Bitcoin alcança novo recorde no ano
Por Fagundes Schandert
O bitcoin renovou seu recorde do ano, a US$ 72.551,40 às 14h da terça-feira (12), para depois recuar à faixa de US$ 70 mil no mesmo dia. Na segunda-feira (11) havia alcançado o patamar de US$ 71 mil. O especialista em criptos da Ipê Investimentos Fábio Murad elencou cinco motivos para a disparada recente do bitcoin:
• redução da mineração de novos bitcoins;
• o lançamento de ETFs de bitcoins pelas gestoras globais Blackrock e Fidelity;
• processo de descentralização com investidores evitando grandes exchanges enquanto empresas públicas e fundos institucionais impulsionam derivativos;
• democratização do acesso para expandir a base de usuários;
• e o fortalecimento das finanças digitais.
“É preferível suportar por mais algum tempo essa economia débil se a alternativa for controlar a hiperinflação, como queremos fazer com os programas de liberação da importação.”
Javier Milei, presidente da Argentina
US$ 15 Foi o valor por ação na avaliação da norte-americana Bally’s. As ações da Bally’s dispararam 28,4% na segunda-feira (11) em Nova York (EUA) desde que o fundo Standard General fez uma proposta de compra avaliando a operadora do cassino. A companhia vale cerca de US$ 600 milhões, nos cálculos da Avenue, corretora do Itaú.
R$ 64 bilhões Foi o volume captado por empresas no primeiro bimestre de 2024 no mercado de capitais, alta de 50,6% ante igual período de 2023, conforme boletim da Anbima divulgado na segunda-feira (11). Para o presidente do Fórum de Estruturação, Guilherme Maranhão, o crescimento mostra parte do potencial com a queda da Selic.
+6,6 % Foi a alta da ação da Natura & Co (NTCO3) na terça-feira (12). A Natura distribuirá R$ 980 milhões em dividendos. Segundo relatório da analista Flávia Meireles, da Ágora Investimentos, a Avon Internacional foi a surpresa positiva nos resultados do quarto trimestre com melhora nas margens e maior eficiência da unidade de negócios.
-0,07% Foi a queda dos títulos de Tesouro dos EUA (Treasuries) de dez anos para 4,153% ao ano após a divulgação do CPI nos EUA na terça-feira. A inflação ao consumidor teve alta de 0,44% em fevereiro, acelerando em relação aos 0,31% registrados em janeiro. O aumento da inflação limita a ação de queda ainda mais acelerada dos juros.