A tática de um family office para atrair atletas

Crédito: Felipe Perazzolo

Fundadora e CEO Carolina Giovanella: nove jogadores da Seleção Brasileira na sua lista (Crédito: Felipe Perazzolo)

Por Hugo Cilo

Com mais de R$ 26 bilhões sob gestão, a Portofino Multi Family Office está determinada a diversificar seu modelo de operação e crescer no mercado de investimentos. A nova estratégia é a atrair, principalmente, fortuna de atletas, segmento que hoje responde por R$ 2,5 bilhões dos ativos administrados pela gestora. Segundo a fundadora e CEO Carolina Giovanella, a meta é chegar a R$ 10 bilhões em cinco anos. “A gente quer se tornar objeto de desejo dentro dos vestiários”, afirmou a executiva. “Temos a melhor estratégia para trazer aos atletas a possibilidade de perpetuação de seu legado, já que são investidores que geralmente têm bom padrão de vida, mas com tempo de acumulação muito estreito”, disse Carolina. Atualmente, a Portofino tem 70 esportistas em sua carteira e se consolidou como líder absoluta em fundos específicos para esse perfil de clientes. Embora não revele a identidades dos atletas, ela afirma que nove jogadores da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar compõem a lista. “Temos levado com muito sucesso nossa experiência em gestão de patrimônio das famílias para esse nicho por onde transita muita riqueza”, afirmou Carolina.

Gaúchos expandem os negócios no Velho Continente

(Divulgação)

A gaúcha Higra, referência no mercado nacional de bombas para efluentes e geração de energia, está de malas prontas para a Europa. A empresa assinou contrato de licenciamento para produção e distribuição de bombas e turbogeradores da americana Baker Hughes no Velho Continente. Segundo o diretor-executivo Alexsandro Geremia, a parceria vai permitir à Higra aprender com as exigências técnicas e regulatórias do mercado europeu, um dos mais rígidos do mundo. Com isso, a Higra, que hoje exporta 10% da sua produção, principalmente para países da América Latina, espera multiplicar sua fatia de exportações nos próximos anos.

Em busca de uma identidade

(Divulgação)

O Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) lançou um concurso internacional para a criação de uma marca que melhor simbolize a integração da América Latina e Caribe. O processo, com inscrições abertas até o dia 26 deste mês, é destinado a designers, publicitários e carreiras afins. A proposta vencedora receberá US$ 20 mil (mais de R$ 100 mil). A ideia do banco é fortalecer a identidade da região como um bloco único, potencializar novos negócios e atrair investimentos.

O plano da Roku para crescer no País

(Fernando Souza)

Uma das mais populares fabricantes de software e dispositivos de streaming do mundo, a americana Roku definiu um plano ambicioso para o mercado brasileiro. Sob o comando do executivo André Romanon, a empresa quer ampliar parcerias com marcas de televisores com maior custo-benefício. Atualmente, a Roku equipa televisores AOC, Philco, Semp, TCL e Britânia. “O Brasil, com um mercado de 11 milhões de tevês por ano, é foco da Roku no mundo”, afirmou Romanon. Nos Estados Unidos e México, a empresa é líder absoluta. Mas por lá o plano não se limita aos televisores mais baratos. Os dispositivos Roku estão em aparelhos de altíssimo padrão, até com resolução 8K.

A proliferação do VPN

A NordVPN, companhia global de segurança cibernética, com sede na Lituânia, está acelerando sua expansão pelo mundo. Com mais de 6,2 mil servidores e acesso a 111 países, a empresa vai iniciar operações em locais como Groenlândia, Ilha de Man, Trinidad e Tobago, Bermudas e Nepal, segundo Marijus Briedis, CTO da NordVPN.

R$ 100 milhões antecipados

(Divulgação)

O mercado de antecipação de recebíveis, hoje concentrado nas mãos dos grandes bancos e de fintechs como a Monkey, começa a ganhar novos players de relevância. O mais recente exemplo é a Adiante, que acaba de superar R$ 100 milhões em antecipação e 1,5 mil empresas em seu ecossistema. Focada em PMEs, a plataforma opera em parceria com algumas das mais conhecidas plataformas de ERP do País, a Conta Azul e vhsys. Para Marcos Barros, CEO da Adiante, a antecipação tem sido uma solução para dar agilidade e segurança ao fluxo de caixa.

Nomad e os 300 de Boston

Pelo terceiro ano consecutivo, a fintech Nomad desembarcou na Brazil Conference, evento que reúne estudantes, artistas e pensadores no campus do MIT Sloan e Harvard, em Boston. Na pauta, a discussão de caminhos para o desenvolvimento sustentado do Brasil, com a participação do CEO da Nomad, Lucas Vargas. Mas o que mais chamou a atenção foi a fila de interessados em se candidatar às vagas de estágios na Nomad. Foram 60 inscritos por vaga. A relação entre candidatos e vagas para o curso de Relações Internacionais na USP neste ano foi de 51,7 por vaga.