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Telefônica compra IPNET por R$ 230 milhões

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Bradesco classifica a aquisição feita pela Telefônica como um pequeno ponto positivo para a Vivo, pois adiciona um fluxo de receita de alto crescimento nos negócios da empresa (Crédito: Divulgação )

Por Paula Cristina

Considerado um passo em direção à união dos serviços de telefonia e os de conectividade via internet, a Telefônica, dona da Vivo, anunciou na última segunda-feira (22) que chegou a um acordo para adquirir a IPNET, uma parceira do Google e empresa de transformação digital sediada no Brasil.

A IPNet revende produtos como Google Cloud Platform e Google Workspace.

O valor da aquisição foi divulgado em R$ 230 milhões (US$ 41,3 milhões), enquanto a IPNET foi mencionada como tendo gerado R$ 218 milhões (US$ 39,1 milhões) em receita em 2023, representando um crescimento considerável de 35% na base anual.

A Genial Investimentos avalia a aquisição como positiva, pois ela fortalece a posição da Telefônica Brasil nos serviços da Google, uma área em que a empresa tinha pouca presença anteriormente. Além disso, a aquisição expande significativamente sua atuação em um mercado em crescimento. Porém, no curto prazo, a casa de análise espera que tenha pouco impacto para a companhia.

Embora não seja uma aquisição muito grandiosa, o Itaú BBA também vê o anúncio de forma positiva, pois ele incorpora o objetivo da administração de buscar crescimento além da conectividade de banda larga. O Bradesco classifica a aquisição feita pela Telefônica como um pequeno ponto positivo para a Vivo, pois adiciona um fluxo de receita de alto crescimento nos negócios da empresa.

R$516,2 milhões Foi o valor aprovado pelo Conselho de Administração da Equatorial na homologação do aumento de capital da companhia. A cifra terá a emissão, para subscrição privada, de até17,5 milhões de novas ações ordinárias, ao preço de emissão por ação de R$ 29,50. A operação finalizada foi anunciada em abril.

R$300 milhões Foram depositados pela TIM em proventos aos acionistas na terça-feira (23). A empresa de telecomunicações paga o equivalente a R$ 0,124 bruto por ação, em formato de juros sobre o capital próprio (JCP). Os acionistas estão sujeitos ao Imposto de Renda de 15% retido na fonte.

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Knox Capital atinge R$ 5 bilhões sob custódia

A Knox Capital, escritório de investimentos focado no segmento private, incorporou a Storia Capital e alcançou o montante de R$ 5 bilhões sob custódia. É a terceira aquisição do grupo nos últimos três anos. Segundo Brunno Cortes, sócio e fundador da companhia, havia uma sinergia entre o perfil das empresas. “A Storia nos chamou a atenção e passamos a manter contato, dialogando sobre boas práticas e outros pontos”, afirmou. De acordo com o executivo, o fato de a operação da adquirida ser menor tornou o negócio bom para os dois lados. “Eles também viram uma oportunidade de crescimento”, disse. Localizada em São Paulo, a Storia foi fundada em 2021 e conta com aproximadamente R$ 1 bilhão sob custódia – valor que se soma agora aos poucos mais de R$ 4 bilhões da Knox, que tem cravado uma incorporação por ano. Em 2022, o escritório havia adquirido a Evox Capital e, no ano seguinte, arrematou a Port Side Capital. “Temos realmente este objetivo e estamos no caminho de ser uma casa de consolidação, mas não queremos somar patrimônio por somar”, explicou Cortes. “A consolidação sempre vai levar em conta a nossa cultura, ou seja, times com perfil sênior, com poucas pessoas que carreguem bastante experiência de mercado”, pontuou.

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