Uma estratégia finlandesa para a CI Intercâmbio

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Celso Garcia, fundador e diretor da CI (Crédito: Divulgação )

Por Hugo Cilo

Maior empresa brasileira de cursos no exterior, a CI Intercâmbio quer se aproximar do sistema de ensino da Finlândia – que possui um dos melhores níveis de educação do mundo – para turbinar seus negócios no Brasil. Com intermediação da Finest Future, ONG fundada pelo finlandês Peter Vesterbacka, criador dos famosos jogos Angry Birds, a CI vai levar estudantes brasileiros para fazer o high school no país escandinavo. Os que tiverem bom desempenho poderão receber a graduação em uma universidade local, com patrocínio do governo. “Com falta profissionais altamente qualificados lá, a ideia é não apenas oferecer um intercâmbio, mas um plano de vida aos brasileiros”, afirmou Celso Garcia, fundador e diretor da CI. “Muitos países, como Austrália, Canadá e Irlanda têm investido na atração de talentos brasileiros, mas a iniciativa da Finlândia é bem mais atrativa”, disse. Atualmente, Estados Unidos e Inglaterra são os destinos favoritos para quem busca cursos no exterior. A estratégia finlandesa da CI Intercâmbio deve ajudar a empresa a retornar ao patamar pré-pandemia. No ano passado, a empresa superou a marca de R$ 200 milhões em faturamento, com crescimento de 16% sobre 2022. No primeiro trimestre deste ano, segundo Garcia, as vendas dispararam 25%. “Mesmo com um câmbio desfavorável, vamos superar o resultado de 2019, até então o melhor ano da história da companhia”, afirmou.

ThePayGroup mira na América Latina

Depois de superar a marca de US$ 6 bilhões em pagamentos em sua plataforma em todo o mundo, a fintech ThePayGroup, com sede em Dubai, definiu como meta ter 60% de market share da América Latina nos próximos dois anos. O pilar da nova investida do grupo é a Paggo PY, gateway de pagamento e tokenização, desenvolvido para o mercado sul-americano. Neste mês, a empresa vai abrir seu primeiro escritório em Assunção, no Paraguai. Nos próximos meses a empresa vai inaugurar operações no Uruguai e na Argentina, antes de desembarcar no Brasil.

A volta dos grandes eventos. No Caribe

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A Cheers Travel, empresa especializada em casamentos no Caribe, acaba de anunciar uma nova frente de negócios voltada para eventos corporativos na região, a Cheers Corp. Com mais de 750 casamentos na bagagem e um faturamento de R$ 10 milhões ano, a companhia agora quer ser parceira de empresas que veem no turismo uma oportunidade estratégica para alavancar os negócios. “Nos últimos dez anos, reunimos uma expertise única em produzir e realizar eventos voltados ao social no Caribe. Queremos levar essa experiência de concluir sonhos para o mundo corporativo e ajudar nossos parceiros a fecharem negócios e terem eventos inesquecíveis em um ambiente paradisíaco”, afirmou o sócio-diretor Henrico Carlo. Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), o setor cresceu 30% em 2023, com faturamento de R$ 13 bilhões.

Bikes prontas para os negócios

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Um dos maiores eventos mundiais de ciclismo, o Giro D’Italia terá no Brasil a maior edição de todos os tempos, tanto em número de participantes quanto em volume de negócios. Além de movimentar mais de R$ 10 milhões para a economia de Campos do Jordão (SP) no fim deste mês, a etapa deste ano terá como patrocinadores empresas como C6 Bank, Mastercard, Mitsubishi, Ducati, Cannondale e Bacio di Latte. Serão mais de 1.840 inscritos pagantes, segundo Fabio Oliveira, responsável por trazer o Giro D’Italia para o Brasil. “Sem dúvida, teremos o maior evento de ciclismo do Brasil, com novo percurso e participação maciça de atletas amadores e profissionais”, afirmou o executivo. Mundialmente, o Giro D’Italia concorre com outros megaeventos de ciclismo, como Tour de France e Vuelta a España.

Reag aposta no asset management

(Alexandre Machado)

Corretora especializada em finanças familiares e empresariais, a Reag Investimentos acaba de adquirir 100% do capital da Quasar Asset Management, gestora de recursos com forte atuação em crédito. Segundo João Carlos Mansur, CEO da Reag, o negócio é o primeiro movimento para fortalecer a atuação na área de asset management, com foco em operações estruturadas complexas, incluindo fundos imobiliários, fundos de special situations e fundos de crédito. “Os próximos passos da estratégia devem incluir aquisições de outras casas focadas e qualificadas em áreas específicas, sempre com a preocupação de trazer pessoas capacitadas para agregar valor às soluções do grupo”, disse Mansur. Hoje a Reag tem R$ 158 bilhões sob gestão.

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