Rappi liga o turbo no delivery

Crédito: Marlon Marinho

Felipe Criniti, CEO do Rappi Brasil (Crédito: Marlon Marinho)

Por Hugo Cilo

No setor de delivery, ser cada vez mais ágil na entrega é o que determina sucesso ou fracasso. Por isso, o app Rappi decidiu “ligar o turbo”, literalmente. A empresa está investindo na ampliação do Rappi Turbo, serviço de entregas ultrarrápidas que já contabiliza mais de 13 milhões de pedidos desde sua estreia no Brasil. Operando em 12 cidades, distribuídas entre São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará, o serviço conta com 50 lojas próprias, conhecidas como dark stores. Essas lojas funcionam como minicentros de distribuição, otimizados para a preparação e retirada rápida de pedidos. Atualmente, mais de 70% dessas lojas já são rentáveis, e o plano é atingir 100% de rentabilidade até o final do ano, segundo Felipe Criniti, CEO do Rappi Brasil. “Para garantir a entrega em 10 minutos, nos apoiamos na tecnologia. Há uma inteligência no raio de distribuição e no picking dos pedidos para garantir a entrega no tempo estimado, sem perder a qualidade”, afirmou o executivo. “Não se vê em lugar nenhum do mundo esse tipo de categoria de entrega, e vimos isso como uma oportunidade até internacionalmente. A vertical em si já é rentável”, disse Criniti. O serviço foi lançado com foco no consumo de conveniência, inicialmente oferecendo produtos como bebidas geladas e snacks. Com o tempo, o portfólio foi expandido para incluir produtos frescos, hortifruti e mercearia. Com aproximadamente 2,7 mil produtos em seu catálogo, o objetivo do Rappi é ampliar essa oferta para 3,5 mil itens, garantindo a entrega em até 10 minutos. Em termos de crescimento, o Rappi Turbo registrou um aumento de 41% no volume de compras nos últimos 12 meses, com o número de usuários crescendo 1.740% desde o lançamento, em 2021. O serviço é pioneiro no segmento de quick delivery a operar com Ebitda positivo no mercado. Com um investimento de R$ 100 milhões em sua operação no Brasil em 2024, o Rappi espera um aumento de 79% nas vendas e um crescimento de 107% no número de pedidos em comparação ao ano anterior, consolidando sua liderança no mercado de entregas rápidas e conveniência.

A construção social da Alumbra

(Divulgação)

Com um investimento de R$ 25 milhões, a construtora de empreendimentos de alto padrão Alumbra criou a Fundação Vislumbra, que destina parte do faturamento para a construção de lares populares em Santa Catarina. O plano do CEO Alex Sales é estimular um movimento privado, com o apoio das prefeituras e assistências sociais locais, para dar moradia a famílias em situação de vulnerabilidade. “Esse trabalho é mais do que entregar moradias a quem precisa. É, para mim, uma bandeira, um propósito que quero disseminar por cada lugar que passar”, disse Sales. Atualmente, a construtora atua em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, e prevê novos empreendimentos no Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

Vento a favor da EBP

(Divulgação)

A EBP Brasil, uma das principais empresas de serviços ambientais do País, está consolidando sua posição de destaque no setor após adquirir as operações da Ramboll Brasil. Com essa movimentação, a EBP expandiu sua atuação no licenciamento ambiental, com expertise em projetos de energia eólica onshore e offshore, além de energia fotovoltaica. Esse passo está alinhado ao crescente interesse do Brasil no desenvolvimento de fontes de energia sustentável, como a produção de hidrogênio verde. Rubens Spina, CEO da companhia, enfatiza que a empresa já detém mais de 5% do mercado e é líder no segmento de remediação ambiental, além de pretender ampliar sua atuação. “A partir de agora, temos a possibilidade de atuar em mais um setor que tem potencial de colocar o Brasil como protagonista no cenário global de energias renováveis.”

Novo impulso para o M&A

(Divulgação)

O mercado brasileiro ainda é subdesenvolvido no campo de fusões e aquisições (M&A). Embora existam mais de 22 milhões de empresas, são realizadas apenas cerca de 1,5 mil transações de M&A por ano. Nesse contexto, a Santis, uma boutique de M&A, se uniu à Bruemi, uma consultoria de gestão estratégica financeira, para impulsionar o mercado. “A complementaridade entre Santis e Bruemi no segmento de gestão de valor se torna um diferencial único no mercado, permitindo que a Santis ofereça uma solução integrada e exclusiva, participando de toda a jornada dos nossos clientes”, disse Felipe Argemi, sócio que comandará a empresa ao lado de Luis Victor Reyes.

Inovação para o setor jurídico

(Will Sandrini)

Atuando como catalisador de inovação em um dos setores mais tradicionais da economia, o Mattos Filho, principal escritório jurídico do Brasil, que em 2023 faturou R$ 1,4 bilhão, segue em busca de startups com o seu programa de inovação aberta attix. Em dois anos de existência, o programa mapeou mais de 300 startups que oferecem soluções tecnológicas ao mercado jurídico, e atualmente conta com um portfólio de 25 produtos digitais em uso. “Somos um programa que visa trazer soluções inovadoras ao universo jurídico, atuando como uma ponte para a evolução do setor”, disse Lisa Worcman, sócia do Mattos Filho e responsável pelo attix. “Nosso foco não é investimento nem aquisição de participação societária. Oferecemos visibilidade às startups, auxiliamos na resolução de problemas.”