Juntos Somos Mais constrói o primeiro bilhão

Crédito: Claudio Gatti

Juliana Carson, CEO da Juntos Somos Mais: longa jornada (Crédito: Claudio Gatti)

Por Hugo Cilo

A Juntos Somos Mais, joint venture da Votorantim Cimentos, Tigre e Gerdau, que atua como e-commerce no setor da construção civil, ultrapassou em maio R$ 1 bilhão em vendas. É a primeira vez desde 2019, quando foi lançada, que supera a marca em um único mês. O último recorde da Juntos Somos Mais datava de maio de 2023, quando a empresa atingiu a marca de R$ 963 milhões. Houve recorde também em CNPJs. No total, 31 mil lojas compraram em um único mês. Segundo Juliana Carson, CEO da Juntos Somos Mais, de janeiro até maio, mais de 47 mil lojas realizaram, pelo menos, uma compra na plataforma. “O resultado nos consolida como o maior marketplace B2B do setor de construção civil e aponta para a adesão das principais marcas do mercado por processos ágeis e disruptivos”, disse a executiva. “Foi uma longa jornada até chegarmos aqui, porque tivemos de conduzir um trabalho de convencimento dos lojistas para a cultura digital. Acreditamos no poder da tecnologia para mudar as relações da indústria e do varejo, trazendo mais comodidade, flexibilidade e inteligência nas compras realizadas no ambiente online”, afirmou. Com mais de 40 mil produtos, o marketplace da Juntos Somos Mais se propõe a oferecer maior autonomia, eficiência e praticidade para os varejistas reporem seus estoques, além de aumentar o sortimento de vendas, que impacta na rentabilidade. Do lado da indústria, as marcas participantes contam com a vantagem de disponibilizar um mix com produtos variados a preço acessível, além de alcançar um público maior sem elevar custos.

Para economizar, partiu restaurante

Comer fora de casa, quem diria, está mais barato para os consumidores do que fazer as refeições em casa. Pelo menos é o que afirma a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp). Entre 2020 e 2023, a inflação acumulada no segmento Alimentação Fora do Lar ficou em 24,7%, segundo o estudo. Já para quem opta por se alimentar em casa, o percentual alcançou 39,1%. Segundo destaca Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp, para não perder a clientela e fidelizar os consumidores mais antigos, estabelecimentos do setor têm segurado os preços e absorvido perdas – mas sem que a medida leve a baixo faturamento e prejuízo.

Digitalização ameaça cartórios

(Divulgação)

Se depender da velocidade do crescimento do mercado de digitalização de documentos, logo os cartórios – com seus carimbos, selos e livros amarelados – serão peças de museu. A eBox Digital, empresa especializada em gestão e proteção de documentos físicos e digitais, viu esse boom nas demandas por digitalização disparar. A companhia deve ultrapassar R$ 30 milhões de faturamento neste ano, crescimento de 3.000% em sete anos, segundo Roberto Gonçalves, CEO da eBox Digital. “A digitalização de documentos oferece não só agilidade, mas também mais segurança em processos internos, que resultam em maior produtividade e tomada de decisões mais assertivas para cada tipo de negócio”, disse.

Lavoro investe na força do varejo

(Divulgação)

A Lavoro, primeira distribuidora de insumos agrícolas da América Latina a ter as ações listadas na Nasdaq, vai acelerar a abertura de lojas neste ano e em 2025. Somente no primeiro semestre foram sete lojas inauguradas nas regiões Sul e Sudeste, cinco no Paraná e duas em Minas Gerais. Para o CEO Ruy Cunha, o cenário é desafiador para o agronegócio, mas a abertura de lojas simbolizará o compromisso da empresa com os agricultores. “Com este movimento, visamos a prestação de um serviço de alta qualidade para os produtores, além do desenvolvimento local, geração de empregos e reforço da marca”, disse. Hoje a Lavoro tem cerca de 74 mil clientes e mais de 220 lojas no Brasil e na Colômbia, com portfólio que vai de sementes e fertilizantes até defensivos biológicos e químicos.

ABB aposta na indústria brasileira

(Divulgação)

A Agência Internacional de Energia estima que 25% das atuais emissões globais de carbono vêm da indústria, e boa parte do consumo de energia gerado pelo segmento é devido ao uso dos motores elétricos. Nesse contexto, o Brasil tem imenso potencial de liderar a descarbonização industrial, segundo Erich Labuda, presidente global da divisão de serviços da área de motion da ABB. “O Brasil apresenta um potencial bastante promissor em geração de energia de matrizes limpas”, disse. A ABB estima que se 80% dos motores elétricos atuais fossem trocados por motores ultrapremium (certificação IE5) seria possível economizar cerca de 160 terawatt-hora de energia ao ano, o equivalente a mais do que o consumo anual de energia na Polônia.