Estilo

Conheça o metro quadrado mais valioso do País

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TOM Delfim Moreira, da Gafisa, no Leblon: sofisticação e arte (Crédito: Divulgação )

Por Marcos Strecker

Quem entende de mercado imobiliário sabe que a avenida Delfim Moreira, no Rio de Janeiro, é uma das mais exclusivas da cidade, para não dizer do País. No último terreno disponível nessa orla do Leblon, no número 558, a construtora Gafisa acaba de entregar o empreendimento TOM Delfim Moreira. São apenas seis unidades, incluindo a cobertura – todas já vendidas –, com apartamentos que variam de 283 m² a 500 m². Lançado em 2021, é um projeto de destaque por conta de sua localização privilegiada e desafios de arquitetura. É um case de mercado, já que se trata do metro quadrado mais valorizado do País (todas as unidades com o metro quadrado a partir de R$ 100 mil). Também é um dos prédios mais sofisticados já lançados pela construtora, que é voltada para projetos de alto padrão e completa 70 anos este ano. O edifício teve arquitetura desenvolvida pela Gensler, um dos maiores escritórios do mundo, paisagismo assinado pela Sá & Almeida e decoração de Erick Figueira de Mello. Possui varandas em curva e grandes panos de vidros, que garantem a entrada de luz natural. Quem teve cacife para o investimento e comprou a tempo umas das poucas unidades pôde aproveitar as plantas flexíveis. Os projetos da estrutura e das instalações, a concepção dos pilares e prumadas foram realizados nas extremidades do edifício, deixando o meio do apartamento livre para uma customização total. A cobertura duplex, no sexto andar, possui 501,56 m². O empreendimento também tem uma galeria em seu lobby (fotos), com obras de Iole de Freitas, Ernesto Neto, Vik Muniz, Sebastião Salgado, Claudia Andujar, Irmãos Campana e Sônia Gomes – um projeto da Gafisa com a Viva Projects, responsável por levar as obras de arte para dentro de um projeto residencial. A unidade padrão é avaliada em R$ 38 milhões.

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ORGÂNICO ARGENTINO
De Mendoza à Patagônia

A Riccitrelli está localizada em Las Compuertas (1.100 metros acima do nível do mar), em Mendoza, na zona mais alta de Lujan de Cuyo, com vinhas velhas não enxertadas. Lá, na região mais alta e próxima das montanhas, a variação diária de temperatura fica mais pronunciada, com temperatura média no verão, em janeiro, de 28 graus. Também é utilizada a colheita de pequenos produtores que possuem terras no sopé da cordilheira dos Andes, incluindo Gualtallary (na foto), a 1.400 metros de altitude. A vinícola foi fundada em 2009 por Matias Riccitelli, que em 2015 iniciou também o projeto “Old Vines”, de revalorização dos vinhedos plantados no final da década de 60 no alto vale do Rio Negro, na Patagônia argentina. O objetivo era produzir vinhos autorais, de classe mundial, que valorizassem os terroirs do país. Por isso ele foi escolhido “melhor enólogo do ano” pela revista Wine Enthusiast (em 2012) e pelo guia Descorchados (2021). O jeito aventureiro do dono é refletido nos rótulos: alegres de criativos. A gama de uvas utilizadas é ampla: desde as tradicionais Malbec, Cabernet Sauvignon e Chardonnay até variedades menos comuns como Torrontés e Semillon. Os vinhos, todos com manejo orgânico, são produzidos adotando práticas sustentáveis, respeitando o meio ambiente e promovendo a biodiversidade. Um dos rótulos de destaque é o Riccitelli and Father 2021, que homenageia o pai do fundador (seu mentor) e utiliza vinhas de Malbec plantadas em 1927, complementadas por uvas Cabernet Franc, em um processo artesanal. Essa garrafa sai por R$ 799,90.

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LUXO OLÍMPICO
Omega se inspira em recordista

Nas vésperas da Olimpíada de Paris, a fabricante suíça acaba de lançar o Omega Seamaster Aqua Terra, inspirado em Armand Duplantis, uma das estrelas da competição e atual campeão olímpico e mundial em salto com vara. E o momento é propício. O sueco quebrou no dia 20 de abril o recorde mundial pela 8a vez na carreira. O relógio tem pulseira feita de borracha azul com costura em amarelo e elos centrais polidos que complementam as superfícies escovadas da caixa, em aço inoxidável. No mostrador, a superfície azul recebeu um acabamento opalino com listras horizontais. O relógio é ainda equipado com um calibre Co-Axial Master Chronometer, que garante precisão e desempenho, segundo a marca. O preço sugerido é R$ 36.000.

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DESIGN PREMIADO
Cadeira sustentável

A fabricante de mobiliário Herman Miller, conhecida pelo design ousado e que faz parte do coletivo de marcas Millerknoll, acaba de receber o prêmio Red Dot: Best of the Best pela cadeira Fuld Nesting. Projetada por Stefan Diez, ela ganhou essa distinção no Fulton Market Design Days (EUA). Trata-se do maior prêmio da competição na categoria cadeiras de escritório, após seleção de 40 especialistas internacionais. Os designs são pontuados com base em quatro qualidades: função, sedução, facilidade de uso e responsabilidade. A Fuld é a primeira incursão da marca em cadeiras de encaixe. O compromisso com o meio ambiente determinou o design, que possui uma construção minimalista em que o encosto, os braços e as pernas do encosto são uma peça contínua. Por isso também a cadeira é composta por apenas dois materiais. Cada uma sai por R$ 5 mil.

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