Accor dispara com franquias

Crédito: Claudio Belli

CEO Roberto Caputo: comando de uma empresa que tem 73 unidades das bandeiras Grand Mercure, Mercure, Novotel, ibis, ibis Styles e ibis Budget (Crédito: Claudio Belli)

Por Hugo Cilo

Maior grupo hoteleiro do mundo, a francesa Accor vai acelerar suas estratégias no segmento de franquias para expandir os negócios no mercado brasileiro. A companhia passou de 28 hotéis sob esse modelo de operação em 2012 – o equivalente a 16% dos endereços no País – para as atuais 184 unidades (55% do total). O diretor de franquias, Rômulo Silva, afirma que até o final de 2024 a companhia deve superar a marca de 200 franquias no Brasil e em 2025 a projeção é passar de 30 mil quartos.

Hoje são 3,3 mil quartos. “A força das franquias no segmento hoteleiro é impressionante e tem se apresentado como o motor do nosso crescimento”, afirmou o executivo. Parte dessa expansão será puxada pela Átrio Hotel Management, maior franqueadora entre os mais de 50 operadores de franquias da Accor.

Sob comando do CEO Roberto Caputo, a empresa tem 73 unidades das bandeiras Grand Mercure, Mercure, Novotel, ibis, ibis Styles e ibis Budget e acaba de comemorar 20 anos da primeira franquia do hotel Ibis, em Blumenau (SC).

Até dezembro, a Átrio deve chegar 100 hotéis. “Mais de 90% do pipeline da Accor no Brasil são de hotéis em franquia, e teremos um papel de destaque nessa estratégia de expansão da Accor”, disse Caputo.

 

Faculdade do Comércio vai ao Sul

Em uma ação inédita, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre acaba de inaugurar a FAC-RS, instituição de ensino com foco especializado na formação acadêmica e técnica de profissionais dos setores de comércio, varejo e serviços. A faculdade está ligada à Associação Comercial de São Paulo e foi eleita a 5a Melhor Faculdade Privada do Brasil pelo Guia da Faculdade do Estadão, em 2022. Com a unidade gaúcha, a FAC está em 13 Estados brasileiros. Com mais de 2 mil alunos ativos e 20 cursos, a faculdade projeta encerrar o ano com 2,4 mil estudantes, segundo Wilson Victorio Rodrigues, diretor-geral FAC-SP.

Com a força do sol

No embalo do crescimento da geração fotovoltaica no País, o Grupo Bonö Energia superou no ano passado R$ 300 milhões de faturamento, o melhor resultado de seus oito anos de operação no Brasil e mais que o dobro dos R$ 133 milhões de 2021. Com 500 funcionários diretos, a empresa já entregou 1,2 mil projetos fotovoltaicos e movimentou R$ 1 bilhão em sua plataforma de Sunhub, segundo o CEO Marcelo Abuhamad.

CEOs mulheres em alta

A pandemia prejudicou o movimento de redução das desigualdades de gênero no mercado de trabalho mundial, mas não foi capaz de reverter a tendência no Brasil, segundo a pesquisa Panorama Mulheres 2023 do Talenses Group e do Insper. Entre 2019 e 2022, o número de mulheres em cargos de liderança passou de 13% para 17%. E a expectativa é chegar a 20% até 2024. O estudo constatou também que a proporção de mulheres vice-presidentes subiu de 23% para 34% no mesmo período, já o número de conselheiras aumentou de 16% para 21%.

Estrangeiros estão de volta


Levantamento mostra que o fluxo de investidores de fora disparou na bolsa brasileira em junho, influenciado pelas boas notícias na economia

R$ 10,14 bilhões de estrangeiros entraram na bolsa brasileira em junho
50% do fluxo total do ano ocorreu em um único mês
R$ 17 bilhões é a soma de quanto os gringos colocaram bolsa brasileira neste ano
R$ 19,7 bilhões é o total de 2023 se somados os IPOs

 

AbbVie lidera a torcida

Ser liberado para assistir jogos da Copa do Mundo não é uma novidade nas empresas. Não é se for no futebol masculino. Por isso, para incentivar a equidade dentro e fora de campo, a farmacêutica AbbVie decidiu liberar todos os colaboradores para acompanhar a Seleção Brasileira Feminina de Futebol, que começa em 20 de julho. Mais de 50% dos 1,1 mil empregados é composto por mulheres, que também formam a maioria na alta liderança da companhia no Brasil. “Esta ação é mais um exemplo do nosso compromisso com equidade de gênero e busca dar aos colaboradores e colaboradoras as mesmas facilidades que geralmente são comuns na Copa de Futebol masculino”, disse a diretora Camila Zanqueta. “É essencial incentivar e promover iniciativas como essas, para construirmos um ambiente inclusivo e uma sociedade mais justa.”

“Desde que Putin invadiu a Ucrânia, 600 corporações americanas saíram de lá. E sua economia depende da Europa e dos EUA. Tenha cuidado.”
Joe Biden, presidente dos EUA, em conversa com o presidente chinês, Xi Jinping

A receita mineira da ValeCard

Mineiramente, a empresa de benefícios ValeCard, fundada em Uberlândia, definiu um plano ousado para roubar mercado das gigantes Ticket e Sodexo nos próximos anos. Sob comando do CEO Alan Ávila (foto), a empresa vai investir R$ 50 milhões nos próximos dois anos para incorporar novas tecnologias à operação. Dois exemplos são o pacote de soluções que a ValeCard criou para amenizar o impacto da adaptação das empresas às restrições trazidas pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que inclui iniciativas voltadas a segurança alimentar, saúde e bem-estar dos trabalhadores, e as ferramentas de gerenciamento de frota. Hoje a empresa tem mais de 600 mil veículos sob seu guarda-chuva, com soluções que vão desde telemetria e cartão de abastecimento, até roteirizador para planejamento de empresas logísticas.

Minha casa, meu bilhão

A incorporadora BRZ vai estrear no segmento de condomínios de casas em Tatuí (SP) para conseguir chegar à meta de R$ 913 milhões em receita neste ano. Com 80 unidades, o Portal Vila de Palermo será operado por aplicativo em parceria com a Housi, com serviços como bike e carro compartilhados, vending machine e empório via AppSpace. No ano passado, a BRZ faturou R$ 867,6 milhões e prevê superar o primeiro bilhão nos próximos dois anos. “Nossas pesquisas de intenção de compra mostram que os clientes estão preferindo casas. Por isso, estamos apostando nesse segmento”, disse a presidente Eduarda Tolentino.