Santander lucra 34,3% mais no terceiro trimestre
Por Paula Cristina
O Santander reportou lucro líquido gerencial de R$ 3,664 bilhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24), montante 34,3% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023 e aos R$ 3,5 bilhões previstos pelo consenso LSEG, informou o banco na terça-feira (29). Já o lucro societário foi de R$ 3,548 bilhões. A margem financeira bruta, por sua vez, atingiu R$ 15,2 bilhões, um aumento de 15,8% na base anual. Já a margem com clientes foi de R$ 14,902 bilhões, incremento de 8% na comparação ano a ano. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE), um importante indicador de lucratividade, subiu 3,9 pontos porcentuais em um ano, para 17%. As provisões com devedores duvidosos (PDDs) somaram R$ 5,884 bilhões. Enquanto isso, a receita total da companhia totalizou R$ 20,561 bilhões, um incremento de 15,1% em relação ao 3T23.
As despesas administrativas atingiram R$ 3,431 bilhões no trimestre, alta de 3,9% na base anual. Os ativos totais somaram R$ 1,285 trilhões em setembro de 2024, crescimento de 10,6%, refletindo a expansão da carteira de crédito e de títulos e valores mobiliários. A carteira de crédito totalizou R$ 535,958 bilhões no 3T24, um aumento de 10,6% na comparação ano a ano.
US$ 5,5 bilhões Foi o lucro líquido da Visa no quarto trimestre fiscal, informou a empresa na terça-feira (29). O resultado representou crescimento de 14% sobre o mesmo período de 2023. Com o bom desempenho, o conselho da companhia anunciou a elevação do dividendo trimestral em 13% para US$ 0,59 por ação.
R$ 19 bilhões É o valor que a Toyota e a japonesa de telecomunicações Nippon Telegraph and Telephone (NTT) investirão em P&D para criar um software de inteligência artificial (IA) que aprimora a direção autônoma. As empresas estão atualmente buscando ter um sistema funcional pronto até 2028 e fornecê-lo a outras montadoras.
Varejo
Ações do Magazine Luiza acumulam queda de 96,5%
A ação do Magazine Luiza (MGLU3) atingiu uma queda de 96,58% desde sua máxima histórica registrada em 5 de novembro de 2020, quando fechou cotada a R$ 272,30. No fechamento do dia 23 de outubro de 2024, a ação chegou a R$ 9,15, marcando o menor valor em quase quatro anos. Essa não é a primeira vez que o Magazine Luiza experimenta uma desvalorização tão drástica. Após o seu IPO, o papel caiu 93,52% até o seu mínimo histórico de R$ 0,30, registrado em 14 de dezembro de 2015. Na época, o preço ajustado da ação no IPO era de R$ 4,58, e esse recuo aconteceu ao longo de 56 meses. Segundo Einar Rivero, fundador da Elos Ayta Consultoria, apesar do histórico de quedas, a recuperação da ação entre 2015 e 2020 foi espetacular. Desde o seu ponto mais baixo, em dezembro de 2015, até a máxima de novembro de 2020, o Magazine Luiza teve uma valorização de 91.736%. “Desde o recorde de R$ 272,30 até outubro de 2024, a ação acumula uma perda superior àquela ocorrida no período entre 2011 e 2015, mas em um intervalo mais curto, de 47 meses”, disse. No entendimento do especialista, a volatilidade e os ciclos extremos de alta e baixa refletem as condições do varejo e as expectativas do mercado, “com pressões que vão desde a inflação, competição acirrada no e-commerce, até a complexidade da retomada econômica pós-pandemia”, diz.