BMW avança na fabricação de baterias

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Grupo BMW: conexão próxima entre o pátio de produçãõ das baterias e a fabricação dos próprios veículos (Crédito: Divulgação )

Por Alexandre Inacio

O Grupo BMW está expandindo sua rede de produção de baterias de alta voltagem para dar suporte à nova geração de veículos que sairá em breve de suas linhas de montagem. “Estamos estabelecendo cinco novas fábricas em três continentes para produzir nossas baterias de alta voltagem de sexta geração”, explicou Milan Nedeljković, membro do Conselho de Produção da BMW AG. A ideia é que as fábricas das baterias sigam o conceito “local for local”. A empresa quer criar uma conexão muito próxima entre o pátio onde as baterias são feitas e a fabricação dos próprios veículos. As instalações estão sendo construídas em Irlbach-Strasskirchen, na Baixa Baviera; Debrecen, na Hungria; Woodruff, próximo à fábrica Spartanburg nos Estados Unidos; Shenyang, na China e em San Luis Potosí, no México. O Neue Klasse, conceito apresentado no início do ano e que possivelmente substituirá a iX3, será o primeiro a receber a nova geração de baterias da empresa. Os primeiros veículos da linha Neue Klasse serão produzidos na nova fábrica do BMW Group a partir de 2025, em Debrecen. Já as baterias serão fabricadas em paralelo, na fábrica de Irlbach-Straßkirchen, na Baixa Baviera. A planta começou a ser construída em junho e deverá estar com as obras civis concluídas até o fim do ano. Na China, o novo modelo com as novas baterias começam a ser produzidas a partir de 2026, mesmo ano para quando é esperada o início da fabricação nos Estados Unidos. Já no México, a expectativa é 2027.

MODA
Coleção com impacto social

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A gaúcha Renner lançou uma coleção específica para ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Em parceria com as catarinenses N8 Têxtil e Cotton Star Industrial e a paranaense Itália Milano, a varejista espera levantar R$ 400 mil para destinar às mulheres em situação de maior vulnerabilidade social após a tragédia climática. Os fornecedores produziram as peças sem repassar o custo. Já a Renner vai abrir mão do lucro e destinar 100% da receita gerada com venda dos itens – camisetas, bonés, meias e ecobags – com o selo Todos Unidos pelo RS. Para alavancar a campanha, o Instituto Lojas Renner dobrará o valor arrecadado com as vendas. “É uma forma de permitir que diferentes elos da cadeia e os próprios clientes se envolvam nessa corrente de solidariedade”, disse o presidente, Fabio Facci.

OCEANO
Fórmula amiga das águas

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O Grupo Boticário acaba de colocar no mercado uma nova linha de produtos com a promessa de reduzir o impacto que enxaguáveis – como shampoos, condicionadores e sabonetes – causam nos ecossistemas aquáticos. Com o selo “Fórmula Amiga das Águas”, a empresa está disponibilizando nas prateleiras dois produtos da linha “Cuide-se Bem Bob Esponja”, validados pelo Índice de Avaliação de Risco Ambiental, indicador desenvolvido pelo próprio grupo. A metodologia envolve parametrizar dados de segurança ambiental de ingredientes, como bioacumulação, biodegradação e toxicidade aquática, usando uma matriz de risco para atribuir uma nota. Esse processo ajuda a identificar ingredientes que precisam ser substituídos ou ter sua concentração reduzida para minimizar danos ao sistema aquático.

COMBUSTÍVEL
Do frigorífico para os aviões

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A maior produtora de proteínas animais do mundo está aumentando sua presença no mercado de biocombustíveis. Depois de fabricar biodiesel no Brasil, a JBS está usando resíduos de suas unidades dos EUA, Canadá e Austrália para produzir o Combustível Sustentável de Aviação (SAF). Até agora, 1,2 milhão de toneladas de sebo bovino e banha de porco foram encaminhados para fabricação do combustível que será usado pelas aeronaves. “A aviação foi historicamente desafiada na descarbonização. Ao reaproveitar resíduos animais, contribuímos para o meio ambiente e ajudamos este setor crítico nesse processo”, disse Jason Weller, chefe de sustentabilidade da JBS.

CONTEÚDO
Mudança climática na gestão pública

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O Columbia Global Center Rio de Janeiro, um dos 11 centros de pesquisa que representam a Universidade de Columbia em questões climáticas no mundo, e a Comunitas lançaram dois estudos sobre descarbonização energética no Brasil. Os documentos analisam as origens e impactos das mudanças climáticas, as diversas fontes de energia disponíveis e as tecnologias para redução de emissões disponíveis, inspirados no curso “Mudança Climática e Energia”, da Comunitas. “As obras visam fortalecer a capacidade do setor público em lidar com essa questão [mudanças climáticas], promovendo a construção de um futuro mais verde e sustentável para todos”, disse Dayane Reis, diretora de comunicação, conhecimento e inovação da Comunitas.