ESPM investe nas soft skills
Por Hugo Cilo
O setor de educação superior no Brasil está passando por uma profunda transformação. O cenário que antes apresentava maior demanda do que oferta agora tem instituições buscando se adaptar ao aumento da competitividade nacional e internacional. Nesse contexto, a ESPM, sob comando do presidente Dalton Pastore (à dir.) e do vice-presidente Tatsuo Iwata (no alto), tenta marcar sua posição como referência em qualidade acadêmica e inovação, destacando-se em meio à concorrência. Com 73 anos de história, a ESPM baseia sua estratégia em três pilares: excelência acadêmica, infraestrutura de ponta e serviços que proporcionam ao aluno mais foco e dedicação ao aprendizado. A instituição investiu mais de R$ 220 milhões desde 2017, priorizando tecnologia e desenvolvimento humano. Uma das iniciativas é o Life Lab, um programa voltado ao desenvolvimento de soft skills, como pensamento crítico, trabalho em equipe e inteligência emocional – competências cada vez mais demandadas pelo mercado. Além disso, a ESPM introduziu as práticas laboratoriais conhecidas como “Praxis”, que conectam o aprendizado teórico às experiências práticas, reforçando a integração entre academia e mercado. Outro diferencial é o uso da IA. A ESPM entende a tecnologia como uma ferramenta e não um fim, e visa ampliação do repertório dos alunos para potencializar o uso dessas tecnologias. A expansão geográfica também faz parte da estratégia da ESPM, que estabeleceu parcerias em cidades como Salvador, Goiânia, Curitiba e Florianópolis, ampliando seu alcance por meio de cursos presenciais e programas customizados para empresas. Com receita líquida de R$ 450 milhões em 2023, 16 mil alunos em seus programas anuais e mais de 870 professores, a ESPM segue inovando. Cursos como o de Human to Human Marketing, ministrado por Philip Kotler, reforçam o compromisso com a excelência e o alinhamento às demandas do mercado global.
ICMS sobre a mesa
O governo do Estado de São Paulo deu o primeiro passo para negociar com o setor de Alimentação e pode voltar atrás na extinção do benefício fiscal que eleva o ICMS de 3,2% para 12%. A medida passaria a valer já a partir de 1º de janeiro de 2025. A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), que tem alertado, não de hoje, sobre os impactos do aumento. Para negociar, eles têm conversado com Gilberto Kassab, secretário de governo do Estado de São Paulo. Em audiência na sede do Executivo paulista, ele acolheu as argumentações da Fhoresp e prometeu interceder para manutenção da alíquota atual (3,2%). Para o diretor-executivo da Federação, Edson Pinto (foto), a discussão é urgente a alta deve ser freada.
Uma apólice de R$ 25 milhões
A Latú Seguros, insurtech de seguros cibernéticos, lançou um novo produto no mercado brasileiro, que combina cobertura de até R$ 25 milhões por apólice e uma suíte de ferramentas para corretores. Com suporte da gigante AIG Resseguros, o lançamento faz parte da estratégia da Latú para ampliar o mercado regional — e alcançar R$ 2 bilhões em riscos segurados nos próximos dois anos. Fundada em 2022, a Latú levantou R$ 35 milhões em investimentos e opera com um modelo ágil, regulado pela Resolução 431/2021 do CNSP. A insurtech vê alta demanda pelo serviço já que, na América Latina, só 15% das empresas possuem apólices para ameaças cibernéticas, em contraste com os mercados desenvolvidos, como EUA e Europa, onde a cobertura supera 70%.
Inteligência Artificial como segurança eletrônica
Estudo da Avantia, uma das principais empresas de segurança eletrônica do País, mostra o avanço da inteligência Artificial (IA) no mercado de monitoramento das companhias. Para aumentar o nível de proteção em tempo real, 73,2% das empresas já contam com recursos inteligentes – percentual que se divide em 47,8% de centrais próprias e 25,4% de centrais terceirizadas. Em 2023, esse número era de 55%. “A integração de tecnologias tem o papel de unificar e simplificar a gestão dos sistemas e otimizar custos, independentemente da quantidade de soluções implementadas”, disse Silvio Aragão, CEO da Avantia. De acordo com ele, empresas que investem na unificação de processos e melhor comprensão de de dados levantados, se destaca da concorrência. “Integrar é altamente estratégico, tanto operacional como economicamente”, afirmou o executivo.