Um MBA com lições dos 40 anos de Rock in Rio
Por Sérgio Vieira
Todas as lições de gestão, incluindo a agenda ESG, implementadas no megafestival Rock in Rio, que completa 40 anos na edição deste ano, agora estarão disponíveis em um MBA. Totalmente on-line, o curso vai apresentar casos reais sobre gestão de pessoas e liderança, todos baseados nos resultados do maior evento de música do País. “Em 2015, quando o festival completou 30 anos, os executivos estavam sendo convidados para dar palestras e contar as experiências de sucesso. Percebi ali que tínhamos uma responsabilidade e uma oportunidade”, disse à DINHEIRO Agatha Arêas, ex-diretora de marketing do Rock in World (dona das marcas Rock in Rio e The Town) e atual presidente da Provoke Edutainment Club, promotora do MBA.
Assim, surgiu a chance de dividir com o mercado o legado da marca Rock in Rio e como, nesse período, ela se manteve relevante. Agatha, então, propôs à direção criar esse curso. “Apresentei o projeto para que eu abrisse minha empresa e trouxesse esses projetos educacionais, tanto em parceria com o festival, como outras iniciativas que ainda serão lançadas”, afirmou. “Sou um produto do Rock in Rio, em mais de 20 anos de atuação, com muito orgulho. A visão empreendedora da marca é gigantesca.”
Entre os professores do MBA Rock Your Team, realizado também em parceria com a HSM University, estão Roberta Medina, Chief Brand Reputation Officer, que vai apresentar as ações sustentáveis nessa jornada, e o próprio Roberto Medina, idealizador do Rock in Rio. “Formadas, essas pessoas terão o passe bem mais valorizado.”
O curso terá carga horária de 360 horas, dividida em 10 competências, e com duração de 12 meses. “O Rock in Rio é uma grande escola de líderes”, disse Agatha. De fato, para colocar de pé um megaevento desse porte, que nesse ano terá atrações como Ed Sheeran, Katy Perry, Mariah Carey, Cyndi Lauper e tantos outros grandes nomes da música, é necessário superar muitos desafios. E ter o apoio de muita gente preparada.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Prêmio de jornalismo vai reconhecer pautas sobre a Amazônia
A plataforma Ampla Amazônia, sediada em Belém (PA), lança, no dia 10 de abril, o 1º Prêmio Ampla de Jornalismo. A iniciativa visa o reconhecimento dos profissionais de comunicação do Brasil e tem a intenção de engajar a categoria na promoção do desenvolvimento regional amazônico. A cerimônia de premiação será no dia 6 de novembro e buscará reconhecer e valorizar reportagens especiais voltadas para a Amazônia, bem como pautas que abordem inovação e tecnologia na região. “É uma oportunidade ímpar de reconhecer o trabalho incansável dos comunicadores que se dedicam a promover a riqueza e diversidade da Amazônia”, disse Giussepp Mendes, sócio-proprietário do escritório Pinheiro & Mendes Advogados e um dos fundadores da plataforma. A curadoria é do jornalista, escritor e roteirista pernambucano Klester Cavalcanti, vencedor em três edições do Prêmio Jabuti de Literatura.
FALTA DE COMPROMISSO
Sites estrangeiros de e-commerce sem preocupação ambiental
A isenção do imposto de importação em compras de até US$ 50 para os sites estrangeiros de e-commerce tem gerado pressão da indústria e do varejo no Brasil sobre o Ministério da Fazenda. Mas um aspecto tem sido pouco debatido. Pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva apontou que, para 69% dos entrevistados, estes portais são mais propensos que as empresas nacionais a produzir sem se preocupar com o meio ambiente e com a sustentabilidade. No levantamento, 70% disseram que “se pudessem escolher” comprariam em sites nacionais. A razão para isso está na alta carga tributária aplicada na indústria têxtil brasileira. “Questões de consumo consciente e sustentabilidade são da maior relevância quando se trata do segmento têxtil, e em 2024 a sociedade precisa ampliar cada vez mais sua atenção a isso”, disse Edmundo Lima, diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTex). “Nesse sentido, é preciso observar a necessidade do monitoramento da produção do ponto de vista social e ambiental.”
ECOBOXES REUTILIZÁVEIS
Claro troca papelão por plástico sustentável
Com foco na otimização de processos e práticas sustentáveis, a Claro começou a substituir caixas de papelão usadas nos deslocamentos de materiais entre os pontos de coleta e os centros de triagem por ecoboxes reutilizáveis. Projetadas para acomodar maior volume, as novas embalagens são confeccionadas em material plástico sustentável e, em sua composição, recebem um aditivo para neutralizar a emissão de carbono. Desenvolvido a partir de lixo orgânico não-reciclável, o termoplástico substitui o plástico comum. “As caixas de papelão usadas anteriormente, tinham vida útil bastante curta, entre duas e três viagens. Já as ecoboxes, de acordo com estimativas do fabricante, deverão ser utilizadas por cinco anos. Isso representa uma grande evolução e deve evitar a emissão de 1.025 toneladas de CO² equivalente durante o período”, disse Hamilton Silva, diretor de infraestrutura da Claro.