O novo papel do Brasil no plano mundial da Bracell

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Diretor-geral da Bracell, Eduardo Aron (Crédito: Divulgação )

Por Hugo Cilo

Uma das maiores e mais poderosas gigantes globais de papel e celulose, a Bracell está com ambição renovada no mercado brasileiro. Subsidiária da Royal Golden Eagle (RGE), de Singapura, a empresa está perto de alcançar 20% do segmento de papel tissue (como toalha de papel, guardanapos e papel higiênico) no país, que movimenta R$ 10 bilhões por ano, segundo a Nielsen. Esse market share já foi superado na região Nordeste, onde a companhia detém 22% das vendas após a aquisição da OL Papel, em maio do ano passado, por mais de R$ 100 milhões. Graças a esse negócio, a Bracell hoje detém também 50% do mercado de fraldas no varejo nordestino. Mas o plano agora é avançar fortemente no Sudeste, segundo o diretor-geral Eduardo Aron. “Como o consumo per capita de papel é de apenas 5 kg por ano, contra 26 kg nos Estados Unidos, temos um imenso mercado para explorar”, afirmou o executivo. Essa estratégia está ancorada na nova fábrica da Bracell, em Lençóis Paulista (SP). A unidade, com capacidade de 240 mil toneladas por ano, faz parte de um plano de investimento de R$ 4,5 bilhões. “Estamos com três das nossas quatro máquinas em produção máxima. Além de suprir toda a demanda que projetamos para o Brasil, queremos exportar 50% da produção da fábrica de São Paulo para todas as partes do mundo. Com isso, o Brasil vai se tornar uma plataforma de exportação do grupo”, acrescentou Aron. Junto com o aumento da produção, a Bracell pretende consolidar suas marcas, a Familiar (mais popular) e a Ultra (premium), no segmento de papel higiênico. Para isso, está fortalecendo sua parceria com grandes redes varejistas, como Tenda, Assaí, Confiança e Carrefour.

Nasce mais um bairro bilionário em Santa Catarina

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O mercado imobiliário do Sul continua aquecido. Acaba de ser lançado o Flores de Sal em Tijucas (SC) um bairro-cidade com VGV estimado em R$ 2,8 bilhões. Após a total conclusão das obras, o local deverá receber 25 mil habitantes e terá 7 mil lotes. Como comparação, Tijucas tem hoje população de 51,5 mil habitantes. A novidade é o projeto da Urbani Cidades. “Além da qualidade de vida, trata- se de um negócio promissor para rentabilidade futura”, disse Luciana Pereira, diretora da Urbani Cidades. “Assim como ocorreu com cidades próximas, como Balneário Camboriú, Porto Belo, Itapema e Florianópolis, Tijucas está crescendo no setor.”

CNS encolhe para crescer

(Claudio Gatti)

A grife de calçados masculinos CNS, com uma rede de 29 lojas, vai adotar a estratégia de “encolher para crescer”. O plano é focar em produtos de alta rotatividade, como tênis casuais, e descontinuar aqueles que passam muito tempo nos estoques. Segundo Diego Flores, CMO da CNS, a reestruturação do modelo de negócio permitirá uma expansão externa. “Até 2029, queremos ter 20 novas lojas e faturamento de R$ 300 milhões”, disse. Neste ano, a CNS projeta ultrapassar R$ 140 milhões em vendas. Pelo menos cinco das 20 unidades previstas devem ser no comércio de rua, segmento em que já atuou. Em 2014, com 55 lojas, a CNS decidiu focar em shoppings.

Empresa portuguesa, crescimento brasileiro

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A empresa de engenharia e tecnologia PTC Group, fundada em 2006 em Oliveira de Azeméis, Norte de Portugal, aposta nos negócios no Brasil para superar a marca de R$ 200 milhões em receita neste ano. Sob o comando do fundador Tiago Monteiro, a PTC disparou 2.000% desde a pandemia. Com foco em expansão internacional, neste ano abriu escritório no Marrocos e logo inaugura na China. Assim, a empresa terá operações em sete países e mais de 1,2 mil funcionários. O Brasil tem a maior operação, com 700 funcionários.

Bradesco acelera com a John Deere no campo

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Por razões óbvias, o Bradesco está investindo nas oportunidades do agro brasileiro. O banco acaba de formar uma joint venture com a John Deere no Banco John Deere, subsidiária da empresa líder no fornecimento de equipamentos. Com o negócio, o Bradesco pretende ampliar ainda mais a oferta de produtos e serviços financeiros. “A parceria representa um movimento importante para o posicionamento do Bradesco nos setores de agronegócio e construção, dois dos mais importantes segmentos da economia brasileira”, afirmou José Ramos Rocha Neto, vice-presidente do banco. A conclusão do negócio está sujeita à análise dos órgãos de regulação.