Nubank e JBS são os queridinhos do investidor, aponta levantamento
Por Paula Cristina
Ainda que o mês de maio tenha reservado alguns sustos para o mercado de capitais, em especial os envolvendo Petrobras, os investidores que apostaram no cavalo certo tiveram bons ganhos. Segundo a Elos Ayta Consultoria, o Nubank e a JBS se destacaram como as empresas que mais entregaram ganhos aos seus acionistas entre todas as listadas na B3.
De acordo com o levantamento, o Nubank registrou o maior ganho de valor de mercado no mês de maio, com um crescimento de R$ 25,9 bilhões. Esse aumento elevou o Nubank à segunda posição entre as empresas listadas na B3. A JBS foi a segunda empresa com maior crescimento de valor de mercado no mesmo período, enchendo os bolsos de seus acionistas em R$ 11,9 bilhões. Com esse desempenho, a JBS ficou na décima terceira posição entre as empresas mais valiosas da B3.
Entre as 20 maiores empresas de capital aberto brasileiras, apenas quatro registraram crescimento de valor de mercado em maio (Nubank, JBS, Rede D’Or e BB Seguridade). A soma do crescimento de valor de mercado do Nubank e da JBS, totalizando R$ 37,8 bilhões, seria suficiente para comprar todas as ações da Gerdau, que valiam R$ 36,6 bilhões no fechamento do pregão de sexta-feira, 31 de maio.
2%
Foi a queda das ações da Braskem após a Bloomberg noticiar a fala do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega de que foi sondado pelo governo para integrar o conselho da petroquímica. Ele afirmou que aceitará o cargo se sua nomeação for aprovada pelos acionistas.“Eu fui sondado pela Casa Civil e me coloquei à disposição”, disse ele
R$110 milhões
Foi o valor pago pelo Banco Inter para se tornar o único acionista da empresa de pagamentos Granito, que passará a se chamar Inter Pag. O Inter já tinha 50% do negócio e comprou a parcela restante, que era do Banco BMG. A conclusão depende da aprovação do Cade
Banco CEntral
Aprovado o aumento de capital da Luizacred
O Banco Central aprovou um aumento de capital de R$ 400 milhões na Luizacred, para R$ 995,99 milhões, segundo o Diário Oficial da União. A financeira é controlada pelo Itaú e Magazine Luiza. Em maio, a varejista havia informado que os sócios concordaram em aportar R$ 1 bilhão na Luizacred, dos quais R$ 400 milhões haviam sido aprovados naquele mês e agora foram homologados pelo BC. A autoridade monetária ainda aprovou a incorporação, feita pelo grupo Safra Wealth DTVM, da Safra Corretora de Câmbio e Valores, com seu capital passando de R$ 336,01 milhões para R$ 466,37 milhões.
Outras determinações foram:
• a venda da Conexion Corretora de Câmbio para a Remitly Global;
• a Fram Capital DTVM, que mudou de nome para Oslo Capital;
• a Pinbank Brasil recebeu autorização para realizar operações;
• por fim, a E.SIGA recebeu autorização para criar uma sociedade de crédito direto. A sede é em São José dos Pinhais (PR) e o capital social de R$ 3 milhões. A companhia também obteve autorização para prestar serviço de pagamento relativo à modalidade de emissão de moeda eletrônica. A controladora direta é a Siga Tec Holding, e a controladora final é Francielli Locatelli.