Os líderes estão apreensivos

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Por Hugo Cilo

O futuro incerto da economia é a maior preocupação do empresariado brasileiro. A conclusão é do Monitor Global de Liderança 2023, relatório anual produzido pela Russell Reynolds Associates, líder global em busca de executivos sêniores e consultoria em avaliação e desenvolvimento de lideranças. Enquanto 77% dos participantes do estudo destacaram incertezas econômicas como principal fonte de apreensão, 53% apontaram inquietação com mudanças no comportamento do consumidor e 47% com a disponibilidade de talentos estratégicos no mercado. Os resultados do Monitor Global no Brasil também revelam percepção
de maior despreparo das empresas brasileiras para lidarem com as questões mais preocupantes que afetarão a saúde organizacional nos próximos 12 a 18 meses. Segundo o relatório, a média global de executivos C-level afirmando que suas organizações estão aptas a enfrentar as principais ameaças é de 55%, enquanto no Brasil cai para 48%. “Mais do que nunca é preciso aumentar a resiliência organizacional para enfrentar problemas complexos e interligados”, afirmou Flávia Leão, sócia-diretora e head da Russell Reynolds Associates no Brasil. “Líderes preparados para gerir cenários de incertezas são capazes de se adaptar às mudanças e administrar as necessidades de curto e longo prazo.”

A reação da CVC

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Depois de passar por fortes turbulências nos últimos meses, a CVC dá sinais de reação aos olhos dos investidores. Na terça-feira (10), o BofA Securities, consultoria e analista de investimentos do Bank of America, aumentou a nota da CVC Corp de Underperform (ou seja, performance abaixo do esperado) para Buy (ou seja, compra recomendada). Essa era uma das empresas mais céticas em relação ao futuro da CVC Corp. Para o CEO Fabio Godinho, a nova avaliação é sinal de que a lição da casa está sendo bem feita. “Ver agora esse relatório e o aumento de recomendação tão positivo vem para comprovar que estamos no caminho certo”, afirmou. “A CVC tem mais de 51 anos de mercado e é protagonista do setor de viagens, sempre pioneira e líder, e retoma essa posição com as estratégias que adotamos.”

Multicrescimento imobiliário

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A CIA Multiplataforma Imobiliária, empresa de planejamento e coordenação de vendas, pisou no aceleradore assumiu mais de 100 projetos a serem lançados no País, boa parte no Rio de Janeiro. A expectativa é alcançar volume de vendas de R$ 1,2 bilhão até dezembro, alta de 150% sobre 2022, consequência da expansão de novos negócios. Renato Teixeira, sócio-fundador e CEO da empresa para Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Sergipe, afirma que os empreendimentos serão construídos na capital fluminense e nas regiões Serrana e dos Lagos e incluem projetos com vinícolas, além de condomínios horizontais e verticais de alto padrão.

Viralizar, mas sem prejudicar

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Sob comando da CEO Brunna Jahn, a agência Virau quer ressignificar o mercado de influência em redes sociais. A empresa criou um modelo de contrato exclusivo com 60 páginas de empresas como Quinto Andar, ENO e Nestlé, além de mais de uma centena de perfis parceiros. Assim, permite segmentar a viralização da marca nas áreas de sua afinidade, como entretenimento, humor, finanças, família, gastronomia, empreendedorismo e temas geek. O resultado, segundo ela, é uma popularização assertiva de marcas, produtos e ativações, com baixíssimo risco reputacional. “O resultado disso é um engajamento que faz a diferença, gerando alcance, menção e conversão”, afirmou Brunna.

“Jamais [se deve poupar] em pesos. É a moeda emitida pelo político argentino. Portanto, não vale nem excremento, não servem nem como adubo” Javier Milei candidato que lidera pesquisas à Presidência da Argentina

Fluxo global de R$ 5 bilhões

A Husky, fintech brasileira que facilita transferências internacionais, principalmente trabalhadores globais e criadores de conteúdo, acaba de ultrapassar R$ 5 bilhões transacionados em sua plataforma e mais de 30 mil clientes. Fundada em 2016, a Husky opera com uma das mais baixas taxas do mercado para transferências internacionais. Em 2022, a empresa foi adquirida pela Nomad, fintech que oferece no País conta e investimentos em dólares para brasileiros.

XP em busca da beleza

A XP Asset investiu R$ 225 milhões em uma participação minoritária na holding JL Health, que mantém como companhia mais importante do grupo a Medsystems, empresa com mais de 20 anos de atuação em curadoria de equipamentos médicos dermatológicos. A empresa identifica as melhores soluções no mercado internacional e faz sua representação no Brasil, em um modelo one-stop-shopping, para que os médicos e demais profissionais encontrem equipamentos de alta tecnologia em um só lugar. O Brasil só perde para os EUA na realização de procedimentos estéticos. A procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos no mercado nacional aumentou mais de 390% desde 2016.

Mais qualidade(e quantidade) nos investimentos

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A gestora Quantique está trazendo ao País um novo modelo de gestão de fundos de investimento quantitativos. Por meio de um sistema chamado de Quantique Machine, Math & Mind, que une o poder computacional, as ciências exatas e o cérebro humano, a gestora aloca em poucos minutos recursos em ativos de todo o mundo. Estima-se que apenas 1% dos fundos multimercado do Brasil sejam quantitativos. Nos EUA, passa de 50%. Segundo Camila Fairbanks, cofundadora da Quantique, o Brasil tem particularidades que muitas vezes podem ser complexas ao olhar estrangeiro, assim como atuar no mercado externo pede uma experiência global.