Leão, marca de chás da Coca-Cola, cresce muito acima do segmento

Crédito: Marco Ankosqui

Marcelo Correa, CEO da Leão (Crédito: Marco Ankosqui )

Por Hugo Cilo

Dona de 51,8% de um mercado de R$ 1,1 bilhão em 2023, a centenária brasileira Leão Alimentos e Bebidas – marca de chás do grupo Coca-Cola desde 2007 – está com fome (e sede) de crescimento. Enquanto o segmento avançou 4,7% no ano passado na comparação com 2022, a Leão registrou expansão de 7,9%, de acordo com dados da Nielsen. No embalo desse ritmo de expansão, a meta é dobrar de tamanho até 2030, segundo Marcelo Correa, CEO da Leão. “Em 2020, estipulamos como meta dobrar as cifras da companhia até 2024. Conseguimos. Na época, nossos lançamentos anuais representavam 60% das vendas da Leão”, afirmou o executivo. “Isso é resultado de trabalho de pesquisa e inovação para oferecer aos consumidores opções, evidenciando como o chá é atrativo para consumo em diferentes momentos do dia, no calor ou no frio e para todos os gêneros e idades.” Ainda segundo a Nielsen, houve mudança no comportamento do consumidor e tendência de alta no consumo de chás em sachês. Essas embalagens representaram 82% do valor movimentado pelo consumidor em 2023. O destaque vai para o segmento de Frutas e Flores, com 9% de expansão. Outro destaque da Leão foi a ampliação de 26% em valor de vendas do Preparo em Água Gelada. A linha cresce dois dígitos por ano desde o lançamento em 2019. Em 2023, teve desempenho destacado nas regiões Centro-Oeste (+65%), Sudeste (+31%) e Nordeste (+26%) do País. Hoje a Leão aparece em 44º lugar no ranking BrandZ 50 Marcas Brasileiras Mais Valiosas de 2024 da Kantar Media. A marca é a única de bebidas por infusão a entrar na lista. No mesmo estudo, a Kantar classifica a Leão como a terceira mais significativa do Brasil.

Viagens de ônibus em alta

(Divulgação)

Maior plataforma digital de viagens rodoviárias do País, a wemobi está crescendo em ritmo acelerado. A empresa projeta chegar a R$ 105 milhões de faturamento neste ano, alta de 59% sobre os R$ 66 milhões contabilizados em 2023. Segundo o CEO, Rodrigo Trevizan, a startup já rodou 27 milhões de quilômetros e transportou 2,1 milhões de passageiros. A wemobi tem parceiria com as viações Cometa, 1001, Catarinense, Planalto Transporte, Gipsyy e Grupo Guanabara. “A centralidade do cliente nos inspira a garantir que nossas soluções atendam diretamente às necessidades e expectativas de nossos passageiros”, afirmou Trevizan.

Hapvida investe R$ 600 milhões em SP e RJ

(Marco Ankosqui)

Gigante do setor de saúde, a Hapvida assinou memorando de entendimentos com a Riza Gestora de Recursos para o custeio de dois novos hospitais, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo, em uma operação que deve chegar a R$ 600 milhões – metade para a aquisição dos terrenos e a outra metade para o custeio das obras. “A construção dessas duas novas unidades hospitalares de alta complexidade é mais uma comprovação do nosso compromisso em assegurar o melhor atendimento aos nossos beneficiários”, afirmou Jorge Pinheiro, CEO da Hapvida NotreDame Intermédica. O acordo prevê prazo de locação inicial de 20 anos, com opção de renovação por mais 20 anos, além de opção de compra em períodos e condições pré-determinados.

Recorde sob a luz do sol

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O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 400 mil novas instalações de geração própria de energia solar em telhados de residências no primeiro semestre do ano. Os dados são da rede de franquias Portal Solar, que possui mais de 200 unidades espalhadas pelo País. Segundo o mapeamento, foram mais de R$ 8 bilhões em investimentos entre janeiro e junho de 2024. Com base nos balanços oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Portal Solar aponta que os novos telhados solares este ano representam cerca de 2 gigawatts (GW) de potência instalada nas residências, saltando de 9,7 GW acumulados no final de 2023 para 11,7 GW na metade de 2024. “Um fator importante é a facilidade de contratação de crédito por quem deseja instalar painéis solares”, disse Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar.

Sicred chega a R$ 200 bilhões

(Germano Luders)

A aposta na ampliação do portfólio de investimentos, num cenário de volatilidade dos mercados globais e aumento do apetite dos investidores, resultou num crescimento de 25% na carteira da cooperativa Sicredi. Com isso, a instituição financeira alcançou R$ 200 bilhões neste ano, o maior montante de sua história, somatório de movimentação em depósitos a prazo, LCA/LCI, Fundos, Previdência e Renda Variável. “Nosso Home Broker complementou muito bem o nosso portfólio de produtos”, disse César Bochi, diretor-presidente do Sicredi.