Conscientizar colaboradores é o grande desafio da cibersegurança, diz estudo
Por Beto Silva
A proteção cibernética de uma empresa está diretamente ligada à conscientização de sua equipe. É o que revela a 3a edição da Pesquisa Nacional BugHunt de Segurança da Informação, desenvolvida pela BugHunt, empresa brasileira pioneira em Bug Bounty (programa de recompensa por identificação de falhas) na América Latina. O levantamento aponta que 60% das companhias nacionais adotam campanhas de capacitação dos colaboradores como principal medida de cibersegurança, para reduzir riscos internos que podem representar brechas. Mas a baixa adesão é citada como principal desafio para fortalecimento da segurança digital. Uma em cada cinco empresas investe acima de R$ 1 milhão para reforçar proteção. Veja alguns insights:
“O último Fórum Econômico Mundial revelou que 95% dos ataques cibernéticos têm como origem falhas humanas. Está mais do que claro que somente tecnologia avançada não é suficiente para proteger. Um ambiente seguro se constrói a partir de uma cultura forte de segurança, onde cada colaborador entende seu papel”
Caio Telles, CEO da BugHunt
Nasa testa avião futurista
A Nasa tem projetos de pesquisa do espaço profundo, do Sol, de Marte, da Lua. E tem também sobre voos comerciais para meros humanos que pretendem tirar férias com a família ou fazer uma viagem de negócios. O programa Sustainable Flight Demonstrator da agência espacial visa reduzir o consumo de combustível de aviões comerciais. Em parceria com a Boeing, a Nasa está desenvolvendo o novo avião X-66. Os testes estão sendo feitos em túnel de vento no Centro de Pesquisa Langley da agência. A principal inovação do X-66 é uma asa reforçada com suportes diagonais presos à fuselagem que sustentam uma asa extra longa. A teoria é de que asas com mais área de superfície podem gerar mais sustentação – o que pode gerar economia de combustível. Os engenheiros avaliam as medições de sustentação, arrasto, aerodinâmica e outros fatores. Depois dos testes, a Boeing avaliará a introdução de mudanças em um avião real. É esperar para ver.
Google Maps copia o Waze
Está certo que Google Maps e Waze são da mesma empresa – o Google adquiriu a plataforma de navegação em 2013. Mas nesses 11 anos, poucas ferramentas foram integradas entre as duas soluções. Agora, um dos recursos de destaque do Waze está sendo reproduzido no Google Maps. Alguns usuários americanos têm relatado que os relatórios da comunidade estão sendo compartilhados nas duas plataformas. Basicamente, esse recurso do Waze permite que os usuários avisem quando se deparam com incidentes que ocorreram, alertando outras pessoas sobre possíveis problemas que podem surgir na rota. Sabe aquele aviso “polícia reportada à frente”? É exatamente isso! Porém, o alerta incluiu um adendo na notificação: “de motoristas do Waze”. A tendência é o Google integrar mais recursos específicos do Waze.
Após três anos, Intel troca de CEO
Pat Gelsinger está oficialmente aposentado desde o dia 1º de dezembro. Após três anos como CEO da Intel e quatro décadas na companhia, o executivo deixou o comando da empresa em meio à “corrida dos chips”. A avaliação nos Estados Unidos é de que ele perdeu em grande parte o boom de chips de IA que impulsionou a ascensão de concorrentes, falhou em lançar uma nova tecnologia no prazo e lutou com problemas recentes de instabilidade de CPU. A separação do negócio da Intel para uma empresa dedicada exclusivamente a semicondutores não avançou. A construção das fábricas de chips na Polônia e na Alemanha estão paralisadas. Com Gelsinger fora, o diretor financeiro da Intel, David Zinsner, e a CEO da Intel Products, Michelle Johnston Holthaus, servirão, por ora, como co-CEOs enquanto o conselho busca um novo líder. Frank Yeary, um presidente independente no conselho da Intel, assumirá o papel de presidente executivo interino.
Piloto de F1 acelera um carro de Lego
O piloto britânico da equipe McLaren de Fórmula, Lando Norris, acelerou um carro feito totalmente de Lego no circuito de Silverstone, no Reino Unido. O automóvel chegou a aproximadamente 65 km/h. É uma das criações mais avançadas da Lego Technic, voltada para modelos mais complexos, com peças mais sofisticadas do que os das linhas básica e temáticas de Lego. O veículo, denominado McLaren P1, foi montado com 342.817 elementos Lego Technic. Pesa 1.120 quilos. É equipado com um motor elétrico feito de baterias Lego Technic Function e uma bateria de carro elétrico. Também é o primeiro carro Lego em tamanho real com direção totalmente funcional, permitindo que ele faça curvas difíceis em pistas de corrida. Porém, essa é uma brincadeira que os fãs de automobilismo e da lego não terão a oportunidade de aproveitar. Foi exclusiva para a promoção da colab das duas marcas.