Criptos
Neel Kashkari, secretário do FED (Crédito: Divulgação FED)
Por Paula Cristina
O Bitcoin (BTC) patinou no mês de julho e recuou 4% após ter subido quase 12% no mês anterior. Apesar do mau desempenho, as criptomoedas menores, conhecidas como altcoins, surpreenderam os investidores. Uma delas chegou a avançar quase 90% no período. Segundo dados do Trading View, o Bitcoin fechou julho a US$ 29.230, com tendência de queda em agosto. Os apertos monetários nos Estados Unidos e a abertura da China para moedas digitais locais explicam a tensão no mercado. O destaque do mês foi a XDC Network (XDC), moeda que alimenta uma plataforma de criação de contratos entre empresas. Navegando a onda da tokenização de ativos financeiros, ela subiu 89,5% no último mês.
“Se precisarmos subir mais os juros, faremos, mas deixaremos que os dados nos guiem. Pessoalmente, não acho realista dizer que acabaremos com esse ciclo de inflação sem custo para o mercado de trabalho.”
Neel Kashkari, secretário do FED, em entrevista à TV norte-americana CBS
R$ 1,14 trilhão Foi a arrecadação total das receitas federais no primeiro semestre de 2023, segundo dados da Receita. A cifra representa alta de 4,90% em termos nominais e 0,31% em termos reais, em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a arrecadação foi de R$ 1,089 trilhão.
US$ 16,97 bilhões Foi o lucro líquido do banco britânico HSBC no primeiro semestre de 2023, mais do que dobrando o ganho de US$ 7,97 bilhões de igual período do ano passado. A receita total do HSBC cresceu 50% na mesma comparação, a US$ 36,9 bilhões, impulsionada pela receita com juros, que atingiu US$ 18,26 bilhões.
+ 14 Foi o avanço do setor de seguros no Brasil nos cinco primeiros meses do ano, na comparação anual, com faturamento de R$ 73,4 bilhões. Os dados são do IRB+Inteligência com base em dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados). A maior alta se deu no segmento automóvel (+19,9%).
-0,3% Foi a retração na produção industrial brasileira no primeiro semestre, sobre um ano antes, indicou o IBGE.
Apesar de negativo em seis meses, os dados na comparação mensal saíram de +0,2% (maio) para +0,3% (junho), apresentando leve melhora. Indústria extrativa e bens intermediários são as apostas para a reação nos próximos meses.