Adium quer dobrar de tamanho ampliando vendas para o setor público
Por Hugo Cilo
Um laboratório farmacêutico criado por um médico argentino há 55 anos, no Paraguai (sim, no Paraguai!), hoje sediado em Montevideu, no Uruguai, e que tem o Brasil como o maior mercado. Pode-se perceber que poucas empresas entendem tanto de América do Sul quanto a Adium. A empresa deve superar R$ 1,5 bilhão em faturamento no Brasil neste ano, o primeiro resultado bilionário da história e muito acima dos R$ 900 milhões de 2023. Isso graças à recente parceria com a biotech americana Moderna, que vendeu para o Ministério da Saúde R$ 725 milhões em vacinas de Covid. A Adium representa a Moderna na região e é responsável pela importação de 12,5 milhões de doses para o SUS, das quais metade já está sendo entregue a 20 mil postos de saúde em todo o País. Segundo o CEO Alexandre Seraphim, o plano da Adium é dobrar de tamanho a operação brasileira nos próximos três anos, feito idêntico ao registrado pela empresa entre 2021 e 2023. Para isso, a estratégia é ampliar a participação das vendas para o setor público, que hoje respondem por cerca de 20% da receita. Além disso, a companhia está investindo R$ 100 milhões para transformar a fábrica de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, em um hub de exportação e desenvolvimento de medicamentos. “Temos a missão de, junto com o governo, resgatar a cultura da imunização no Brasil, ajudando a desfazer fake news e o negacionismo dos últimos anos com a ciência e as vacinas”, afirmou o executivo. Afinal, segundo ele, muitas doenças têm sido negligenciadas pelos brasileiros, especialmente a Covid. Desde o ano passado, a doença tem matado mil pessoas por mês, em média. “Como sempre dizemos, a pandemia acabou, a Covid, não”, disse Seraphim. Se depender da Adium, ampliar a imunidade não será um problema.
Amstel traz Amsterdam para São Paulo
Quinze segundos. Esse foi o tempo para esgotar os ingressos disponíveis para o evento promovido pela Amstel, às margens do rio Pinheiros, em São Paulo, em abril e maio. Foram 5 mil pessoas, em dois fins de semana, que participaram das atividades de branding da marca de cerveja puro malte do Grupo Heineken. Entre elas uma navegação em balsa pelo rio Pinheiros, regada à música com DJs e Amstel gelada. Uma releitura dos passeios de barcos pelos canais de Amsterdam. E a fila para os ingressos já chegou a ter 130 mil internautas. “Para uma campanha engajar, tem de ter três ‘Vs’: verdade, velocidade e vivência”, disse à MOEDA FORTE Cecília Alexandre, diretora sênior das marcas Economy e Mainstream do Grupo Heineken.
Karpowership investe R$ 300 milhões por aqui
A Karpowership, empresa turca com projetos de geração de energia solar e gás natural no Brasil, está investindo R$ 300 milhões na cadeia de suprimentos do programa de empreendedores parceiros, chamado Supplylog. São 200 fornecedores regionais no Rio de Janeiro e outras 200 em outras regiões do País, que atuam nos segmentos de limpeza, segurança, logística, serviços marítimos, construção, engenharia e consultoria ambiental. Segundo Beyza Özdemir, diretora da empresa para a América do Sul, quando há segurança na demanda, há estímulo para investimentos.
Inadimplência escolar em alta
O sinal de alerta começou a disparar nas escolas particulares neste ano. Segundo a Linx, do grupo StoneCo, quase 27% dos alunos da educação básica estão inadimplentes. No segmento de ensino superior, chegou a 29,97%. Nesse contexto, Edson Urubatan, fundador e CEO da AUDE Educação, com mais de 140 mil alunos, afirma que as instituições de ensino terão de mudar a postura para se proteger. Ele sugere quatro passos: recorrer à lei contra os inadimplentes, abrir espaço para que concorrentes possam absorver esses maus pagadores, evitar o acumulo de mensalidades em atraso com negociações regulares e, por fim, trabalhar para a redução da evasão. “Quase 70 milhões de brasileiros de 18 anos ou mais não concluíram a educação básica”.
Por mais segurança no mercado financeiro
A BugHunt, empresa de cibersegurança, e a Núclea, de soluções digitais, se uniram para reforçar as defesas do setor financeiro contra o cibercrime. As marcas vão incorporar estratégias de Bug Bounty, que dá retribuição monetária para especialistas por identificação de falhas e vulnerabilidades que colocam as empresas em risco.
Alura acelera com Inteligência Artificial
A Alura, maior ecossistema de ensino em tecnologia, vai surfar na IA para turbinar seu faturamento, que superou R$ 420 milhões no ano passado. Entre março de 2023 e fevereiro de 2024, a busca por cursos relacionados à ferramenta dentro da plataforma da edtech aumentou 376,4%. Em um universo de cerca de 70 mil matrículas. Em maio, a Alura firmou parceria com o Google para oferecer gratuitamente uma imersão em IA e planeja realizar um evento exclusivo sobre a tecnologia junto à FIAP. Com data prevista para 21 de agosto, a expectativa é reunir 600 pessoas. Segundo CEO Paulo Silveira, o objetivo é proporcionar eficiência e produtividade em diferentes setores por meio da automação de tarefas repetitivas e demoradas.
Felicidade das mães, alegria do comércio
Um estudo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostra que o Dia das Mães deste ano, uma das principais datas para o comércio, será de vendas aquecidas. Confira os resultados: