Brasil é (quase) um oásis para se trabalhar?

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Roberta Ferreira, diretora global de Brand Experience da Betterfly (Crédito: Divulgação )

Por Hugo Cilo (com Letícia Franco)

Se você acha que o mercado de trabalho no País é ruim, precisa olhar para os países vizinhos para se sentir melhor. O estudo Betterwork 2024, realizado pela multinacional americana Betterfly, em parceria com a Critéria, mostra que o Brasil é o segundo no ranking dos que mais têm compromisso com o trabalhador na América Latina. A pesquisa, que tem a proposta analisar a satisfação dos colaboradores na América Latina, ouviu mais de 3 mil mulheres e homens, dos 18 aos 65 anos, de empresas com mais de 100 colaboradores do Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru. Atrás do Equador, os números apontam que, investindo em fatores organizacionais, como clima, benefícios, propósito e cultura, além de compensação monetária, o País pode se tornar líder, já que a diferença é de apenas dois pontos (55 do Equador e 53 do Brasil). Isso é maior do que a média Latam de 50. O Nordeste se destacou como a região brasileira com maior engajamento, totalizando 55 pontos. O Sudeste aparece em seguida, com 54. Já o Centro-Oeste e o Sul empatam com 51 pontos. Em relação à faixa etária, baby boomers e geração X são mais engajados, com 4 pontos de diferença. O nível de engajamento também é afetado pelo cargo – pessoas em posição de liderança são 4 pontos mais engajadas do que os subordinados. Na avaliação de Roberta Ferreira, diretora global de Brand Experience da Betterfly, há uma relação clara entre benefícios e engajamento. “Para ter ideia, o estudo mostrou que empresas com benefícios têm 55 pontos de engajamento, enquanto as que não têm, apenas 42”, afirmou. “Isso impacta diretamente os níveis de orgulho de pertencer a uma organização”, disse.

Aché aumenta a potência

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O laboratório farmacêutico Aché vai inaugurar neste mês um novo laboratório de desenvolvimento de medicamentos de alta potência, voltados para tratamentos oncológicos, hormonais, imunossupressores e antirretrovirais. A nova unidade, em Guarulhos (SP), recebeu investimento de mais de R$ 10 milhões. Segundo o diretor de Pesquisa de Desenvolvimento da empresa, Edson Bernes, o foco é ampliar a lista de medicamentos e oferecer mais soluções inovadoras a estes pacientes, que já enfrentam tratamentos complexos. “Tendo nosso próprio laboratório para desenvolver estes medicamentos, conseguiremos ter mais celeridade no processo de desenvolvimento e disponibilidade desses produtos ao mercado”, disse o executivo. “Teremos produtos disponibilizados em nome do Aché, reforçando a companhia como um player importante no mercado de oncológicos.”

Timenow registra melhor semestre da história

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A Timenow, uma das cinco maiores consultorias de engenharia do Brasil, registrou o melhor primeiro semestre de sua história em valores de contratos fechados. Há 28 anos no mercado, a companhia superou a marca de R$ 1 bilhão em negócios entre janeiro e junho de 2024, um salto de 141,4% ante igual período de 2023. Antonio Toledo, CEO da Timenow, diz que os novos contratos serão realizados em até quatro anos e atribui o desempenho histórico à estratégia de crescimento sustentável da companhia, que tem assegurado uma expansão média superior a 30% no faturamento, nos últimos cinco anos. A previsão para 2024 é de receita de R$ 600 milhões.

Beleza brasileira em Portugal

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Famosa no segmento de beleza, a empresária Natalia Martins, dona do Natalia Beauty Group, prevê dobrar o faturamento e chegar a uma receita de R$ 70 milhões neste ano. Parte do crescimento virá de fora. Neste mês, ela inaugura sua clínica em Lisboa, a primeira fora do Brasil. Será a sétima unidade da marca. Outro pilar da expansão, segundo ela, será o lançamento de linhas de produtos próprios para a pele e um plano de iniciar seu modelo de franquias. O formato já está pronto e deve ser tirado do papel até setembro. “O lançamento do modelo de franquias terá mesmo método e qualidade, mas com preços mais acessíveis.”

Tudo pronto para o Rock in Rio

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Um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock in Rio deste ano promete dar um show em receita, patrocínios e exposição de marcas. A maior agência por trás do evento, a Atenas.ag, prevê faturamento de R$ 170 milhões neste ano, acima dos R$ 140 milhões de 2023. Segundo as sócias Quércia Andrade (à esq.) e Denise Garrido, nos últimos cinco anos a agência multiplicou por cinco seu faturamento. Hoje a empresa tem sede em São Paulo e em Salvador, e uma base no Rio de Janeiro. Nos últimos anos, a Atenas.ag tem atendido marcas como Coca-Cola, Mondelez, Neo Energia, Havaianas, BRF, Vivo, Hyundai. No Rock in Rio 2024 vai representar TIM, Volkswagen, Lagunitas e Trident.