram já impõem requisitos de idade nos seus termos de serviço. Algumas liberações são feitas com o acompanhamento dos pais ou responsáveis. Mas a lei da Flórida é mais rígida. Cobrará penalidades às redes sociais por quaisquer violações. Assim, não haverá caça a crianças que fazem vídeos de dancinhas por aí. O cerco é sobre as companhias, que enfrentarão consequências caso alguma criança crie conta. A multa é de até US$ 50 mil por violação.

Menos política no Instagram

(Brendan Smialowski)

A eleição presidencial americana, a mais importante deste ano, será apenas em novembro, mas as discussões políticas já estão fervendo. No Brasil, em outubro serão realizados os pleitos municipais, que definirão os próximos prefeitos e vereadores. O Instagram anunciou que vai limitar as postagens de conteúdo político para os usuários que desejaram – eles deverão configurar suas contas. O movimento tem dois propósitos. Primeiro, evitar a disseminação de desinformação pela plataforma. Segundo, afastar o Instagram da linha de frente do debate político. O Facebook e o X (antigo Twitter) já fazem esse papel. Não exatamente essas redes, mas seus usuários. Segundo especialistas, o problema é que o conceito de “político” para a plataforma de Mark Zuckerberg é vago, e esses limites impostos têm o potencial de afetar conteúdos sobre os direitos das mulheres, alterações climáticas, raça e questões LGBTQIA+.