Ypê investe para restaurar bacia do rio Camanducaia

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Dez proprietários de terras na região já se inscreveram para participar e receber a assistência gratuita do projeto, que é conduzido pelo Imaflora (Crédito: Divulgação)

Por Alexandre Inacio

A fabricante de produtos de higiene e limpeza Ypê está investindo R$ 1,3 milhão para restaurar a bacia do rio Camanducaia, no interior de São Paulo. O projeto prevê o plantio de 25 mil mudas de árvores nativas da região em 16 hectares de área de Preservação Permanente no município de Amparo. A cidade abriga uma das maiores fábricas da empresa no Brasil. O projeto começou a ser estruturado em 2021 com o diagnóstico físico-ambiental da paisagem da bacia do Rio Camanducaia e a caracterização física, hidrológica, de uso do solo, fundiária, de estoque de carbono e situação do cumprimento da Lei de Proteção à Vegetação Natural. Essa etapa durou até meados de 2023, quando o processo de restauração começou efetivamente, com o plantio de 195 mudas em uma área de pouco mais de 1 hectare. O plantio deve ser acelerado agora em setembro, com o início do período de chuvas. Até agora, dez proprietários de terras na região já se inscreveram para participar e receber a assistência gratuita do projeto, que é conduzido pelo Imaflora. A ideia é ampliar o número de donos de áreas, uma vez que a restauração precisa ser feita em propriedades privadas. As inscrições e a participação no projeto são gratuitas. O foco da Ypê é na segurança hídrica da bacia, uma vez que a empresa é uma grande consumidora de água para o desenvolvimento de seus produtos.

EMISSÕES
Ajinomoto vai comprar amônia renovável da Yara

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A Ajinomoto fechou um contrato de compra de amônia renovável com a norueguesa Yara. O produto é usado em processos fermentativos da fabricante japonesa. Ao todo, serão mais de 600 toneladas adquiridas no primeiro ano. O objetivo é avançar no cumprimento das metas de sustentabilidade, como reduzir em 50% das suas emissões e ter 100% de sua cadeia de suprimentos sustentável até 2030. O início da produção e a primeira carga estão previstos para o último trimestre do ano. Com o acordo, a Ajinomoto passa a ser uma das pioneiras no uso de amônia renovável na indústria de alimentos.

ALIMENTOS
Sesc e Pacto Contra Fome acertam parceria

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O Sesc e o Pacto Contra a Fome assinaram uma parceria para ampliar as ações das instituições no combate à insegurança alimentar e ao desperdício de alimentos.
De um lado, o Sesc entra com a experiência e a logística, como a maior rede privada de bancos de alimentos da América Latina.
De outro, a expertise do Pacto Contra a Fome, uma coalizão suprapartidária e multissetorial que atua para contribuir para a erradicação da fome e do desperdício de alimentos.

Levantamento do Pacto Contra a Fome apontou que o Brasil desperdiça 55 milhões de toneladas de alimentos por ano.

CRÉDITO
BNDES financia fábrica de lítio

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A canadense Sigma Lithium anunciou ter levantado R$ 487 milhões junto ao BNDES para financiar a construção de sua segunda fábrica de extração de lítio no Brasil. As obras já haviam sido iniciadas em julho do ano passado no parque industrial da companhia no Vale do Jequitinhonha e a partir de agora passam a contar com o financiamento do banco estatal brasileiro. Com a segunda planta greentech carbono neutro, a Sigma espera praticamente dobrar a capacidade de produção de seu Lítio Verde Quíntuplo Zero das atuais 270 mil toneladas por ano para um total de 520 mil toneladas anuais. A expectativa da companhia é concluir as obras até julho de 2025. O valor levantado junto ao BNDES representa 99% do orçamento previsto para a obra, de R$ 492 milhões. O prazo de pagamento é de 16 anos, com taxa anual de juros de 7,45% e carência de 18 meses.

ECOSSISTEMA
Câmeras flagram maiores felinos das Américas

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Flagrantes recentes da vida selvagem dos três maiores felinos das Américas (jaguatirica, onça parda e onça pintada) foram feitos no Médio Xingu, região amazônica, no Pará. Os registros fazem parte do monitoramento que a Norte Energia, concessionária de Usina Hidrelétrica Belo Monte, conduz na área de influência direta do empreendimento, e indicam a saúde dos ecossistemas das florestas, dos rios e igarapés da região. O território corresponde a 515 mil hectares. Desde 2012, já foram registradas 825 espécies, em 24 campanhas de campo para monitorar anfíbios, répteis, aves e mamíferos de médio e grande porte. Além dos felinos, já foram mapeados o cachorro vinagre, o queixada, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, o jupará, o quatipuru e o macaco-aranha.

LOGÍSTICA
Vivo acerta parceria e vai à favela

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A Vivo fechou uma parceria logística com a Favela Brasil Xpress para conseguir uma maior abertura nas comunidades de Paraisópolis e Capão Redondo. A ideia é ser mais assertivo nas entregas de produtos em áreas consideradas restritas. As entregas são feitas de acordo com as características da comunidade, por moto, bicicleta, moto triciclo (tuk-tuks), a pé ou com veículos elétricos. Em seis meses já foram mais de 5 mil pedidos entregues, de chips a smartphones. “Esta é uma medida importante no aspecto logístico e social, pois amplia a capilaridade de atendimento utilizando um parceiro da própria favela”, afirma Caio Guimarães, diretor de logística da Vivo.