Tecnologia

O mercado trilionário de assinaturas digitais

Crédito: Maryna Marchenko

Assinaturas digitais: no início da década de 2010, limitavam-se a setores como jornais, revistas e serviços de TV a cabo (Crédito: Maryna Marchenko)

Por Beto Silva

As assinaturas on-line movimentaram mais de US$ 1 trilhão em 2023, representando 28% do e-commerce global. A projeção é de que cresçam 18% ao ano, podendo representar um terço do total de vendas digitais até 2025. Na América Latina, evolução da economia de assinaturas progrediu em fases. No início da década de 2010, limitava-se a setores como jornais, revistas e serviços de TV a cabo. De 2015 a 2020, o e-commerce evoluiu, removendo barreiras de pagamento e introduzindo empresas internacionais e aplicativos móveis. A pandemia expandiu os horizontes das assinaturas. Atualmente, os setores de mídia, serviços digitais e software respondem pela maior parte das receitas. No entanto, segmentos como os de varejo, jogos e educação estão começando a adotar as assinaturas, embora ainda sejam influenciados por modelos mais tradicionais. Novas oportunidades para modelos recorrentes inovadores estão surgindo nos setores de serviços profissionais, transporte, dispositivos tecnológicos, viagens e hospedagem. Em 2023, a economia de assinaturas da América Latina foi estimada em US$ 20 bilhões. A expectativa é que dobre até 2026. Veja o desenvolvimento do mercado de assinaturas, de acordo com estudo elaborado pela Payments and Commerce Market Intelligence, encomendado pela Stripe.

O sistema manual do Google para corrigir IA

Uma das empresas mais tecnológicas do mundo, avaliada em US$ 2,1 trilhões, tem removido de forma manual algumas respostas estranhas geradas por sua Inteligência Artificial. Entre alguns apontamentos feitos pela IA estão adicionar cola na pizza ou para as pessoas comerem pedras. Essas visões estão sendo postados nas redes sociais, mas estão sumindo a medida em que a plataforma tem apagado de seus arquivos essas respostas. Apesar disso, o Google tem afirmado que a AI Overview, que está sendo testada em beta desde o ano passado, fornece em grande parte “informações de alta qualidade” aos usuários. E que muitas respostas são provenientes de consultas incomuns ou de conteúdos adulterados. Mas admitiu que está tomando medidas rápidas para remover as visões gerais de IA em certas perguntas, para desenvolver melhorias mais amplas nos sistemas.

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US$ 6 bilhões

levantou a startup xAI, de Elon Musk, para financiar sua corrida contra o ChatGPT e outras empresas que possuem Inteligência Artificial no core. A xAI, que lançou o chatbot Grok, está avaliada em US$ 18 bilhões, e busca construir seu próprio supercomputador de IA até o final de 2025.

Onde e como seus vídeos são consumidos?

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A resposta a essa indagação é dada pela nova solução da Winnin, plataforma de IA que transforma dados de consumo de vídeo em insights. A ferramenta de análise de share de atenção em vídeos identifica e pondera quanto os conteúdos estão sendo consumidos, seja em canais próprios ou gerados pelos usuários e concorrentes. Permite estudar em tempo real a evolução de uma campanha de marketing para que seja reavaliada e que mudanças ocorram ainda com a ação em movimento. “As áreas de marketing avaliavam o alcance, acertos e erros de uma ação, otimizando apenas a distribuição”, disse Gian Martinez, cofundador e CEO na Winnin.

Mais precisão na análise de risco

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Com mais dados e uso de IA, a Quod lançou o Score Comportamental de Crédito SCC 5.0. O nome é grande e complexo, mas promete melhorar a precisão da análise de risco de crédito, com melhor visão de hábitos de consumo e insights. “Conseguimos considerar uma série de dados, que variam de informações públicas até análises de comportamento e históricos”, disse Ricardo Kalichztein, CEO da datatech. “Com o uso de IA, conseguimos trazer maior exatidão as tendências de comportamento, aumentando a acurácia dos dados e permitindo novas relações entre a pontuação e as empresas.”