Neoenergia brilha em Fernando de Noronha

Crédito: Alaor Filho

CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui (Crédito: Alaor Filho)

Por Hugo Cilo (com Letícia Franco)­

Com investimentos de R$ 300 milhões, a Neoenergia planeja retransformar o modelo energético do arquipélago de Fernando de Noronha. Pelos planos da empresa, até 85% da geração de energia da ilha será limpa e renovável a partir de 2027. Isso porque o Ministério de Minas e Energia (MME) deu sinal verde, na semana passada, para a Neoenergia Pernambuco ampliar a geração renovável local por meio de energia fotovoltaica e armazenamento por baterias. O objetivo do projeto Noronha Verde é descarbonizar o arquipélago que, hoje, é majoritariamente abastecido a diesel e que irá se tornar a primeira ilha habitada na América Latina a alcançar essa marca. A iniciativa é uma importante contribuição no campo da transição energética, por meio da substituição do consumo de combustíveis fósseis, mais poluentes, por energia limpa. Além disso, é um projeto que trará impactos positivos para todos os brasileiros à medida que contribuirá para redução de encargos e subsídios na conta de energia, pagos hoje pelo conjunto de consumidores de todo o país por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que subsidia a energia gerada pelo diesel na ilha. Segundo o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, os impactos positivos da iniciativa serão regionais e nacionais. “Este projeto representa um grande avanço para a Ilha e para o setor elétrico nacional, na medida em que viabiliza a produção de energia renovável num sistema isolado como o de Fernando de Noronha, Patrimônio Natural Mundial pela Unesco”, afirmou o executivo. “A iniciativa reforça o compromisso da Neoenergia com a sustentabilidade e a inovação em busca de uma transição energética para todos”, disse.

Arquitetura com amor

(Daniel Katz)

O renomado arquiteto Jayme Bernardo vai capitanear um megaprojeto imobiliário em sociedade com o cantor Zezé Di Camargo e outros sócios. Intitulado “É o Amor”, o empreendimento ocupará mais de 560 mil metros quadrados e oferecerá 404 terrenos que incorporam a essência de uma fazenda em Cascavel, no Paraná. O valor geral de vendas é estimado em R$ 650 milhões. “Não existe nada desse tipo no Brasil. Este condomínio fazenda é completo e meticulosamente planejado, com foco no bem-estar dos moradores”, disse Bernardo. “Contará com infraestrutura hípica, um espaço para churrasco, uma agência bancária interna e mais de 40 opções de lazer.”

Uma etiqueta de milhões

(Etiqueta Certa)

Item indispensável nas peças de roupas, as etiquetas podem ser vistas como incômodas e até descartáveis pelos consumidores. Porém, é na etiqueta que o produtor da peça precisa incluir todas as informações do produto para o consumidor, como um manual, seguindo as normas propostas pelo Inmetro e pela ABNT. O descumprimento pode gerar multas de até R$ 1,5 milhão. De olho neste mercado, Karine Liotino (na foto, à esq.) e Mariana Amaral fundaram a Etiqueta Certa, startup que faturou R$ 1,5 milhão em 2023 e prevê chegar a R$ 2,5 milhões neste ano. A Etiqueta Certa funciona como uma plataforma de conformidade regulatória de etiquetas para produtos têxteis, que automatiza o desenvolvimento das etiquetas de acordo com a regulamentação. Com 1,1 mil marcas na carteira de clientes, incluindo Lojas Renner, Dudalina, Reserva, Ricardo Almeida e Amaro, a startup quer crescer com atuação internacional e em novos segmentos, como etiquetagem de acessórios.

O primeiro bilhão da MedSystems

(Buzina de Imagem)

Poucos setores estão crescendo tanto quanto o de beleza e estética. Prova disso é a MedSystems. Em menos de sete anos, a holding, que iniciou com uma receita de R$ 6 milhões, atingiu R$ 1 bilhão neste ano. Uma das movimentações mais recentes foi a aquisição da Aeskins Pharmaceutical, empresa no segmento de preenchedores injetáveis. O Grupo recebeu, em abril de 2023, um investimento de R$ 225 milhões da XP Asset Management por meio da JL Health, sua holding de investimentos em equipamentos de alta tecnologia para estética. Sob comando do CEO Denis Regis, a holding se prepara para abrir capital na B3, aguardando apenas o momento mais oportuno.

Foco em R$ 200 milhões com 90 parcerias

(Divulgação)

O mercado brasileiro de seguros tem se consolidado como um setor em expansão, com quase R$ 670 bilhões em prêmios em 2023, aumento de 11,5% em relação ao ano anterior. Nesse contexto promissor, a AJA Seg chega ao mercado com uma proposta que combina a oferta de produtos, serviços, treinamento e tecnologia para escalar os negócios das corretoras parceiras. A empresa vai desde o suporte comercial, treinamento, sistema com CRM integrado e todos os processos de vendas e pós-vendas. A meta é chegar a 90 corretoras parceiras, gerando uma receita operacional bruta próxima de R$ 200 milhões em cinco anos, segundo o cofundador, Bruno Autran.