Cogna antecipa as compras para o investidor ver

Crédito:  Rafael Almeida

CEO da Cogna, Roberto Valério: estrutura financeira sólida e saudável (Crédito: Rafael Almeida)

Por Hugo Cilo

Os grandes grupos de educação do País não vivem os melhores de seus dias, é verdade. Mas a companhia educacional Cogna, dona da Kroton, Somos e Saber, quer provar que está financeiramente saudável. Depois de reportar lucro líquido de R$ 50,5 milhões no primeiro trimestre, queda 57% na comparação com o mesmo período de 2023, em razão da compra do Grupo Eleva, a empresa decidiu recomprar debêntures. A companhia comandada pelo CEO Roberto Valério informou na terça-feira (28) o resgate antecipado total da terceira série da segunda emissão, realizada em 2019, e da primeira série da sétima emissão, concluída em 2021. Os debenturistas terão direito ao pagamento do valor nominal unitário acrescido da remuneração calculada a partir da última integralização e um prêmio. Após a recompra, as debêntures serão canceladas. Com isso, Valério sinaliza que a estrutura financeira da Cogna é sólida e saudável, uma forma de tentar reverter as perdas na bolsa. O maior grupo de educação do País tem o pior desempenho da bolsa quando comparado aos seus pares do setor de educação. Desde o início do ano até o fechamento de terça-feira (28), a ação da Cogna acumula perdas de quase 45%, contra a queda de 7,8% do Ibovespa.

Procuram-se operações acima de R$ 100 milhões

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A Nello Investimentos, casa especializada no mercado de fusões e aquisições (M&A), vai ampliar a sua oferta de serviços financeiros e de investimentos com o lançamento de uma nova plataforma. A prioridade agora é dar suporte para estruturação de operações de offshore, gestão de grandes fortunas, câmbio e seguros, segundo Cristiane Martini, sócia e diretora da Nello Investimentos. A empresa acaba de incorporar a assessoria de investimentos Theocta Capital. “O foco é ampliar a atuação especialmente com operações acima de R$ 100 milhões”, afirmou. A Nello projeta ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão em ativos sob sua gestão, atendendo empresários e investidores de alta renda.

Foco nas pessoas

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A empresária Ana Bavon, professora de MBA em ESG, conselheira do Pacto Global da ONU e palestrante, se diz empolgada com o crescimento da sua consultoria, a B4People. Não só pela questão financeira, mas pela sinalização positiva que o mundo corporativo tem dado à gestão de pessoas. Isso porque as empresas estão demandando cada vez mais planejamento estratégico em torno de temas como ESG, equidade, inclusão e gestão das diversidades. “As empresas têm buscado soluções práticas para se transformar”, afirmou a empresária, autodeclarada neuroatípica. Em 2023, a B4People faturou R$ 2,4 milhões e projeta um crescimento de 15% neste ano.

ValeCard faz parceria com MasterCard

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Em um mercado cada vez mais concorrido, a ValeCard, uma das líderes em benefícios corporativos no País, fechou parceria com a MasterCard para oferecer também bandeira aberta. A aliança deve ampliar a aceitação dos cartões Vale Refeição (VR) e Vale Alimentação (VA) da empresa, hoje com mais de 40 mil clientes corporativos. A ValeCard prevê investir R$ 50 milhões em tecnologia e inovação até o final de 2024. A empresa projeta um crescimento de 15% no faturamento em relação a 2023, quando transacionou R$ 4 bilhões, segundo o CEO Alan Ávila. “O objetivo é aumentar a capilaridade e atender às novas demandas do mercado, transformado por mudanças regulatórias, que impuseram regras mais restritivas e trouxeram uma nova dinâmica competitiva.”

Por mais inovação no setor financeiro

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A HSM, um dos maiores ecossistemas de educação corporativa do País, e a Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) firmam um acordo de cooperação técnica para incentivar o desenvolvimento da cultura de inovação no setor financeiro. A ideia é estimular o lançamento de novas tecnologias, assim como ocorre com Pix, Open Finance e Drex. “Nossos debates tomarão uma nova proporção e os estudos científicos terão um novo alcance, impulsionando o desenvolvimento sustentável do setor financeiro”, disse Reynaldo Gama, CEO da HSM. “É muito importante que os líderes e profissionais do mercado conheçam profundamente o potencial dos principais avanços tecnológicos para que se mantenham relevante.”