Tecnologia

5G chega a 5 mil cidades

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5G: Anatel liberou licenciamento e ativação de estações standalone (5G puro) em mais 194 municípios (Crédito: Freepik)

Por Beto Silva

Desde o dia 2 de setembro, 5.002 cidades do Brasil estão aptas a receber a faixa de 3,5 GHz para uso da tecnologia 5G. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou o licenciamento e ativação de estações standalone (5G puro) em mais 194 municípios. As redes estão sendo instaladas nessas cidades gradativamente, a partir do planejamento individual de cada prestadora que arrematou os lotes do leilão das faixas, que vai completar 3 anos de suas realização em novembro.

Sony apresenta o novo PS5 Pro

O PlayStation apresentou o PS5 Pro, com especificações aprimoradas, GPU maior e 67% mais poderosa, Wi-Fi 7 e suporte para a tecnologia de upscaling (otimização de vídeo) orientada por IA da Sony. Sem leitor de disco, também tem recursos como Game Boost para melhorar o desempenho de jogos PS4 ou PS5 suportados. O preço sugerido nos EUA é de US$ 699,99. Será lançado dia 7 de novembro.

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Amazon entrega por bonde em Frankfurt

A Amazon anunciou um novo serviço piloto de entrega de pacotes em Frankfurt (ALE), que combina transporte rodoviário e ferroviário elétrico. As vans da gigante do e-commerce levam pacotes até o primeiro ponto de bonde nos arredores da cidade alemã. A ideia é aliviar o tráfego ferroviário, com trajeto de última milha de entregas entre a periferia e o centro, com bondes de cargas exclusivos.

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Sanjiva Weerawarana, fundador e CEO da WSO2
“Projetamos um aumento de 15% da receita no Brasil, que lidera na América Latina”

Executivo comanda empresa global fundada no Sri Lanka, que oferece software e soluções em nuvem para desenvolvimento de aplicativos e gerenciamento de identidade e acesso. Tem mais de 800 clientes em 80 países. Em sua passagem pelo Brasil, em setembro, Sanjiva Weerawarana falou à coluna sobre os planos da companhia, que pretende atingir US$ 100 milhões em receita recorrente anual até o terceiro trimestre deste ano. Recentemente, foi adquirida pela gigante de private equity EQT. Com isso, recebeu um investimento de US$ 600 milhões para aumentar a sua presença na indústria. A WSO2 está no Brasil há 10 anos. O País é um dos mercados mais importantes para a empresa.

Qual o principal diferencial da companhia?
Consideramos nossa capacidade tecnológica e consultiva como nossos principais diferenciais. Nossas soluções são tecnologicamente agnósticas, o que significa que podem ser utilizadas em todas as áreas. Nossas soluções são baseadas em dois conceitos principais: código aberto e Platformless, uma nova abordagem à engenharia de software empresarial que visa simplificar o desenvolvimento, implementação e gestão de aplicações.

Quais as linhas de crescimento neste momento?
A nossa tecnologia atua nos bastidores de outras tecnologias, então nossa área é muito ampla e em constante crescimento. As APIs [interface de programação de aplicativos] têm sido a base da WSO2 desde a sua fundação. Em quase 20 anos de experiência, nós alavancamos nosso negócio com outras soluções, claro. Outro segmento muito importante é o de Gerenciamento de Identidade e Acesso de Clientes [ou CIAM, na sigla em Inglês]. As prioridades para os próximos três a cinco anos envolvem inovação de produto e expansão da presença global.

Qual a importância do Brasil para a empresa?
O Brasil é um mercado muito importante para o WSO2 há vários anos, principalmente devido ao crescimento da sua transformação digital. As empresas privadas e públicas aumentaram significativamente os seus investimentos em tecnologia para se tornarem mais resilientes ou para se adaptarem às exigências do mercado. O Brasil está liderando a região da América Latina nesse aspecto, à medida que vemos cada vez mais organizações dando passos mais rápidos e constantes em suas jornadas digitais. Isto é importante para criar um ecossistema digital forte, no qual as empresas possam prosperar e os clientes consigam aproveitar ao máximo os benefícios desse cenário.

No plano de expansão após ser adquirida pela EQT, o podemos esperar para o Brasil?
Em 2024, pretendemos atingir US$ 100 milhões em receitas recorrentes anuais (ARR) e abrir o capital em cinco anos. E a América Latina representa uma oportunidade significativa de crescimento, responsável por 10% da receita da empresa. A região tem apresentado um crescimento significativo, aumentando o número de clientes em 35% nos últimos dois anos. Para 2024, projetamos um aumento de 15% da receita no Brasil.