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BlackRock pega carona na Embraer e ações voam

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BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo com US$ 10 trilhões sob gestão, adquiriu ações da companhia no dia 4 de setembro (Crédito: Divulgação)

Por Paula Cristina

Em meio a especulações sobre a possibilidade de a fabricante brasileira de aeronaves Embraer vender parte de seu negócio de cibersegurança Tempest, outra movimentação no mercado acionário da companhia fez o valor de suas ações disparar: a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo com US$ 10 trilhões sob gestão, adquiriu ações da companhia no dia 4 de setembro. A BlackRock ficou com uma participação acionária de 5,49% das ações ordinárias da Embraer. Em números absolutos, isso significa 39,8 milhões de ações ordinárias das mais de 740 milhões de ações que a Embraer possui em circulação no mercado.

Em nota, a Embraer reforçou que “o objetivo das participações societárias é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”. No dia 3, o Itaú BBA atualizou as suas estimativas para a companhia, com preço-alvo de US$ 40 para o ADR (recibo de ações negociado na Bolsa de Nova York) ERJ.

Segundo o banco, há potencial de alta para as ações da Embraer, impulsionadas por um forte momento operacional e crescimento esperado do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 23% em 2025. Só em 2024, as ações da fabricante subiram 120%.

US$ 1 bilhão Foi a cifra anunciada pela Petrobras de recompra em seis bonds com vencimento entre 2030 e 2051. A companhia também fará, ao mesmo tempo, emissão de novos títulos com vencimento em 2035. De acordo com a empresa, a oferta de recompra expira em 9 de setembro.

R$ 14,7 milhões Em dividendos serão pagos pela Trisul em 10 de setembro, a cifra representa a segunda parcela do calendário anunciado pela construtora entre abril e maio deste ano. Este montante corresponde a R$ 0,08 por ação ordinária (ON).

ESTADOS UNIDOS
SEC aplica multa de US$ 49 Mi a agências de risco

Seis agências de classificação de risco vão pagar um total de mais de US$ 49 milhões em penalidades civis para encerrar acusações da SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) de que violaram regras de manutenção de dados, informou o órgão regulador dos mercados financeiros dos Estados Unidos nesta terça-feira (3).

Moody’s Investors Service, S&P Global Ratings, Fitch Ratings, HR Ratings, A.M. Best Rating Services e Demotech admitiram falhas significativas por parte das empresas e de seus funcionários na manutenção e preservação de comunicações eletrônicas, segundo a SEC.

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Moody’s e S&P vão pagar US$ 20 milhões cada.
Fitch pagará US$ 8 milhões, conforme informado pela SEC.
A.M. Best pagará US$ 1 milhão,
HR Ratings arcará com US$ 250 mil,
e a Demotech com outros US$ 100 mil.

Em comunicado, a SEC informou ter aplicado multas a dezenas de empresas por não manterem registros, em grande parte relacionados ao uso de mensagens de texto e aplicativos de mensagens como WhatsApp pelos funcionários. A decisão acontece na esteira de movimentos no parlamento norte-americano que estuda novas formas de regulamentar o mercado financeiro em face das novas tecnologias.