Por Edson Rossi

Pesquisa Gallup entre trabalhadores americanos mostra que 22% deles dizem temer que a tecnologia torne seu trabalho obsoleto. É um aumento de 7 pontos frente a levantamento feito em 2021. E quem levou o número para o alto foi o pessoal com formação universitária. Entre eles, o grupo que diz preocupado saltou de 8% para 20%. Entre os trabalhadores sem diploma universitário, o percentual permanece praticamente inalterado, em 24%.

iPhone 15: entrada USB-C é a grande novidade

A Apple anunciou o tão aguardado iPhone 15. O lançamento ocorreu durante o Apple Event Wonderlust, tradicional conferência anual da marca. Com valores que podem variar de R$ 7,3 mil a R$ 9,6 mil, uma das principais novidades do novo design é a troca do conector Lightning, original da Apple, pela entrada USB-C (modelo que já é utilizado por outras marcas, como Samsung e Xiaomi). A mudança tem o objetivo de cumprir as novas regulamentações da União Europeia para lançamento de eletrônicos.

Oracle: maior queda em mais de duas décadas

As ações da Oracle registraram queda mais acentuada em mais de duas décadas. O declínio de 13,5% rememora o ‘boom das pontocom’, quando a gigante de tecnologia dos Estados Unidos registrou queda de 15%. A derrocada aconteceu após divulgação dos resultados trimestrais, nos quais foram apresentadas projeções fracas, sugerindo a forte concorrência na computação em nuvem e uma diminuição nos gastos digitais.

Adobe: lucro acima das expectativas

Depois de superar as expectativas de receita para o terceiro trimestre, a fabricante de software Photoshop Adobe acaba de anunciar previsão de lucro acima das estimativas de Wall Street para o trimestre atual. A explicação? A forte demanda por suas ferramentas de foto, edições de vídeo e, principalmente, IA generativa. A empresa reportou lucro de US$ 4,09 por ação no trimestre encerrado em 1º de setembro, acima das estimativas dos analistas de US$ 3,98. A projeção é de US$ 4,10 e US$ 4,15 por ação no trimestre atual, em comparação com a estimativa média dos analistas de US$ 4,06.

Sundar Pichai: “Estou ansioso pela oportunidade de nos defender”

Em entrevista à Wired, o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, afirmou que está convencido de que “com a mudança para a IA, haverá uma era de ouro da inovação pela frente”. A empresa, dona do Google absorve quase 40% de toda a receita global de publicidade digital. Pichai – que ingressou na companhia em abril de 2004, mesmo mês em que o Gmail foi lançado – é CEO há oito anos e vivencia o atual embate entre o Google e o governo americano, que acusa a empresa de tecnologia de abusar de seu monopólio e usar táticas ilegais para sufocar a concorrência. A seguir, os trechos principais.

• Confiança
“As pessoas vêm até nós com um enorme sentimento de confiança. Elas vão ao Google e digitam: ‘Qual dosagem de Tylenol para uma criança de 3 meses?’ Você pode imaginar a responsabilidade de acertar?”

• Chatgpt
Após ser questionado sobre expectativas com relação ao lançamento de produtos semelhantes ao ChatGPT, Pichai respondeu que não há certeza. “É importante observar o sinal e separá-lo do ruído. O sinal é que a IA representa uma profunda mudança. Isso, para mim, é o sinal. Essa é a oportunidade”.

• Julgamento contra o Google
“O caso está acontecendo em um momento de inovação sem precedentes. Fazemos literalmente milhares de alterações todos os anos para melhorar a pesquisa. Investimos bilhões para inovar constantemente e garantir que o produto funcione bem para as pessoas e que seja algo que as pessoas queiram usar. Queremos facilitar o acesso dos usuários aos nossos serviços. É muito pró-consumidor. Estou ansioso pela oportunidade de nos defender nesse caso.”

• Riscos da IA
“A IA é uma das tecnologias mais profundas em que trabalharemos. Existem riscos de curto prazo, riscos de médio prazo e riscos de longo prazo. É importante levar a sério todas essas preocupações. Neste momento, a responsabilidade é testar a segurança e garantir que não prejudique a privacidade e introduza preconceitos. A médio prazo, preocupo-me se a IA deslocará ou aumentará o mercado de trabalho. Haverá áreas onde será uma força perturbadora. E a longo prazo no desenvolvimento de agentes inteligentes poderosos. Como podemos ter certeza de que eles estão alinhados aos valores humanos? Como podemos manter o controle deles?”