Penalty dispara em faturamento

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Roberto Estefano, fundador da Penalty (Crédito: Divulgação)

Depois de registrar mais de meio bilhão de reais em vendas no ano passado, o Grupo Cambuci, dono da marca de materiais esportivos Penalty, contabilizou R$ 135 milhões de faturamento no primeiro trimestre, valor 44% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Com esse resultado, a empresa prevê superar a projeção inicial de 10% de crescimento neste ano. Para Roberto Estefano, fundador da Penalty e presidente do Conselho Administrativo da Cambuci, a empresa vive o melhor momento de seus cinco décadas de história. “Estamos atravessando um momento especial na história da Penalty”, afirmou. “Os bons resultados são reflexo de um trabalho minucioso desenvolvido por nossos executivos para controlar custos e aumentar as receitas.” Apesar da crise vivida pelo varejo, a Penalty aumentou a base de clientes em 29%, com mais de 9 mil novos pontos de venda no setor varejista. A empresa tem hoje negócios em 19 países, com fortes operações na Argentina e no Japão. No Brasil possui três fábricas na Nordeste, sendo duas na Bahia e uma na Paraíba.

Contra a picaretagem internacional

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Em um acordo inédito no mercado brasileiro, a americana Sinerlog, empresa de tecnologia para comércio internacional, e a SGS, líder mundial em testes, inspeção e certificação, acabam de se unir para criar a nota fiscal eletrônica do cross border, a e-Invoice. A solução mira ampliar a segurança das transações via blockchain e aumentar a competitividade para empresas brasileiras frente às importações que driblam a lei, principalmente dos países asiáticos. Juntas, as empresas estimam emitir 15 milhões de notas fiscais eletrônicas em 2023, auxiliando na redução das fraudes, segundo Fábio Baracat, CEO da Sinerlog. A startup americana chegou recentemente ao mercado brasileiro e projeta fechar o ano com R$ 106 milhões de faturamento. “O combate às irregularidades na importação, principalmente às fraudes aduaneiras, é um dos grandes desafios dos governos e do setor privado.”

Gafisa quer atrair gringos

Imagine a cena. Dias atrás, a Gafisa promovia um evento para poucos convidados no Hotel Fairmont, em Copacabana, apresentando um dos seus empreendimentos residenciais mais luxuosos no Rio, o Canto Mar. Foi quando uma hóspede de Nova York que estava no hotel disse que nunca tinha visto nada igual no Rio e queria um apartamento para ela – porque procurava havia algum tempo e não achava nada que a agradasse. A situação exemplifica um fenômeno no mercado imobiliário de luxo do Brasil. Com diversos imóveis no Rio e em São Paulo, de altíssimo padrão, que custam mais de R$ 10 milhões, a incorporadora vai intensificar as ações de marketing no exterior. Lançamentos recentes no Rio já tiveram 30% de compradores gringos. Investidores de países como França, EUA, Alemanha, entre outros, interessados de garantir um imóvel de luxo no Brasil.

Bancos digitais em alta

Até dezembro de 2017, 99,8% transferências bancárias realizadas pela Transfeera, fintech que fornece infraestrutura de pagamentos para empresas, se concentravam nos cinco maiores bancos brasileiros: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Bradesco e Santander. Já em dezembro de 2022, apenas 42,7% dos pagamentos considerando pessoas físicas e jurídicas tinham como destino os cinco maiores bancos ­­— uma queda de 57% em cinco anos. Os números foram levantados no estudo Market Share de Bancos 2023 que analisou um montante de 29.680.808 transferências bancárias realizadas pela Transfeera entre abril de 2017 e dezembro de 2022. Para Fernando Nunes, cofundador e CEO da empresa, o mercado está em total ebulição com o acirramento da competição.

PicPay dispara em economia compartilhada

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O PicPay, braço de meios de pagamento do Banco Original, acaba de superar a marca de R$ 50 milhões em P2P Lending. Trata-se de uma modalidade inovadora de economia compartilhada, onde um ou mais investidores se unem para emprestar dinheiro para empresas ou pessoas. Produto já soma mais de 60 mil investidores e tem retorno a partir de 16% ao ano, equivalente a 117% do CDI. Segundo Patricia Whitaker, executiva de investimentos do PicPay, o sucesso se explica pelo ambiente de Selic nas alturas. “Especialmente no cenário de juros altos em que vivemos, o P2P Lending a empresas funciona como um produto de entrada para pessoa física, com retorno que
não se encontra em outras opções de renda fixa dentro dos prazos que oferecemos, com investimento em companhias de grande porte que oferecem risco baixíssimo”, afirmou.

“Se verificarmos que os produtos estão indo da Europa na direção de terceiros países, indo depois parar na Rússia, vamos propor sanções a esses produtos”
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, ao ameaçar países que ajudam a Rússia

Mais transparência em obras públicas

JOSE SOMEMSI

A busca por mais transparência na gestão dos recursos públicos tem gerado bons negócios para a catarinense Softplan, especializada em softwares para as áreas de gestão pública. Depois de faturar R$ 586 milhões no ano passado, alta de 37% sobre 2021, a empresa já prevê alcançar seu primeiro bilhão de faturamento até 2025, segundo o CEO, Eduardo Smith. Nos últimos anos, durante a pandemia, a empresa realizou oito aquisições, impulsionada por uma captação de R$ 130 milhões em setembro do ano passado. Atualmente o grupo possui mais de 2,5 mil funcionários, 12 mil clientes e operações no Brasil e na Colômbia.