Xiaomi: dos celulares aos carros elétricos
Por Victoria Ribeiro
Tem tudo para ser a mais revolucionária notícia da tecnologia da temporada. A Xiaomi vai mergulhar no universo dos veículos elétricos (EVs). A companhia chinesa, uma das cinco maiores do mundo em vendas de celulares, apresentou os modelos SU7 e SU7 Max — este atinge de 0 a 100km/h em 2,78 segundos e tem velocidade máxima de 265 km/h. “Entre 15 e 20 anos a Xiaomi pretende se tornar uma das cinco maiores montadoras globais”, afirmou Lei Jun, fundador e CEO da companhia criada em 2010 e que tem valor de mercado de US$ 360 bilhões.
A Xiaomi vai basear sua produção em cinco pilares, todos com tecnologias proprietárias.
1) Motor: do sistema de resfriamento ao circuito de óleo, pretende rivalizar com o desempenho dos grandes V8 e V6 a combustão.
2) Bateria: ela é menor, mais leve e mais potente, diminuindo o tempo de recarga e levando a autonomia a até 800km.
3) Xiaomi Die-Casting, o sistema de produção do carro em si — a empresa desenvolveu o próprio material de fundição, de alta resistência e alta resiliência.
4) Condução autônoma: promete alcance de reconhecimento de 5cm a 250m, o que é decisivo em situações urbanas e de estrada.
5) Smart Cabin: uma arquitetura de interação ‘centrada no ser humano’ que permitirá experiência semelhante à dos tablets, sem a necessidade de uma curva de aprendizagem.
Em suma, a chinesa atuará em toda a cadeia. “Nosso objetivo é fazer um carro dos sonhos tão bom quanto os da Porsche e da Tesla”, disse Lei Jun. O preço não foi fornecido e o lançamento deve o correr no ano que vem.
Microsoft: IA nos teclados
Marcando mais um movimento rumo à incorporação da inteligência artificial (IA), a Microsoft anunciou uma nova tecla dedicada à tecnologia no teclado Windows. A adição é a primeira mudança significativa da companhia em seus dispositivos periféricos, que há quase três décadas seguem sem alterações. A tecla ficará responsável por acionar o serviço Copilot, assistente de IA generativa capaz de combinar dados e executar funções nos principais softwares da empresa. Os computadores e notebooks com Windows 11 já virão com o novo botão, que é apenas uma parte do compromisso da companhia de integrar a IA ao sistema operacional e ao hardware dos computadores, “tornando 2024 o ano do computador com IA”, disse a Microsft.
Elon Musk: mais polêmica
No fim de semana, a notícia foi veiculada pelo tradicionalíssimo The Wall Street Journal (WSJ). Dizia que executivos e membros do Conselho de Administração de empresas de Elon Musk, como Tesla e SpaceX, estariam preocupados com o uso de drogas por parte do bilionário. Um cardápio que incluiria de maconha a ecstasy. Na segunda-feira (8), Musk disse que nada foi localizado em seu corpo durante três anos de testes exigidos pela Nasa — isso ocorreu depois que o bilionário fumou maconha durante entrevista ao podcast de Joe Rogan, em setembro de 2018. “Depois daquela tragada com Rogan, concordei, a pedido da Nasa, em fazer três anos de testes aleatórios”, escreveu Musk no X (ex-Twitter). “Nem mesmo vestígios de drogas ou álcool foram encontrados.” Musk disse que a reportagem do WSJ “não serve para forrar uma gaiola de papagaio [e encerrou a postagem com um emoji de cocô]”.
Samsung: o fim do trabalho humano até 2030
Segundo relatório recente, a Samsung planeja eliminar o uso de trabalhadores humanos em suas linhas de produção de semicondutores até 2030. A empresa está atualmente empenhada no desenvolvimento do Smart Sensing System, projetado para transformar o funcionamento das fundições com a meta de atingir a completa automatização de suas fábricas até o final da década. Esse processo de transição envolve a implementação de soluções de IoT e automação, impulsionadas por IA e o primeiro passo consiste na instalação de um sólido sistema de monitoramento e sensores de visão computacional.