Tecnologia

Google Gemini falha ao vivo

Crédito: Divulgação

Gemini: três tentativas (Crédito: Divulgação )

Por Beto Silva

O Google apresentou ao mundo, na terça-feira (13), seus novos smartphones (Pixel 9), relógios e fones de ouvido e outros aparelhos com Inteligência Artificial embarcada. Mas o que mais repercutiu foram as duas falhas seguidas do Gemini, a IA da big tech que tem concorrido com o ChatGPT. O apresentador Dave Citron pediu, por comando de voz junto com uma foto de um pôester de divulgação, verificar sua agenda para ver se ele estava livre para o próximo show de Sabrina Carpenter, em São Francisco (EUA). A demonstração ao vivo tinha como objetivo demonstrar os novos recursos do Gemini no Android para se conectar ao Google Agenda. O Gemini carregou brevemente e depois reiniciou. Citron tentou novamente. E outra vez não deu certo. Ele trocou o dispositivo diferente e tentou pela terceira. Apenas na terceira tentativa ele conseguiu. O Gemini levou 20 segundos para determinar que não tinha nada em sua agenda no dia do show de Sabrina. Talvez ele tenha que ficar mais inteligente do que artificial.

Esquenta a guerra digital entre Estados Unidos e China

(Jonathan Raa)

De um lado a acusação: o Departamento de Justiça afirma que o TikTok, da chinesa ByteDance, coleta e transmite dados pessoais e sensíveis de usuários de funcionários dos EUA para engenheiros da companhia na China. As informações incluem visões das pessoas sobre questões sociais como controle de armas, aborto e religião, coletados por meio de postagens e interações de contas da rede social. O órgão americano trabalha para proibir o TikTok no país, citando um risco nacional à segurança cibernética. De outro lado está a defesa: o TikTok afirma que opera independentemente do governo chinês e não compartilha dados de usuários americanos e que está sendo acusado sem provas. No meio disso tudo, milhões de usuários continuam fazendo suas dancinhas esquisitas na rede social asiática. Segue o baile.

Gestora de dívidas, fintech Tally fecha as portas

(Divulgação)

Ironia fina. Muito fina. A fintech Tally, de São Francisco (EUA), que nasceu em 2015 para gerenciar dívidas de clientes com cartão de crédito, não conseguiu gerenciar suas própria dívidas e fechou as portas. Em 9 anos de história, a empresa arrecadou US$ 172 milhões em aportes de investidores, de acordo com dados do Crunchbase. O fundador e CEO, Jason Brown, disse em uma publicação no LinkedIn: “Tomamos a difícil e triste decisão de fechar a Tally. Este não foi o resultado que esperávamos, mas depois de explorar todas as opções, não conseguimos garantir o financiamento necessário para continuar nossas operações.”

US$ 1.3 bilhão

Esse é o valor que a Balderton Capital, empresa de capital de risco, anunciou para ser destinado a startups da Europa. É um sinal de que o setor de tecnologia europeu está recuperando a confiança e o ímpeto dos investidores. “Acreditamos que a melhor maneira de mudar o mundo é construir um negócio – e que muitos desses negócios que mudam o mundo serão construídos na Europa”, disse Bernardo Liautaud, sócio-gerente da Balderton.