Pix 2024: fim do débito em conta?
Por Victoria Ribeiro
Responsável por movimentar R$ 1,53 trilhão só em setembro deste ano, o Pix deve ganhar nova funcionalidade em 2024. De acordo com anúncio do Banco Central, o chamado Pix Automático vai começar a funcionar em outubro do ano que vem e de forma semelhante ao débito em conta, permitindo o agendamento antecipado de pagamentos recorrentes, como contas de água e luz e faturas de instituições de ensino. Segundo o BC, a oferta da nova modalidade será obrigatória a todas as instituições. Além disso, a autarquia afirmou que tem o potencial para aumentar a eficiência, diminuir os custos dos procedimentos de cobrança e reduzir a inadimplência. “A redução de custos é esperada, pois a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta”, afirmou o BC em nota.
Condor, o marco inédito da computação quântica
A IBM, desenvolvedora de hardwares e softwares, anunciou um novo processador de 1.000 qubits, avanço que representa um marco inédito para a computação quântica, além de uma vantagem em relação a outros players que também estão correndo para desenvolver máquinas quânticas, como Microsoft e Google. De acordo com a companhia, o processador Condor tem 1.121 qubits funcionais, primeiro do mundo com esse número. O novo marco da IBM demonstra o avanço da empresa na área: em 2021, foi apresentado um chip de 127 qubits e, em 2022, foi apresentado um chip com 433 qubits, ambos considerados revolucionários para a área na época.
Gemini, a super IA do Google
O Google lançou o que acredita ser a inteligência artificial mais eficiente já desenvolvida pela empresa. Chamada Gemini, a tecnologia vai estar disponível no Bard, chatbot que rivaliza com o ChatGPT, e funciona como um modelo de fundação, ou seja, uma IA que pode receber comandos e produzir respostas em diversos formatos, como fotos, áudio, texto e expressões matemáticas, de uma forma mais abrangente e maior capacidade do que um modelo de linguagem ampla (LLM, na sigla em inglês), como o GPT-4, da OpenAI, por exemplo. “Essa nova era representa um dos maiores esforços científicos e de engenharia que já realizamos como empresa”, afirmou Sundar Pichai, presidente da Alphabet.
A maçã que vale trilhões
A Apple ultrapassou novamente os US$ 3 trilhões em valor de mercado. A empresa segue caminho para terminar o ano como a mais valiosa do mundo pela quinta vez consecutiva – dentro de tecnologia, já que a petroleira saudita Aramco tem valor de mercado de US$ 8 trilhões. Na segunda-feira (11), ação da Apple era vendida a US$ 193,18. Ao todo, as ações da Apple subiram 49% ao longo de 2023. Ainda assim, a companhia teve desempenho inferior em relação ao de outras seis big techs: Alphabet, Amazon, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla, que registraram ganhos percentuais maiores.