Zoom lança concorrente do Word
Por Beto Silva
O Zoom, plataforma de videoconferência amplamente disseminada mundo afora durante a pandemia, amplia seu portfólio e apresenta o Zoom Docs, um concorrente do Microsoft Word. O processador de texto tem tecnologia de Inteligência Artificial embarcada, permitindo que as empresas que usam o sistema trabalhem de forma mais colaborativa e integrada dentro do seu ecossistema Workplace. Dessa forma, o Zoom Docs pode gerar resumos de reuniões ou criar relatórios e listas de ações. Os participantes de videoconferências podem criar, compartilhar e coeditar documentos em tempo real sem sair da janela da reunião. Esse recurso se estende aos participantes móveis, que podem visualizar e colaborar em documentos sem precisar fazer login. Assim o Zoom escreve mais um capítulo da sua história.
Adoção de IA está lenta?
A resposta para a pergunta ao lado é “sim” para 79% dos profissionais da América Latina, que são mais ávidos para a adoção mais rápida da tecnologia do que europeus e norte-americanos. Os dados são da segunda edição do estudo ‘Future of Professionals’, da Thomson Reuters, que pediu a percepção dos trabalhadores sobre a Inteligência Artificial, uma das mais revolucionárias e transformadoras tecnologias dos últimos tempos. Confira os principais insights do levantamento:
X está cada vez menos Twitter
A rede social de Elon Musk tem testado a remoção dos botões curtir, comentar e repostar das respostas. A contagem de visualizações também seria removida de posts de resposta. A intenção é acabar com a “proporção”, em que alguns comentários têm mais curtidas que o próprio post. Essa mudança ainda não foi lançada oficialmente. Foi descoberta no código do aplicativo por um usuário. Essas novidades mudariam a cultura da plataforma. Mas, para quem já mudou o nome da companhia, tudo é possível.
“O Google é um monopolista e agiu como tal para manter seu monopólio.”
Amit Mehta, juiz federal que apontou violação da lei antitruste dos EUA pelo Google, que, segundo ele, manteve monopólio de 90% do mercado de busca e publicidade
US$ 640 milhões
é o valor levantado pela Groq, uma startup que desenvolve chips para executar modelos de IA generativos mais rápido do que processadores convencionais. Ela avança em um mercado amplamente dominado pela Nvidia.
Google quer coibir deepfakes
A principal plataforma de buscas do mundo anunciou mudanças em sua pesquisa para limitar imagens deepfakes. A iniciativa ocorre depois da explosão de fotos e vídeos falsos disseminados on-line ano passado, especialmente de celebridades femininas. Desde então, as gigantes de tecnologia têm sido pressionadas pela sociedade e pelos governos para filtrar os mecanismos de busca. Ainda hoje, mesmo que alguém não esteja procurando por esse material, buscar por certos nomes pode gerar um número enorme de links para fotos e vídeos falsos. A gerente de produtos do Google, Emma Higham, escreveu no blog da empresa que as atualizações de classificação foram arquitetadas para reduzir conteúdo de deepfakes em muitas pesquisas. “Com essas mudanças, as pessoas podem ler sobre o impacto que as deepfakes têm na sociedade, em vez de ver páginas com imagens falsas”, escreveu Higham. As atualizações já diminuíram a exposição a resultados de imagens falsas em 70%.