Outback muda de dono por R$ 1,4 bilhão
Por Paula Cristina
A empresa controladora do Outback, a Bloomin’ Brands, decidiu vender dois terços da operação da marca no Brasil. A compradora foi a gestora Vinci Partners, que agora detém 67% do negócio, por R$ 1,4 bilhão. O preço de compra será pago em duas parcelas: 52% na data de fechamento e 48% em um ano. A Bloomin’ Brands ainda tem a opção de vender a participação restante de 33% em 2028.
A controladora americana geria 159 restaurantes do Outback no Brasil, além de 16 unidades da rede Abbraccio e duas da Aussie Grill. “O objetivo dessa parceria é impulsionar o processo de expansão das três marcas”, diz o comunicado da Vinci Partners.
A transação foi assinada na primeira semana de novembro e deve ser concluída ainda em 2024. A Vinci foi assessorada pelo Itaú BBA e Tauil & Chequer Mayer Brown, enquanto o Bank of America e Lefosse assessoraram a Bloomin’ Brands. A operação brasileira era a segunda mais importante do mundo para a empresa. As lojas brasileiras do Outback respondem por 87% do faturamento internacional. “O Outback é uma marca icônica que faz parte da vida dos brasileiros há quase três décadas”, disse Carlos Eduardo Martins, co-chefe de private equity da Vinci em comunicado ao mercado.
R$156 milhões Foi o lucro líquido, no terceiro trimestre, do Assaí. O resultado é 15,7% menor que um ano antes. Segundo o diretor vice-presidente de Finanças, Vitor Fagá, o resultado não preocupa, pois reflete despesas financeiras e restrições das novas regras para utilização da subvenção de investimentos.
R$70,2 milhões Foi o lucro líquido do Magalu no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 143,4 milhões registrado um ano antes. As vendas totais do Magalu atingiram R$ 15,4 bilhões entre julho e setembro –alta de 4,5% em relação ao mesmo período de 2023, sendo pouco mais de R$ 10 bilhões vendido pela internet
Petróleo
Lucro da Petrobras salta 22,3% no terceiro trimestre
O lucro líquido da Petrobras cresceu 22,3% no terceiro trimestre, sobre um ano antes, para R$ 32,6 bilhões. O resultado se dá após a petroleira ter amargado prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre. “Apresentamos um lucro líquido expressivo no trimestre, com uma forte geração de caixa e redução tanto da dívida financeira quanto da dívida bruta. Tudo isso em um cenário desafiador, de queda no preço do petróleo Brent”, disse a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em nota. O fluxo de caixa operacional da estatal — um indicador da capacidade da petroleira de gerar recursos a partir de suas operações regulares — somou R$ 62,7 bilhões, alta de 11% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado e avanço de 33% ante o segundo trimestre. O Ebitda ajustado totalizou R$ 63,7 bilhões entre julho e setembro (-3,8% sobre um ano antes). A companhia investiu US$ 4,5 bilhões no período, 30% mais que um ano antes. A companhia encerrou o terceiro trimestre com uma dívida bruta de US$ 59,1 bilhões, queda de 0,8% na comparação com o fim do segundo trimestre e dentro do intervalo de referência entre US$ 50 bilhões e US$ 65 bilhões.