Estaleiro brasileiro atraca nos EUA

Crédito: Pedro Amorese Fine Art

Fernando Assinato, CEO do grupo (Crédito: Pedro Amorese Fine Art )

Por Hugo Cilo

O Grupo Armatti & Fishing, um dos líderes da indústria náutica brasileira, acaba de anunciar sua primeira filial nos Estados Unidos, em Fort Lauderdale, na Flórida. A inauguração da nova unidade, prevista para o início de de 2025, é um marco no plano de expansão internacional da empresa, com o objetivo de consolidar as marcas Fishing Raptor e Armatti Yachts no competitivo mercado americano. Com 25 anos no mercado, o Grupo Armatti & Fishing já vendeu mais de 3,5 mil embarcações globalmente, sendo reconhecido pelos barcos de alta performance, com a marca Fishing Raptor, e iates de luxo, com a Armatti Yachts. Atualmente, a empresa opera no Brasil com uma fábrica de 9 mil metros quadrados no Sul do País, com 200 funcionários e faturamento anual de R$ 50 milhões. A nova unidade nos EUA será estrategicamente localizada para facilitar o acesso aos principais centros americanos, segundo Fernando Assinato, CEO do grupo. “É onde estão as tecnologias mais avançadas para nossos barcos. A nova unidade nos permitirá estar mais próximos dos nossos clientes e modernizar ainda mais nossos processos.” A Fishing Raptor é conhecida pela robustez de seus cascos e alto desempenho em esportes, sendo comparada a um “off-road de luxo” para aventuras no mar. “Com a expansão para os Estados Unidos, o Grupo Armatti & Fishing busca fortalecer sua presença global e aproximar-se ainda mais de seus clientes no maior mercado náutico do mundo.”

Ainda não, campeão!

Quem estava ansioso pela abertura de capital na bolsa de NY da Moove, divisão de lubrificantes do grupo Cosan, terá que esperar. Marcada para 9 de outubro, a decisão foi adiada por tempo indeterminado. E essa é uma péssima notícia para as empresas que estão na fila para acessar o mercado. Esse seria o primeiro IPO de uma companhia brasileira desde novembro de 2021. A intenção era vender 25 milhões de ações num intervalo de US$ 14,5 a US$ 17,5, com potencial de levantar R$ 400 milhões. Um dos motivos para a falta de interesse foi que, apesar de metade da receita da companhia vir da Europa e da América do Norte, 66% do Ebitda ainda é gerado na América Latina. Os bancos tentaram coordenar uma redução de 14% no preço mínimo, mas, cheio de pechinchas na B3, nem os brasileiros estavam muito animados.

O olho do dono

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O governo baiano ampliou ainda mais a lupa sobre os gastos com pessoal. Desenvolvido pela Qintess, o RH Bahia, sistema de gestão dos mais de 270 mil servidores, pensionistas e inativos do estado, com uma folha de pagamento de R$ 1,5 bilhão, conta agora com um controle sobre despesas de funcionários públicos em viagens a trabalho. Para isso, foi criado para a Secretaria de Administração um módulo para pagamento de diárias, abrangendo todo o processo de solicitação, autorização, execução e prestação dessas contas. Assim que o RH Bahia foi implementado pela Qintess, em 2019, o sistema proporcionou de cara uma economia de R$ 84 milhões aos cofres públicos. “As funcionalidades foram cuidadosamente customizadas para atender às particularidades da legislação e das políticas de recursos humanos do governo estadual”, disse Paulo Moreira, vice-presidente e COO Global da Qintess.

Portos valorizam os galpões

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A expansão dos portos de São Francisco do Sul e Itapoá, em Santa Catarina, deve impulsionar a demanda por galpões logísticos no estado, o que vai impactar diretamente na valorização desses ativos. É o que afirma a Sort Investimentos, empresa especializada no setor e que administra R$ 3,5 bilhões. Segundo Douglas Curi, sócio da Sort Investimentos. “A expansão dos portos em Santa Catarina tem sido determinante para o aquecimento do mercado de galpões logísticos. Esperamos uma valorização significativa nos próximos anos, com potencial de até 40% nos arredores de São Francisco do Sul e Itapoá, o que deve consolidar a região como um polo logístico estratégico”, afirmou.

Origem Invest tem novo destino

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O escritório gaúcho de investimentos Origem Invest, credenciada Safra Invest, vai começar a atuar em Miami a partir de janeiro. Com sede em Porto Alegre e unidades em Caxias do Sul, Santa Maria e Santa Cruz do Sul, além de São Paulo (Capital), o Origem Invest atende 1,7 mil clientes em todo o País. “A expansão para os EUA ocorre em um momento de grande disposição de nossos clientes brasileiros de mudarem suas estratégias de investimentos”, afirma o sócio e CEO do Origem Invest, Thiago Hoffmann. “Queremos acompanhá-los neste processo, indicando onde poderão encontrar mais estabilidade e proteção contra potenciais riscos”, considera. O investimento mínimo necessário para aplicar nos Estados Unidos é US$ 250 mil.

ESG no campo jurídico

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O escritório de advocacia Trench Rossi Watanabe criou a primeira área interna dedicada a ESG entre os grandes escritórios do Brasil. O objetivo é se alinhar às melhores práticas, atendendo à demanda crescente de clientes, especialmente multinacionais. Para Simone Dias Musa, managing partner do escritório, o novo passo é relevante para a evolução do mercado jurídico, uma vez que cada vez mais clientes têm priorizado fornecedores com políticas internas de ESG. “O escritório é um fornecedor estratégico para multinacionais, que aplicam regras de contratação rigorosas.”