Logicalis, de serviços de TI, vê grande potencial de crescimento no Brasil
Empresa do Grupo Datatec, com faturamento global de US$ 5,5 bilhões, nomeia novo executivo no Brasil para e expandir sua presença no mercado nacional
Por Aline Almeida
Na era digital, quem não busca o sucesso nos negócios apoiado em inovação parece estar vivendo em outra realidade, pois a tecnologia está cada vez mais presente e transformando a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Grandes empresas têm se destacado em suas buscas por crescimento, como é o caso da Logicalis. A companhia global de soluções e serviços em tecnologia da informação e comunicação se posiciona como “arquitetos da mudança”, ao oferecer um portfólio que inclui serviços de nuvem, conectividade, colaboração e segurança, todos projetados para otimizar operações, reduzir riscos e capacitar colaboradores. Recentemente, a Logicalis anunciou a nomeação de Marcio Caputo como vice-presidente da empresa no Brasil. Em sua nova função, Caputo será responsável por liderar as operações no País, fortalecendo o planejamento comercial e expandindo a presença da companhia de maneira estratégica.
O executivo destacou que se o Brasil continuar crescendo, sua prioridade como vice-presidente é surfar essa onda. “Isso não só em termos de volume de negócios, mas também entregando cada vez mais valor aos nossos clientes e acionistas”, pontuou Caputo.
Com mais de 7 mil architects of change atuando em 30 territórios globais, a Logicalis tem ajudado a transformar os negócios de seus 10 mil clientes em diversos setores, por meio de soluções tecnológicas. Com presença na Europa, América do Norte e Latina, Ásia-Pacífico e África, a empresa alcança receitas anuais de US$ 1,8 bilhão.
Faz parte do Grupo Datatec, listado na Bolsa de Valores de Joanesburgo, cujo faturamento global é de US$ 5,5 bilhões.
10mil clientes
em diversos setores possui a companhia, que auxilia outras empresas a redesenhar processos
INSIGHTS
A expansão da Logicalis no Brasil está focada em setores com alto potencial de crescimento. “Atualmente, o setor financeiro — incluindo bancos, seguradoras e fintechs — e o setor público fizeram grandes investimentos em tecnologia no País”, comentou Caputo. Ele acrescentou que outros segmentos, como produção, mineração, utilidades e telecomunicações, também estão em forte ascensão.
O vice-presidente ressaltou, ainda, o enorme potencial no setor financeiro, em que muitas empresas se posicionaram como corporações de tecnologia a serviço da gestão de investimentos. “Acredito que ainda há um longo caminho e bastante espaço para investir nesse mercado.”
A companhia desenvolveu como estratégia o uso de seus serviços para apoiar os clientes na tomada de decisões estratégicas. Para isso, desenvolveu a DFP (Digital Fabric Platform), que oferece dashboards com insights em diversas dimensões, ajudando os clientes a verem a tecnologia sob uma perspectiva pontual. Um exemplo é a dimensão da pegada de carbono: com esses insights, os clientes podem acompanhar a evolução de suas práticas de sustentabilidade, avaliando a emissão de carbono dos ativos e como a migração para a nuvem pode contribuir para a redução dessa pegada. “A proposta é fornecer insights em cinco dimensões: Meio Ambiente, Disponibilidade, Segurança, Economia e Experiência do Usuário”, explicou o vice-presidente.
“Vamos avançar não só em termos de volume de negócios, mas também entregando cada vez mais valor aos nossos clientes.”
Marcio Caputo, VP da Logicalis no Brasil
Um dos casos de sucesso da Logicalis é sua parceria com a EAF, uma entidade sem fins lucrativos formada pelas operadoras Claro, Tim e Vivo. A Logicalis foi contratada para mapear e redesenhar os processos operacionais da EAF, identificando lacunas e implementando melhores práticas de mercado para aumentar a eficiência da operação. Após uma análise completa do ambiente, foram revisados 21 processos internos e propostas novas dinâmicas. Esse trabalho resultou em 47 recomendações de melhorias, algumas das quais já foram adotadas pela EAF, incluindo, por exemplo, a automação de controles logísticos.
Além disso, segundo Caputo, as principais demandas dos clientes no Brasil em relação à experiência do usuário, segurança e controle de custos são abrangentes e se manifestam desde o desenho até a concepção de qualquer projeto. Atualmente, todas as soluções incorporam segurança por design, um conceito que evoluiu significativamente.
Anteriormente, o foco estava na segurança de perímetro, com uma estrutura de proteção baseada nesse modelo. Contudo, à medida que as infraestruturas se dispersavam para ambientes em nuvem, ficou evidente que essa abordagem não era mais suficiente. “A segurança agora se expande para incluir a proteção de conteúdo, segurança de IP e a gestão de quem entra e sai dessas barreiras. Assim, o aspecto da segurança tornou-se cada vez mais complexo e mais abrangente”, disse o executivo.