Projeto da Allianz entra na segunda geração

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Rose Oliveira, diretora da ABA (Crédito: Divulgação )

Por Alexandre Inacio

O projeto social mantido por colaboradores da seguradora alemã Allianz no Brasil começa a entrar em sua segunda geração de apoio. Fundada por um grupo de funcionários há 30 anos, a Associação Beneficente dos Funcionários do Grupo Allianz Seguros (ABA) está começando a atender a segunda geração de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, com foco em atividades multidisciplinares complementares ao ensino formal, o que inclui aulas de artes visuais, artes digitais, audiovisual, ballet, cultura digital, esportes e linguagem de programação. Desde sua fundação, mais de 10 mil crianças já passaram pelo projeto. Agora, recebe sua segunda geração de frequentadores, incluindo os filhos das crianças atendidas no início da instituição. “Seguimos apresentando ao público meios de vida sustentáveis, incorporando a inteligência artificial nas práticas educativas e continuamos acreditando que a esperança deve ser o caminho de quem não desiste, afinal, algo bom nos espera ali na frente”, disse Rose Oliveira, diretora da ABA. Instalado na zona Leste de São Paulo, o projeto passou há alguns anos por uma reforma em que dobrou de tamanho. Atualmente, a ABA atende por ano cerca de 1.100 pessoas, o que representou um crescimento de 114% em 2023, sendo que 80% dos adolescentes atendidos estão no mercado de trabalho.

ALIMENTO
Nova rotulagem pode reduzir desperdício

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Pesquisadores da Harvard Law School apresentaram o Atlas Global de Políticas de Doação de Alimentos, estudo realizado em 24 países e viabilizado em parceria com o Sesc. Entre as propostas para se conter o desperdício, o atlas recomenda a implantação de nova rotulagem que possibilite a doação de alimentos após a data de vencimento, o aumento de subsídios fiscais para doação e penas para empresas que destinam alimentos aos aterros sanitários.“Cerca de 60 milhões de pessoas em nosso país vivem algum grau de insegurança alimentar”, disse José Carlos Cirilo, diretor do Sesc.

PARCERIA
Huawei quer a energia solar do Brasil

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A chinesa Huawei quer participar do crescimento do mercado de usinas solares no Brasil. A empresa acaba de fechar uma parceria com a Dynamis, especialista em importação e distribuição de componentes para geradores de energia solar. As companhias assinaram um memorando de entendimento para que a Dynamis passe a ter os componentes da da Huawei Digital Power em seu portfólio. A ideia é que a parceria dê mais capilaridade e amplie a atuação da chinesa em todo o território nacional. “O nosso compromisso é trazer energia com segurança para todo o Brasil”, disse Rômulo Horta, diretor de desenvolvimento de negócios da Huawei Digital Power.

INCLUSÃO
Diversidade para formandos

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A Vult, empresa do Grupo Boticário, anunciou sua entrada na categoria de cabelos. Assim, a companhia reforça seu compromisso de democratizar a beleza por meio de um portfólio completo e diversificado, que atende às diferentes necessidades das mulheres brasileiras. Para marcar a entrada na categoria, a Vult desenvolveu quatro versões de capelos – tradicional chapéu de formatura – mais adequados à diversidade dos cabelos crespos, cada um projetado para atender a diferentes tipos de cabelo e penteados. Os designs dos novos capelos estão disponibilizados gratuitamente para todas as universidades que quiserem reproduzir os modelos por meio da landing page do projeto. A campanha foi premiada no festival de Cannes 2024 com Prata e Bronze na categoria de PR e Brand Experience & Activation Lions.

PIB
Bioeconomia em alta

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Dados do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o PIB da Bioeconomia registrou o valor total de R$ 2,7 trilhões em 2023, atingindo 25,3% do PIB brasileiro. A bioindústria ainda é a atividade com maior representação econômica, cerca de 46% ou R$ 1,8 trilhão. Já a bioeconomia primária representa 41% e chegou a R$ 1,1 trilhão. As duas atividades, bioindústria e bioeconomia primária, representam 87% do PIB-Bio, enquanto bioenergia e indústria com viés biológico representam, respectivamente, 5% (R$ 131 bilhões) e 8% (R$ 213 bilhões) do agregado “macrobioeconômico”. Em termos reais, o PIB-Bio cresceu cerca de 1,03% em relação a 2022. Esse resultado representa uma recuperação parcial da queda em 2022 (–2,3%).

CLIMA
Incêndios estão mais intensos no Pantanal

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Os incêndios registrados no Pantanal durante o inverno deste ano estão 40% mais intensos e têm de quatro a cinco vezes mais chances de ocorrer. Tudo isso por causa das mudanças climáticas. O aumento no risco de incêndio é impulsionado pelo aumento das temperaturas e pela diminuição das chuvas e da umidade relativa do ar na região. Os dados do estudo da rede internacional de cientistas de clima WWA (World Weather Attribution). “Os incêndios deste ano têm o potencial de se tornarem os piores de todos”, alerta Filippe Lemos Maia Santos, um dos brasileiros que participaram do estudo. Maior pântano tropical do mundo, o Pantanal vive neste ano uma temporada de incêndios atípica. Mais de 1,2 milhão de hectares já foram queimados – cerca de 8% do bioma, quase metade do tamanho da Bélgica.