Um mapa que até o motorista raiz precisa consultar
Por Paula Cristina
Aos que dizem que nada substitui o conforto analógico de pequenas ações do dia a dia, como dirigir um carro, um alerta: a tecnologia nesse segmento também pode salvar vidas e, de quebra, mensurar o tamanho dos problemas que empresas com frotas e motoristas podem ter quando a boa e velha prática de guiar um carro se dá completamente alheia às novidades do universo digital. Para mapear tais adversidades, a Cobli, empresa de tecnologia para gestão de frota e operações físicas, fez, literalmente, um mapa para os desavisados.
Fintech investe R$ 10 milhões em tecnologia contábil para médicos
A Mitfokus, empresa de tecnologia que fornece soluções em contabilidade para o setor de saúde, anuncia que está concluindo em 2024 um ciclo de R$ 10 milhões em investimentos. Os recursos vêm sendo aplicados em inovações em tecnologia — aprimoramento do software e de aplicativo — e em capital humano. Vale lembrar que, neste ano, a fintech contábil se tornou uma das 40 empresas contempladas pela rede de apoio ao empreendedorismo da Endeavor. A Mitfokus integrou-se ao programa de aceleração Scale-UP. Após dobrar seu faturamento em 2023 em relação ao ano anterior, a Mitfokus calcula a receita de R$ 11 milhões para 2024. Hoje, a empresa com sede em Campinas (SP) conta com mais de 3 mil clientes em 24 estados, com um quadro de 50 colaboradores. Segundo a fundadora e CEO da Mitfokus, Júlia Lázaro, os investimentos tiveram como objetivo aprimorar ainda mais as soluções contábeis tecnológicas oferecidas ao mercado, e ampliar a atual carteira de clientes.
Governo vai investir R$ 1,5 bi em tecnologia
Reclamação recorrente entre as empresas de tecnologia e inovação, a falta de financiamento público de pesquisa e inovação começou a ser olhada. A partir de uma chamada pública, serão investidos R$ 1,5 bilhão nos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs). As inscrições para criação ou manutenção dos projetos vão até 9 de dezembro. À DINHEIRO, a ministra a da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos afirmou que o Programa INCT tem hoje 202 institutos. “O valor deste chamamento é cinco vezes maior que o último, em 2022”, disse. O maior aporte de recursos, de R$ 1 bilhão, será do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). A Fapesp investe outros R$ 200 milhões; a Faperj aporta R$ 150 milhões; a Sectis, do Ministério da Saúde, investe R$ 100 milhões; a Capes e a Fapemig aportam R$ 50 milhões cada; e a Fapes, R$ 10 milhões.
Voando baixo
A empresa de tecnologia alemã SAP registrou um lucro operacional de 2,21 bilhões de euros no terceiro trimestre, avanço de 29% na comparação anual. A receita somou 8,47 bilhões de euros entre julho e setembro, alta de 9%. O faturamento da divisão de nuvens subiu 25%, para 4,35 bilhões euros, e o do portfólio de software como serviço (SaaS) e plataformas como serviço (PaaS) avançaram 29%, para 4,23 bilhões de euros. “O crescimento da receita de nuvem se desenvolveu notavelmente bem no trimestre, especialmente para nosso Cloud ERP Suite. Uma parte significativa de nossos negócios na nuvem no terceiro trimestre incluiu casos de uso de inteligência artificial”, disse o diretor-presidente da SAP, Christian Klein. Como nem todo voo é livre de instabilidade dos tempos, as receitas com infraestrutura como serviço (IaaS) caíram 35%, para 117 milhões de euros.
Vivo Acelera em contratos com startups
As startups ligadas à Wayra Brasil, CVC (Corporate Venture Capital) early stage da Vivo, e Vivo Ventures, fundo para investimentos a partir da série A da companhia, geraram R$ 69 milhões em contratos com a Vivo no primeiro semestre de 2024. O montante inclui investidas e não investidas (startups que fazem parte dos comitês dos CVCs mas não receberam aporte) dos dois veículos e é 53% maior do que o registrado no mesmo período em 2023, quando R$ 45 milhões foram gerados. Durante todo o ano passado, o valor em negócios fechados foi de R$ 100 milhões. “Os resultados alcançados neste primeiro semestre confirmam nossa tese de investimentos que é voltada para alavancar a estratégia de negócios da Vivo e a entrada em diferentes mercados, fortalecendo nosso ecossistema digital. Outro ponto importante que estes números revelam é a importância da Wayra não apenas aportar recursos financeiros, mas fazer uso do smart money, ou seja, orientar sobre quais são as melhores práticas para desenvolver a startup e como utilizar o cheque de maneira inteligente”, afirma Phillip Trauer, managing director da Wayra Brasil e Vivo Ventures.